Percorrer por autor "Russo, Allison Tadeu Pereira"
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Item O efeito do treino de força crónico com restrição de fluxo sanguíneo nos parâmetros hemodinâmicos em adultos saudáveis(2022) Russo, Allison Tadeu Pereira; Bohn, Lucimere, orient,Introdução: O treino resistido (TR) com restrição do fluxo sanguíneo (RFS) significa a realização de exercícios de força com diminuição do fluxo sanguíneo arterial para os músculos ativos. A diminuição do sangue arterial disponível para os músculos ativos impede que a intensidade e o volume do exercício sejam tão altos em comparação com o treino resistido sem RFS. As respostas hemodinâmicas ao TR-RFS parecem causar contração muscular com baixo fluxo sanguíneo, elevando o estresse metabólico, diminuindo o retorno venoso, exacerbando a atividade simpática e aumentando a resistência vascular periférica, que juntos aumentam agudamente a tensão arterial e a frequência cardíaca. No entanto, os efeitos hemodinâmicos crónicos do TR-RFS e sua comparabilidade com o treino resistido sem RFS e mesmo em comparação com grupos sem treino, ainda são escassos e precisam ser investigados. Objetivos: O objetivo desta revisão sistemática com meta-análise da literatura revisada por pares foi examinar os efeitos crónicos do TR-RFS na tensão arterial em adultos aparentemente saudáveis (PROSPERO: Registro: CRD42022339510). Metodologia: Foi realizada uma busca bibliográfica nas bases de dados PubMed, Sports Discus, Scielo e Web of Science. Dois revisores independentes extraíram as características do estudo e as medidas de tensão arterial. Foram avaliados o risco de viés através da Risk of Bias [ferramenta da Cochrane para ensaios clínicos randomizados (RoB-2)] e a certeza da evidência [através da escala Grading of Recommendations, Assessment, Development, and Evaluation (GRADE)]. Um total de oito estudos preencheram os critérios de inclusão para tensão arterial sistólica (TAS), diastólica (TAD) e média (TAM). Resultados: Em relação à comparação TR-RFS versus não exercício, não foram observadas diferenças significativas a favor do grupo exercício (p>0,05). No entanto, quando comparado ao treino de força sem RFS, o TR-RFS promoveu melhorias adicionais na TAD (-3,35; IC 95% -6,00 a -0,71; I2 = 14%; z = -2,48, p = 0,01), e também na TAM (-3,96; IC 95% -7,94 a 0,02; I2 = 43%; z = -1,95, p = 0,05). Conclusão: Os resultados indicam que o TR-RFS pode promover uma diminuição na TAD, mas a falta de dados sobre este tópico torna qualquer conclusão especulativa. Futuras pesquisas sobre este tópico são garantidas