Revista Temas Sociais, Nº. 1 (2021)
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Percorrer Revista Temas Sociais, Nº. 1 (2021) por assunto "ASSISTENTES SOCIAIS"
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Item Os direitos na relação de cuidado com pessoas idosas em contexto de lar(Edições Universitárias Lusófonas, 2021) Elvas, Sandra Patrícia Custódio Baptista; Instituto de Serviço SocialOs assistentes sociais no desenvolvimento da relação de cuidado com pessoas idosas integradas em lar, têm como objetivo o bem-estar, a dignidade e os direitos. Esta relação de cuidado transporta para valores e princípios éticos, na garantia efetiva da dignidade e direitos das pessoas idosas. O presente artigo, trata da relação de cuidado desenvolvida pelos assistentes socias com pessoas idosas integradas em lar, numa abordagem qualitativa, através de pesquisa documental, de modo a ampliar o debate sobre o desenvolvimento da relação de cuidado, partindo da ética, da dignidade e dos direitos das pessoas idosas integradas em lar. Toda a relação de cuidado deve desenvolver-se assente em valores éticos, na autodeterminação, no poder de decisão, na individualização, na dignidade e no respeito. Através desta atuação desenvolve-se a capacitação, a tomada de decisão livre, a garantia do respeito das convicções, necessidades e privacidade. Os direitos, vontades e gostos das pessoas idosas, ainda são invisíveis na relação de cuidado, pelo que existe a necessidade de serem uma prática efetivaItem Entre a teoria e a prática : visões das assistentes sociais(Edições Universitárias Lusófonas, 2021) Marques, Jacqueline; Carvalho, Kathy Mutschen; Instituto de Serviço SocialHoje, vivemos uma fase de desenvolvimento científico do serviço social, sendo crucial discutir a importância de uma prática que funcione em sintonia com a teoria. Nesse sentido, este estudo pretende compreender as diferentes perspetivas teóricas que enquadram a prática profissional de uma amostra de assistentes sociais portugueses a partir da perspetiva tripartida de Malcolm Payne. Aplicou-se um questionário online, no ano de 2018, a uma amostra de 54 assistentes sociais. Os resultados mostram que a maioria das assistentes sociais se posiciona numa visão individualista-reformista e terapêutica-reflexiva e apenas uma minoria na visão socialista-coletivista ou mistaItem Hospitalização domiciliária em Portugal : um novo campo de actuação do Serviço Social hospitalar(Edições Universitárias Lusófonas, 2021) Ferreira, Fátima Marisol Gonçalves; Instituto de Serviço SocialO presente artigo pretende dar a conhecer práticas da intervenção do serviço social na Unidade de Hospitalização Domiciliária (UHD) do Centro Hospitalar Universitário de Lisboa Central (CHULC), assim como caracterizar os doentes tratados e respostas sociais activadas no âmbito do internamento domiciliário. Trata-se de um estudo de abordagem quantitativa, do tipo descritivo e exploratório. Entre maio de 2019 e Maio de 2020, foram avaliados para admissão na UHD do CHULC, 232 doentes, dos quais 122 foram excluídos por diversos motivos e 110 doentes foram tratados. Dos doentes tratados em domicílio, 28 necessitaram da intervenção do assistente social. Os dados foram recolhidos através da análise dos processos sociais, obtidos pelos registos da actividade do assistente social nos sistemas informáticos SAAS (Sistema de Apoio ao Assistente Social) e Clínico e elaborada uma folha de registo específica para recolha dos seguintes parâmetros: o perfil do utente, motivos de exclusão, diagnóstico social e respostas sociais que foram accionadas. Os resultados desta análise permitem verificar que a intervenção do assistente social na UHD é insubstituível, fundamental e determinante no apoio ao doente e família e na qualidade da prestação dos serviços de saúdeItem A intervenção do serviço social no protelamento da alta do idoso no serviço de urgência : o caso do hospital de São José(Edições Universitárias Lusófonas, 2021) Almeida, Janine Lúcia Rijo de; Ferreira, Paula Isabel Marques; Instituto de Serviço SocialO presente artigo visa analisar o processo de gestão do protelamento de alta dos doentes idosos, no serviço de urgência do Hospital de São José, efectuada pela equipa de serviço social. Foi realizada uma triangulação metodológica suportada na consulta e análise dos processos