Percorrer por autor "Sousa, Nuno Miguel Cunha de"
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Item Os estudantes universitários e o consumo de substâncias psicoativas(2014) Sousa, Nuno Miguel Cunha de; Souto, Maria Teresa Soares, orient.O consumo de álcool e de outras substâncias psicoativas está cada vez mais patente entre a população universitária (ESPAD 2011). O objetivo do presente trabalho consiste em identificar a prevalência de consumo e quais os motivos associados ao consumo de bebidas alcoólicas e outras substâncias psicoativas, nos estudantes universitários do primeiro ciclo de estudos da Universidade Lusófona do Porto (ULP). Neste estudo participaram cento e noventa e seis (196) estudantes universitários, de diferentes nacionalidades, sendo 52,55% do género feminino e 47,45% do género masculino com a média de idades de 24,27 ano, os quais responderam ao inquérito desenvolvido no âmbito do presente estudo, que permitiu avaliar vários tipos de questões relacionadas com a experiência de consumo de substâncias psicoativas. Os resultados revelaram que 60,20% dos inquiridos já experimentaram algum tipo de droga e que a principal droga utilizada para a primeira experiência, foi o álcool (63,56%), seguido da cannabis (31,36%). No domínio do contexto universitário verificou-se ainda que a primeira experiência teve lugar maioritariamente ainda na frequência escolar (62,71%). Dos cento e dezoito (118) inquiridos que referiram ter já experimentado algum tipo de drogas, 53,39% consome drogas ainda hoje. Foi, também, verificada a existência de consumos de cannabis e de álcool (47,62% e 46,03% respetivamente), sendo estas drogas consumidas semanal e diariamente (58,73% e 31,75%). O prazer (23,81%) e a diversão (20,63%) são os principais motivos apontados para esse consumo. Verificou-se que apenas um terço dos inquiridos suspendeu, pelo menos uma vez, o consumo de drogas (33,33%). Estes valores são preocupantes até porque tendo sido referidas pelos participantes situações que colocaram em risco a vida dos estudantes (12,70%), maioritariamente, as respostas confirmam que a cessação do consumo não é equacionada (60,32%).