International Journal of Film and Media Arts
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Percorrer International Journal of Film and Media Arts por assunto "AESTHETICS"
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Item Poetics of seriality : socialist architecture in eastern european animation(Lusofona University, 2021) Rogoff, Jana; Escola de Comunicação, Arquitetura, Artes e Tecnologias da InformaçãoThis article reflects on the ways in which animation critically engages with the transformation of city spaces and hence with politics of space more generally. Works of Polish and Czechoslovak animators, namely Hieronim Neumann, Zbigniew Rybcziński, Jiří Barta, and Zdeněk Smetana, serve as examples of animated films that address the phenomenon of urban development in the former Eastern Bloc. Through these examples, I examine how the dominant model of architecture between 1950 and 1990— the prefabricated concrete housing project—figured in cinematic narratives of the pre-digital era. Animation engaged with the transformation of city spaces on multiple levels: in terms of aesthetics (designs, interiors, surfaces), production modes (seriality, compression, simultaneity), and sociopolitical issues. Understanding what we might today call “serial aesthetics” alongside the social concerns that these works of animation raised provides us with a valuable historical perspective on the medium as a platform for negotiating the boundaries and overlaps between public, personal, and political spaces.Item Techno-animism or the magical existence of technical objects = Tecno-animismo ou a existência mágica de objetos técnicos(Lusofona University, 2021) Fernandes, Manuel Luís Bogalheiro da Rocha; Escola de Comunicação, Arquitetura, Artes e Tecnologias da InformaçãoSe, por um lado, a noção clássica de artefacto pressupõe objetos inertes e uma confiabilidade entre o usuário e os usos que podem ser extraídos dos objetos, por outro lado, reconhece-se a suspeita de que os objectos técnicos e os seus esquemas operatórios, as máquinas e as suas soluções “artificiais”, encerram em si um carácter inautêntico e adulterador, como se de uma potência própria de astúcia e de engano se tratasse, capaz de, no limite, se emancipar e se processar de forma autónoma, independentemente dos usos e das apreensões que os humanos, seus operadores, possam fazer. O imaginário ocidental da técnica ter-se-á assim constituído sob pressupostos que, a par das leis formais da mecânica ou da matematicidade fria que governa qualquer gramática de códigos, projectaram uma dimensão mágica e especulativa naquilo que de artificial permite manipular a produtividade original da natureza. Com o surgimento das tecnologias digitais e a informatização geral dos artefactos, essa dimensão adquiriu forma naquilo que Philip K. Dick considerou a tendência do tecno-animismo e que, mais tarde, seria materialmente concretizada pela computação ubíqua e pela internet das coisas na era do chamado capitalismo cognitivo. Neste artigo, procuramos abordar o tecno-animismo como uma estética especulativa que, ao projectar uma vida própria nos objectos técnicos, lhes inscreve uma alteridade e uma estranheza que potencia perspectivas para além dos usos e relações habituais que se dão por garantidas e que escondem os objectos, assim como para além das estratégias políticas ou comerciais que os mobilizam. Encantar objetos técnicos é, por um lado, criar uma possibilidade para os suspender dos seus fluxos instrumentais e, por outro, instalar um realismo mágico ou problemático que perturba as articulações de uma realidade mera e exclusivamente humana.