Percorrer por autor "Santos, Ana Lúcia Felix dos, orient."
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Item A função do gestor escolar e a construção de competências profissionais de gestão: uma análise no âmbito da educação municipal da cidade de Manaus(2013) Bastos, James Franck Fonseca; Santos, Ana Lúcia Felix dos, orient.Esse estudo se insere entre os que debatem a gestão escolar democrática, especialmente no que se refere à atuação do gestor escolar. Sua preocupação central consistiu em avaliar em que medida a formação acadêmica do gestor escolar afeta a qualidade de suas competências postas em ação no âmbito da educação municipal da cidade de Manaus, Amazonas, Brasil. Tomou a gestão democrática como uma prática prevista na Constituição Federal e na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, exigindo na sua materialização relações de participação, corresponsabilidade e compromisso social com a educação. No caso brasileiro, as políticas educacionais em ação vêm auferindo aos gestores escolares um papel cada vez mais importante nos sistemas de ensino, o que coloca as competências profissionais de gestão em evidência nesse cenário. Nesse estudo o conceito de competência está ligado à ideia de construção de uma gestão democrática de escola, mas também se ancora em três dimensões interdependentes: conhecimentos, habilidades e atitudes (Durand, 1998; Tejada, 1999; Daólio, 2007). A pesquisa foi conduzida com 90 gestores vinculados à Secretaria Municipal de Educação (SEMED). Procedeu-se à aplicação de um questionário validado e adaptado aos gestores da rede pública de ensino. No que se refere à análise dos dados optouse pelo método científico quantitativo, mas sem desconsiderar as contribuições dos métodos qualitativos. Os resultados demonstraram que dentro da esfera municipal governamental, convivem duas concepções antagônicas de gestão educacional provenientes de diferentes matrizes teóricas: uma de caráter gerencial e outra que sinaliza a aspiração da comunidade educativa por uma escola mais autônoma e de qualidade, pautada por princípios democráticos de gestão. Tal fato inviabiliza afirmar a existência de um modelo único de gestão. Assim, sugere-se um espaço para a discussão da intenção curricular esboçado pelas agências formadoras, bem como a ampliação de programas de formação e capacitação, para uma possível implantação de um processo democrática de gestão escolar, conforme prevê nossa legislação nacional.