Representações linguísticas de lusofonodescendentes e o papel do Português Língua de Herança (PLH)
dc.contributor.author | Faneca, Rosa Maria | |
dc.date.accessioned | 2015-09-08T14:12:23Z | |
dc.date.available | 2015-09-08T14:12:23Z | |
dc.date.issued | 2013 | |
dc.description | Babilónia : Revista Lusófona de Línguas, Culturas e Tradução | pt |
dc.description.abstract | Vários estudos de investigação abordam as variedades do português falado nos diferentes continentes, quer na área da Linguística quer na das Ciências da Educação, embora se constate que a investigação pouco tem feito com o português das Comunidades, o chamado Português Língua de Herança (PLH), nomeadamente, no que toca a “variedades mistas” e a questões linguísticas relativas à própria diversidade intralinguística. Escrever sobre aspetos da cultura e língua dos luso(fono)descendentes não é das tarefas mais fáceis uma vez que, tendo-se passado já três gerações desde o início da emigração para a Europa, são poucos os que ainda mantêm o “falar português” e, mesmo que o mantenham, há uma grande gama de dados culturais que se interpenetram e que mereceriam (re)interpretação. Contudo, e apesar do processo irreversível de miscigenação cultural em que entraram os luso(fono)descendentes, interessaram- nos alguns aspetos linguísticos de comunidades bilingues franco- portuguesas de França. Nesta heterogeneidade, rica em matizes linguísticos, destacamos a cultura e a língua dos portugueses que levaram nas suas bagagens todas as suas esperanças e muitos séculos de experiência. Em princípio, por causa da língua, a 1ª geração isolou-se em núcleos fechados. No entanto, a necessidade de nomear coisas estranhas à sua vivência estrangeira - ambiente físico, métodos e instrumentos de trabalho, entre outros - e, por haver no seu léxico de origem uma lacuna para tais ocorrências, viram-se obrigados a recorrer a empréstimos franceses de natureza linguística e, também, a adotar hábitos, costumes,... Com isto, estabeleceram, ao longo de décadas, o contacto e a consequente interferência entre as duas línguas e culturas. A reflexão sobre esse “falar híbrido” permite consciencializar-nos da existência desta realidade, auxiliando no processo de compreensão da natureza do PLH, da sua história e do seu meio ambiente. | pt |
dc.format | application/pdf | |
dc.identifier.issn | 1646-3730 | |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/10437/6663 | |
dc.language.iso | por | pt |
dc.publisher | Edições Universitárias Lusófonas | pt |
dc.rights | openAccess | |
dc.subject | LINGUÍSTICA | pt |
dc.subject | LINGUISTICS | en |
dc.subject | LÍNGUA PORTUGUESA | pt |
dc.subject | PORTUGUESE LANGUAGE | en |
dc.subject | DIVERSIDADE LINGUÍSTICA | pt |
dc.subject | LINGUISTIC DIVERSITY | en |
dc.subject | EMIGRANTES | pt |
dc.subject | EMIGRANTS | en |
dc.subject | EMIGRAÇÃO PORTUGUESA | pt |
dc.subject | PORTUGUESE EMIGRATION | en |
dc.title | Representações linguísticas de lusofonodescendentes e o papel do Português Língua de Herança (PLH) | pt |
dc.type | article | pt |
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