Percorrer por autor "Vieira, Nuno Miguel Cardoso, orient."
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Item Da etnomatemática à matemática : aplicações dos saberes e saberes fazer dos povos Mucubais e Himbas do sul de Angola-Namibe(2019) Lúcio, Alfredo Capitango de; Vieira, Nuno Miguel Cardoso, orient.A presente investigação centra-se no estudo da Etnomatemática dos subgrupos Mucubais e Himbas, do Sul de Angola-Nmaibe, na área dos saberes e saberes-fazer ligados à contagem e à geometria em artefactos como o eholo, batuque, construção de casas de pau a pique, bem como o jogo de owela. O objetivo deste trabalho consiste em mobilizar os elementos, na cultura dos povos Mucubais e Himbas, que se identificam como conhecimentos matemáticos, partindo da questão de investigação: que conhecimentos matemáticos são mobilizados pelos povos Mucubais e Himbas nos seus modos de vida? O estudo segue uma abordagem qualitativa, em que a descrição e interpretação pactuam juntas em vários momentos, tornando visível o alcance dos objetivos preconizados e a relação entre as descobertas efetuadas durante a fase de investigação, bem como a bibliografia eleita. Foi possível colocar em prática essa investigação observando os saberes dos povos da região sul de Angola-Namibe, no sentido de abordar os aspectos Etnomatemáticos daí se notabilizaram. Os resultados da pesquisa mostraram que desenvolvem práticas matemáticas que valorizam os aspectos culturais dos povos. Os resultados evidenciam perspectiva Pedagógica da Etnomatemática no seio da cultura e a importância do currículo trivium no quotidiano destes povos.Item O ensino da origem e evolução da vida : concepções de ciência e de religião de professores e alunos no ensino médio e superior(2022) Melo, Júlio de Fatimo Rodrigues de; Vieira, Nuno Miguel Cardoso, orient.Embora bem estabelecida cientificamente, a teoria da evolução de Charles Darwin ainda é vista como assunto controverso entre os profissionais da educação e estudantes. Esse assunto já originou processos nos tribunais dos Estados Unidos, mas o problema não está restrito a esse país, pesquisas sinalizam a dificuldade de estudantes e professores em assimilar conceitos evolutivos em diversas partes do globo. O presente trabalho objetiva compreender como as crenças epistemológicas de professores e estudantes interferem no processo de ensino e aprendizagem das teorias sobre a origem e evolução da vida. A motivação que conduziu o autor na direção de tentar clarificar o porquê das dificuldades encontradas para ensinar esses paradigmas, foi sua experiência de 30 anos como professor de Biologia. Observava, entre os alunos, basicamente duas posturas: uma de reflexão e surpresa, e outra acética, tensa e conflituosa quanto à abordagem científica desse assunto. A metodologia para o desenvolvimento do presente trabalho foi dividida em três etapas: a primeira é caracterizada como exploratória, na qual se busca conhecimento sobre o ensino dessa temática em diversos países do Ocidente, principalmente naqueles onde predomina o cristianismo. Foi realizado uma revisão de trabalhos que abordam os temas origem e evolução da vida. Na segunda etapa, foi feita uma reflexão sobre a natureza da Ciência e o letramento científico. No campo empírico, a metodologia utilizada foi do tipo qualitativa, centrada num estudo coletivo de caso. Na terceira etapa, o foco foi baseado em inquéritos com professores e estudantes, com a finalidade de perceber o ensino desse tema no Brasil. Também foram realizadas uma série de questionamentos com esse público sobre suas crenças epistemológicas e a relação com o processo de ensino e aprendizagem da temática, um tipo apropriado de metodologia para o objeto empírico do nosso interesse. Concluímos que concepções errôneas sobre a natureza da Ciência e sobre a teoria da evolução estariam dificultando o ensino, juntamente com influências religiosas e extremismo de questões científicas ou religiosas.