AD AETERNUM – Revista de Teologia Vol. 1 N.º 3 (2022)
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Percorrer AD AETERNUM – Revista de Teologia Vol. 1 N.º 3 (2022) por assunto "CRISTIANISMO"
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Item O cristão e as violências sociais e econômicas(Edições Universitárias Lusófonas, 2022) Veliq, Fabrício; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e AdministraçãoA presente comunicação tem o intuito de apresentar em linhas gerais o papel do cristão frente às questões de violências sociais e econômicas. Nesse percurso, apresentamos uma breve tipologia da violência, conforme definido pela OMS. A seguir, apresentamos o aumento do número de homicídios no Brasil, bem como dados sobre a intolerância religiosa no país. Num terceiro momento, abordamos a questão da violência econômica, tomando por base o capitalismo de base neoliberal. Finalizamos com uma reflexão acerca do papel do cristão diante do mundo contemporâneo.Item Deus é violento? : Estudo de casos da violência no Antigo e Novo Testamento(Edições Universitárias Lusófonas, 2022) Zorzo, Rudinei; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e AdministraçãoO presente artigo tem como objetivo abordar o tema da violência. Busca-se mostrar o tema da violência no Antigo e Novo Testamento, ressaltando a violência de Caim como um marco na História da Salvação. A violência com a pergunta de Deus a Caim, onde está teu irmão? Analisando a violência no Antigo e Novo Testamento e alguns casos específicos. Como subdivisão primeira estudar-se-á, a violência no Antigo Testamento, primeiramente a violência de Caim e depois a violência de Davi; como subdivisão segunda à violência no Novo Testamento com o caso de violência contra Malco. Como subdivisão terceira, apresentar-se-á a violência e sua questão e implicação social. Diante da sociedade pós-moderna não se pode cruzar os braços e deixar tudo como está. Deus está do lado de seu povo simples que cotidianamente sofre com a violência. A Religião e principalmente a Ciência da Religião deve saber dar uma resposta a esse tempo.Item O papel da mulher na história : uma perspectiva cristã(Edições Universitárias Lusófonas, 2022) Fluck, Marlon Ronald; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e AdministraçãoEste ensaio procura interpretar o papel desempenhado pela mulher no decorrer da história da humanidade a partir de uma perspectiva cristã. O método utilizado entende que a postura cristã deve ser entendida dentro do contexto da época. Por isto, o autor descreve primeiramente as manifestações de filósofos gregos, dos pensadores romanos por meio do Direito Romano e da proposta religiosa do Mitraísmo, do Gnosticismo e do Montanismo, duas correntes religiosas heterodoxas com relação ao Cristianismo. Abordando especificamente as práticas cristãs, o artigo mostra a acomodação vivenciada com relação à cultura do contexto. Para fora do universo de influência greco-romana, as mulheres desempenharam papel central na expansão do Cristianismo, o que é exemplificado com a experiência franco-sálica. São mencionadas várias experiências históricas em que as mulheres se destacaram em tarefas acadêmicas até se chegar ao período das assim chamadas “doutoras da igreja”, nos séculos XII e XIII. A Renascença é apontada como período em que a mulher retornou à atuação somente voltada para o âmbito doméstico. Somente no século XVII vão começar a surgir esparsas mostras da possibilidade da igualdade .Concluindo seu estudo, o autor apresenta desafios para os movimentos evangélicos brasileiros e portugueses, tanto no campo da prática de uma ética relacionada à mulher, como também no que respeita às práticas históricas que mereceriam ser aprofundadas.Item A violência nos escritos bíblicos : em torno do hérem deuteronomista(Edições Universitárias Lusófonas, 2022) Pinto, Porfírio José dos Santos; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e AdministraçãoA Bíblia, nomeadamente o Antigo Testamento, tem textos de uma violência insuportável. Já na Antiguidade, Marcião não queria nada com o Deus veterotestamentário, que ordenava a Abraão que matasse o seu próprio filho, ou aos israelitas que exterminassem os cananeus ou os amalecitas. O Abbé Pierre, há trinta anos atrás, referia-se às conquistas de Josué como o “primeiro genocídio”. Se entendermos essas narrativas como textos históricos, então, temos de concordar que a Bíblia é “um manual de maus costumes” (José Saramago). Todavia, hoje, temos cada vez mais consciência de estar perante textos de propaganda, textos retóricos ao serviço de uma ideologia, em confronto com outras, e é através desse conjunto heterogéneo que Deus “fala”.