Mestrado Integrado em Arquitetura
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Percorrer Mestrado Integrado em Arquitetura por assunto "AÇORES"
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Item Caminhar: (re)descobrir a ruína na paisagem açoriana(2017) Bulhões, Carolina Moniz; Santos, Eliana Pereira Sousa, orient.O ato de caminhar, desde sempre foi modificador da paisagem. É este o âmago filosófico da presente dissertação, que irá interligar a deambulação a uma prática artística exploratória, acerca do objeto de estudo, nesse caso a ruína açoriana. A errância será assim entendida como uma ferramenta capaz de desvendar novos modos de olhar o espaço e a paisagem. A introdução à temática abrange bases teóricas sustentadas em conceitos como o caminhar, identidade e memória, que servirão de fio condutor para contextualizar e suportar o lado prático da investigação. Num espaço geográfico peculiar como os Açores, a ruína, um fragmento de arquitetura, permite que o passado seja compartilhado no presente. A noção do tempo que a ruína sugere (antes, durante e depois), a melancolia que transmite na sua contemplação, o carácter expectável e cénico da mesma são reflexões a ter de modo a salvaguardar a sua memória para gerações futuras e perceber de que forma o arquiteto pode intervir na revitalização das mesmas. É a partir da prática do geocaching, considerado a caça ao tesouro do século XXI que se procura mostrar as potencialidades desta atividade lúdica relacionando-a com a (re)descoberta das ruínas disseminadas pela paisagem micaelense.Item As cidades património cultural da humanidade : visão estratégica de revitalização de Angra do Heroísmo(2017) Valadão, Catarina; Faria, Carlos Vieira de, orient.Ao longo dos séculos, as cidades têm sido polos de mudanças drásticas. Com a passagem entre as diversas modernidades, os centros urbanos foram obrigados a extrapolar os seus limites e alterar os seus modos de gestão e a própria economia. Com a entrada da terceira modernidade dá-se início à polinucleação e a necessidade de adaptação às novas tecnologias da informação e da comunicação torna-se imperativa mesmo nos centros históricos, bem como a implementação de políticas de gestão territorial – municipais e intermunicipais. No caso de Angra do Heroísmo, a primeira cidade no nosso país a ter a classificação de Património Cultural da Humanidade por parte da UNESCO, após o sismo de 1980, a sua expansão para a periferia e a desconexão com a baía são dois fatores que contribuem para o seu abandono populacional. Deste modo torna-se necessário rever a ligação do Centro Histórico com a frente marítima, aplicando políticas de gestão territorial que contribuam para a regeneração urbana e para a revitalização e valorização do património, trabalhando todos os espaços como um só e atraindo a população e o turismo. Só através de uma adaptação constante, rápida e precisa sobre os novos paradigmas será possível encarar e acompanhar os modelos económicos globais e a evolução das cidades. Estes fatores, realçando a insularidade da ilha, fazem sentido integrados numa base de planeamento sustentável e que vá além dos limites do município levando a um pensamento global de desenvolvimento da própria Região Autónoma dos Açores.