Percorrer por autor "Varine, Hugues de"
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Item O novo museu das gentes brasileiras : criação, reconhecimento e sustentabilidade dos processos museológicos comunitários(Lusofona University, 2007) Priosti, Odalice Miranda; Varine, Hugues de; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e AdministraçãoAbordam-se questões teóricas e práticas inerentes aos processos museológicos de claro perfil comunitário, onde os museus podem ser entendidos como criações autênticas de comunidades, no seu trabalho de construção e sustentação de sua memória social. No contexto do panorama diversificado das museologias sociais , comunitárias, territoriais e ecomuseologia na contemporaneidade, propõe-se a profissionalização de responsáveis por museus locais, ecomuseus e museus comunitários pela oferta de capacitação em cursos ou oficinas e a inclusão gradativa da Museologia Comunitária nas graduações, especializações e cursos de extensão , apostando no jogo da formação e da qualificação das comunidades que desejam gerir seus museus e assim “ agarrar a mudança”.Item Quelques idées sur le musée comme institution politique(Lusofona University, 2007) Varine, Hugues de; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e AdministraçãoIl n'y a rien de plus politique que la volonté de jouer un rôle dans le changement des sociétés, des techniques, des cultures, des économies, des relations internationales, des modes de développement. C'est même une idée subversive, qui ne plaît pas toujours aux politiciens et aux technocrates.Item Respostas de Hugues de Varine às perguntas de Mário Chagas(Edições Universitárias Lusófonas, 1996) Chagas, Mário de Souza; Varine, Hugues de; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e Administração1. Como se deu a sua aproximação com as questões museológicas? No começo dos anos 50, um tio (irmão do meu pai) me fez encontrar um arquivista conhecido que me persuadiu a me preparar para o concurso vestibular à Escola do Louvre, dizendo-me que era muito difícil e permitia uma carreira muito interessante. Nesse momento, eu terminava uma licenciatura em História na Universidade de Paris e não sabia qual orientação profissional tomar. Preparei-me, então, para a Escola do Louvre, fui aprovado (o concurso era, na realidade, muito fácil...) e cursei três anos de formação em vista de uma carreira nos museus. Mas a Escola do Louvre formava essencialmente em História da Arte e, no meu caso, em arqueologia (oriental) e não em museologia ou museografia. Tive somente em três anos duas horas de aulas sobre a legislação francesa dos museus, duas horas sobre diferentes tipos de tipos de vitrinas e duas horas de trabalhos práticos sobre segurança contra incêndio. O resto do tempo era gasto em reconhecer obras de arte através de slides em preto e branco (à excepção da arte egípcia que eram a cores) e em visitar as salas dos museus nacionais (22 horas por semana 8 meses por ano durante 3 anos, uma overdose). Fiz também voluntariamente um estágio de Verão de 3 semanas num museu próximo à minha casa (em Autun) para classificar uma colecção de vasos pré-históricos, porém sem nenhum guia: fiz então uma péssima classificação. Terminei em 1958 meus 3 anos de Escola do Louvre, mas me recusei a fazer a tese final, pois tinha a impressão de não ter aprendido nada e não queria, sobretudo, trabalhar nos museus!