La movilización del conocimiento en tres tiempos

Miniatura indisponível

Data

2018

Título da revista

ISSN da revista

Título do Volume

Editora

Edições Universitárias Lusófonas

Resumo

La movilización del conocimiento en tres tiempos: antes ¿qué investigar? ¿por qué? ¿para quién?, durante ¿cómo me evalúan? ¿qué ponderan? ¿cómo oriento mis acciones para ser evaluado favorablemente? y después ¿quién usa mi conocimiento? ¿a quién sirve? Las ciencias se han ocupado siempre de estar orientadas a la solución de problemas. Esto se ha tornado más o menos cierto según los temas, modalidades, mediaciones en el proceso de intervención en la realidad a partir de la evidencia empírica que arrojan los resultados de las investigaciones científicas. Tanto las denominadas ciencia básica y aplicada poseen un fin, un norte, una orientación que supera la clásica caracterización de “ampliación de las fronteras de las disciplinas” o “promoción general del conocimiento”. La definición de las agendas de investigación siempre supera la mera curiosidad y es influenciada por múltiples factores que inciden en ella: la relevancia social de un tema, la medición del impacto de una determinada acción humana o una política pública, el financiamiento público o privado que pueda obtenerse, la búsqueda de comprensión de aspectos particulares de la realidad presente o de la historia y también su orientación hacia la transformación de aquello que se estudia. En esta línea argumental la movilización del conocimiento se concibe como aquel campo de investigaciones que se esfuerza por promover el uso del conocimiento científico. En efecto, la movilización del conocimiento supone una doble concepción de la producción de conocimiento: por un lado asume como indispensable el uso del conocimiento producido y por tanto imbrica el uso como parte del proceso de producción de conocimiento a la vez que lo reconoce como tarea del investigador y de la investigadora.
A Mobilização do conhecimento em três tempos. Antes, o quê investigar? Porquê? Para quem?, Durante? Como serei avaliado? Que critérios? Como posso orientar as minhas ações para ser avaliado favoravelmente? E depois, quem usa o conhecimento? Para que serve? As ciências sempre se voltaram para a resolução de problemas. Esta ideia tornou-se mais ou menos verdade dependendo do assunto, das modalidades e das mediações no processo de intervenção na realidade a partir das evidências empíricas que trazem os resultados da investigação científica. Tanto a chamada ciência básica como a aplicada tem um fim, uma orientação, um norte que vai além da caracterização clássica de “expandir as fronteiras das disciplinas” ou da “promoção geral do conhecimento.” A definição de agendas de investigação supera sempre a mera curiosidade e é influenciada por muitos fatores: a relevância social de um tema, a medição do impacto de uma determinada ação humana ou uma política pública, o financiamento público ou privado que pode ser obtido, a busca pela compreensão de aspectos particulares da realidade presente ou histórica, e também a orientação para a transformação daquilo que se estuda. Nesta linha de argumentação, a mobilização do conhecimento é concebida como aquele campo de pesquisa que se esforça por promover o uso do conhecimento científico. Com efeito, a mobilização do conhecimento supõe uma dupla concepção da produção de conhecimento: por um lado, assume como indispensável o uso do conhecimento produzido e, portanto, entrelaça o uso como parte do processo de produção de conhecimento e, por outro, reconhece-o como tarefa do investigador e da investigadora.
Mobilization of Knowledge in three times. Before, What to research? Why? For Whom?, During, How will I be evaluated? Under what considerations? How to guide my actions in order to be favourably evaluated?, Finally, Who uses my knowledge? To whom it serves? The sciences have always been concerned with contributing to solving social problems and demands. This has become more or less true according to the topics, modalities, mediations in the intervention process that the results of the scientific investigations show. Both the so-called basic and applied science have an end, a north, and an orientation that goes beyond the classic characterization of “broadening the boundaries of each discipline” or the “general promotion of knowledge”. The definition of research agendas always surpasses the mere curiosity and is influenced by multiple factors that influence it: the social relevance of a subject, the measurement of the impact of a given human action or a public policy, public or private financing that can be obtained, the search for understanding of particular aspects of the present reality or history and also its orientation towards the transformation of what is studied.In this line of argument knowledge mobilization is conceived as that field of research that strives to promote the use of scientific knowledge. The mobilization of knowledge presupposes a dual conception of the production of knowledge: on the one hand it assumes as indispensable the use of knowledge produced and therefore the use of than knowledge as part of the process of research.
La mobilisation de connaissance en trois temps. Avant, sur quoi on fait des recherches ? Pourquoi ? À qui ? Au cours ? Comment on sera-t-il évalué ? Quels critères ? Comment on peut guider ses actions afin d’être évalué favorablement ? Et après, qui peut utiliser ma connaissance ? A quoi sert-il ? Les sciences ont toujours dû être axées sur la résolution de problème. Cela est devenu plus ou moins vrai selon le sujet, les modalités, les médiations dans le processus d’intervention dans la réalité de preuves empiriques qui jettent les résultats de la recherche scientifique. Les soi-disant sciences fondamentales et appliquées ont une fin, une orientation qui va au-delà de la caractérisation classique d’ « élargir les frontières des disciplines » ou « promotion générale des connaissances». La définition des programmes de recherche dépasse toujours la simple curiosité et est influencée par de nombreux facteurs qui l’influencent : la pertinence sociale d’un sujet, la mesure de l’impact d’une action humaine ou une politique publique, le financement public ou privé peuvent être obtenus, la recherche de la compréhension des aspects particuliers de la réalité actuelle ou l’histoire et aussi son orientation vers la transformation de ce qui est étudié. Dans cette ligne de mobilisation du savoir, l’argument est conçu comme un domaine de recherche qui vise à promouvoir l’utilisation des connaissances scientifiques. En effet, la mobilisation des connaissances a une double conception de la production de la connaissance : on suppose aussi essentiel d’utiliser les connaissances produites et donc entremêle l’utilisation dans le cadre du processus de production de connaissances tout en reconnaissant comme tâche le chercheur et la chercheuse.

Descrição

Revista Lusófona de Educação

Palavras-chave

EDUCAÇÃO, EDUCATION, INVESTIGAÇÃO EDUCACIONAL, EDUCATIONAL RESEARCH, PRÁTICAS EDUCATIVAS, EDUCATIONAL PRACTICES

Citação