Percorrer por autor "Rosa, Sara Sofia Paulista Silva da"
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Item Estudo da atividade antioxidante e anti-tumoral dos compostos diterpénicos parviflorona d e 7α-acetoxi-6β-hidroxiroileanona(2014) Rosa, Sara Sofia Paulista Silva da; Fernandes, Ana Sofia, orient.Os produtos naturais são compostos utilizados no desenvolvimento e conceção de inúmeros produtos farmacêuticos sendo uma fonte de inspiração na maioria dos fármacos hoje em dia aprovados. Neste trabalho experimental, foram avaliadas a atividade antioxidante e anti-tumoral de dois compostos diterpénicos, Parviflorona D e 7α-acetoxi-6β-hidroxiroileanona. A nível da atividade antioxidante, realizaram-se três ensaios. Primeiro foi avaliada a capacidade de eliminação do radical DPPH, no qual se verificou que a Parviflorona D era muito mais ativa que a 7α-acetoxi-6β-hidroxiroileanona, possuindo portanto uma atividade antioxidante mais notória. No segundo ensaio foi avaliada a capacidade de degradação do peróxido de hidrogénio. Foi testada a Parviflorona D, a qual se verificou que não exercia efeito a este nível. O último ensaio foi realizado utilizando técnicas de eletroforese e teve como objetivo avaliar a capacidade da Parviflorona D para proteger o DNA de lesões oxidativas. Verificou-se que a Parviflorona D exerce efeito neste âmbito, o que poderá ser vantajoso a nível da sua atividade antioxidante. Numa segunda parte foi avaliada a capacidade anti-tumoral dos mesmos compostos, utilizando um modelo in vitro com células de cancro da mama humanas MDA-MB-231. Através da técnica de Cristal Violeta, realizaram-se curvas de citotoxicidade nas quais se verificou que a Parviflorona D era mais ativa que a 7α-acetoxi-6β-hidroxiroileanona e, como tal, foi selecionada para a realização de outros estudos. Nesta sequência, foram então realizados ensaios que avaliaram a sua ação ao nível da migração e invasão celular. Os resultados obtidos sugerem que a Parviflorona D exerce efeito significativo ao nível destes dois processos. Procedeu-se ainda ao estudo do efeito deste composto, quando utilizado em conjunto com Doxorrubicina, que poderia ser vantajoso para co-tratamentos. No entanto, verificou-se que a Parviflorona D não exercia efeito sinergista quando em conjunto com este anti-tumoral. Neste âmbito foi ainda avaliado se a atividade anti-tumoral da Parviflorona D era devida ao ataque às ligações fosfodiéster do DNA. Após a realização de um ensaio utilizando o plasmídeo PuC18, verificou-se que a forma superenrolada do DNA se mantinha após exposição à Parviflorona D, o que significa que a sua atividade anti-tumoral não poderá ser explicada por este mecanismo. Assim, a importância deste trabalho concentra-se essencialmente no estudo de duas vertentes diferentes destes dois compostos naturais, cuja ação poderá ser vantajosa em tratamentos futuros no cancro de mama.Item Propriedades antioxidantes in vitro dos diterpenos Parviflorona D e 7α-acetoxi-6β- hidroxiroileanona(Edições Universitárias Lusófonas, 2015) Rosa, Sara Sofia Paulista Silva da; Correia, V.; Ribeiro, I.; Rijo, Patrícia; Simões, M. F.; Saraiva, N.; Fernandes, Ana SofiaO envolvimento do stress oxidativo em diversos fenómenos patológicos e toxicológicos justifica a procura de novos antioxidantes. As plantas do género Plectranthus, contêm componentes bioativos, incluindo compostos antioxidantes. Neste trabalho, avaliou-se a atividade antioxidante de dois diterpenos extraídos de plantas deste género, a Parviflorona D (ParvD) e 7α-acetoxi-6β-hidroxiroileanona (Roy). Inicialmente utilizou-se o ensaio do DPPH para avaliar a capacidade redutora destes compostos. A ParvD revelou uma atividade antioxidante muito superior à da Roy, pelo que foi selecionada para estudos mais detalhados. A capacidade da ParvD para degradar H2O2 foi avaliada, mas não se encontrou atividade a este nível. Para avaliar se a ParvD consegue proteger o ADN de quebras induzidas por espécies rectivas de oxigénio (ROS - Reactive Oxygen Species), realizou-se o ensaio de clivagem de ADN plasmídico. O tratamento com H2O2+Fe(II) alterou a conformação do ADN plasmídico. Pelo contrário, o ADN tratado com ParvD+H2O2+Fe(II) manteve a estrutura superenrolada, o que sugere que a ParvD protege o ADN de lesões oxidativas. Estes resultados demonstram que a ParvD tem atividade antioxidante. Estão planeados trabalhos futuros para caracterizar a atividade antioxidante e o efeito protetor do ADN em modelos celulares, de modo a validar os resultados encontrados nestes estudos in vitro.