Percorrer por autor "Rocha, Ana Karina Calmon de Oliveira"
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Item Construção e disputas do campo Museologia no Brasil : os fóruns nordestinos 1988 - 1996(2020) Rocha, Ana Karina Calmon de Oliveira; Teixeira, Maria das Graças de Souza, orient.Entre os anos de 1988 e 1996 ocorreram os Fóruns Nordestinos de Museologia. Esse movimento de irrupção, que denuncia o rompimento com a museologia praticada por parte do Sudeste do país produziu Manifestos e uma gama de documentos que registram a memória de oito encontros nordestinos de Museologia. Através deles, foi possível investigar de que modo aconteceram/acontecem as relações de asserção e reconhecimento entre o Nordeste e o Sudeste na construção sociológica do campo Museologia no Brasil. Por meio do uso da análise do discurso como recurso metodológico, problematizei o campo museológico brasileiro, suas narrativas, bem como investiguei a produção e participação dos agentes nordestinos na construção do campo científico e cultural do Brasil. A hipótese, que se confirmou, foi que, na luta pelo capital científico houve ações que invisibilizaram a importância das realizações do Nordeste que culminaram no apagamento dos trabalhos da UFBA, da FUNDAJ e demais instituições museais do Nordeste na consolidação do campo.Item A institucionalização da Museologia no Brasil : a inversão periferia-centro na disputa pelo controle do campo científico(Lusofona University, 2023) Rocha, Ana Karina Calmon de Oliveira; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e AdministraçãoNo Brasil, a institucionalização do campo da Museologia se deu através da criação dos Cursos na área – um na região Nordeste, na Universidade Federal da Bahia/UFBA e dois na região Sudeste, na Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro/UNIRIO e o outro na Fundação Escola Livre de Sociologia de São Paulo/Fesp. Esse campo, composto por agentes em disputa, será investigado neste artigo através de análises sociológicas para, compreendendo seu funcionamento, indagar com congruência os usos das ferramentas utilizadas pelos agentes entre as décadas de 1960 e 1980. Compreender a forma particular que essa lógica assume faz-se especialmente necessário na percepção da constituição do campo Museologia no Brasil, enquanto categoria analítica, visto que é importante considerar as relações de força simbólica existentes nesse espaço no seu momento de constituição. Os profissionais atrelados a cada uma das Escolas problematizaram e desenvolveram, a partir dos estatutos epistemológicos específicos, práticas e concepções teóricas veiculadas ao trabalho técnico em museus, bem como à Museologia e tais perspectivas reverberam no campo até hoje. Palavras-chave: Campo científico; Museologia no Brasil; Colonialismo interno; Cursos de Museologia.