sociais, entrevistas à equipa multidisciplinar e análise documental. Os objetivos centraram-se na definição do perfil do utente, motivos de protelamento, destino pós-alta e dificuldades inerentes à atividade do serviço de urgência. Destaca-se como resultados os doentes do género feminino, com idade entre os 81-85 anos, tendo como motivos de protelamento decorrentes sobretudo de incapacidade/indisponibilidade da rede de suporte informal e a insuficiência/demora da resposta social formal. Por conseguinte, a gestão do protelamento de alta do idoso é efetuada pela equipa multidisciplinar, destacando-se neste contexto o papel mediador do assistente social neste processoItem A intervenção do/a assistente social com pessoas idosas que residem em estruturas residenciais : um estudo qualitativo a propósito das lógicas de projeto de vida(Edições Universitárias Lusófonas, 2021) Crispim, Ricardo; Instituto de Serviço SocialEsta investigação tem por objetivo analisar a dinâmica do Serviço Social no campo gerontoinstitucional, à luz de uma reflexão sobre as várias expressões do EA e participação, em benefício de projetos de vida para e na velhice. A amostra envolveu cinco assistentes sociais que laboram em Estruturas Residenciais para Pessoas Idosas (ERPI) de cinco ERPI distintas. Os dados foram recolhidos por questionário sociodemográfico e entrevistas em profundidade (semiestruturada) prosseguindo uma abordagem essencialmente qualitativa (análise de conteúdo). Verificou-se nos principais resultados que desenhar projetos de vida para e na velhice em ambientes residenciais revelou de forma consistente estar apoiado, por um lado em padrões e diretrizes institucionalizadas e por outro lado, embora surjam a um ritmo tímido, em abordagens holísticas, abrangentes e multidimensionais. Estes resultados são promissores na forma como analítica e empiricamente se idealizam e concretizam projetos de vida em ERPI baseados nas novas expressões da(s) velhice(s), privilegiando lógicas interativas, integrativas e multidimensionaisItem Reflexões sobre a confidencialidade como ética na prática profissional dos assistentes sociais(Edições Universitárias Lusófonas, 2021) Carvalho, Maria Irene; Teles, Helena; Garcia, Ana Paula; Instituto de Serviço SocialA prática dos assistentes sociais tem-se confrontado com complexos problemas e dilemas éticos, sobretudo no que diz respeito ao princípio da confidencialidade. Sendo o Serviço Social uma profissão das relações sociais e humanas, a confidencialidade é um bem único e insubstituível que tem ganho destaque não só do ponto de vista normativo, mas do ponto de vista ético. Neste artigo, argumentamos que os profissionais asseguram a confidencialidade, promovendo os direitos das pessoas, mas enfrentam alguns desafios na sua prática profissional nem sempre fáceis de superar. Pretende-se refletir sobre o princípio da confidencialidade do ponto de vista normativo ético. Para atingir este objetivo, tomamos como referência as normas e os princípios éticos do código deontológico da Federação Internacional dos Assistentes Sociais, da Associação Internacional de Escolas dos Assistentes sociais e da associação de profissionais de Serviço Social e alguns exemplos práticos que foram revelados na revisão da literaturaItem Ser assistente social : a formação académica em serviço social (Portugal) enquanto elemento estruturante e identitário(Edições Universitárias Lusófonas, 2021) Menezes, Nídia; Instituto de Serviço SocialNo presente artigo pretendemos refletir em torno do Serviço Social em Portugal, mais especificamente sobre a formação académica ministrada em Serviço Social, recorrendo por isso a uma análise socio histórica da profissão em Portugal, de modo a refletir sobre o trajeto percorrido até à atualidade, bem como o impacto que as várias transformações sociais e políticas tiveram e têm na formação em Serviço Social. A reflexão desenvolvida privilegia a formação enquanto elemento estruturante e identitário da profissão. Refletir sobre o Serviço Social bem como sobre o seu contributo na sociedade, torna-se num exercício ininterrupto, sobretudo numa era em que os direitos sociais são ultrapassados pelas imposições neoliberais e marcados pela retração da responsabilidade estatal, implicando que o assistente social seja detentor de um pensamento crítico, reflexivo e político