Raízes e Horizontes do Gnosticismo Português

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2017

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Resumo

Procuraremos, neste painel, trazer à luz algumas das raízes do gnosticismo português, verificando em que medida estas se desenvolveram em alguns dos pensadores mais importantes do século XX em Portugal. Pretendemos apontar a novos caminhos, através de uma odisseia de descoberta de nascentes, afluentes, barragens, e os grandes estuários dos referenciais significativos do pensamento gnóstico português, atapetado e matizado em articulação com algumas linhagens esotéricas de pensamento hermético. Existe um pensamento gnóstico português? Que horizontes se lhe deparam? Que raízes e influências o suportam?

Descrição

Procuraremos, neste painel, trazer à luz algumas das raízes do gnosticismo português, verificando em que medida estas se desenvolveram em alguns dos pensadores mais importantes do século XX em Portugal. Pretendemos apontar a novos caminhos, através de uma odisseia de descoberta de nascentes, afluentes, barragens, e os grandes estuários dos referenciais significativos do pensamento gnóstico português, atapetado e matizado em articulação com algumas linhagens esotéricas de pensamento hermético. Existe um pensamento gnóstico português? Que horizontes se lhe deparam? Que raízes e influências o suportam? Para responder a estas e outras questões traremos à coleta princípios que estão na origem de uma possível Razão Espiritual Gnóstica, prognóstica de uma metafísica da luz, já indiciada, curso in fieri, pelo que de melhor se produziu desde a clássica cultura mística ocidental, em geral, e no pensamento poético filosófico português, em particular, até aos nossos dias. É sobre a égide da manifesta influência dos chamados pensamentos sistémico-panlogistas de influências órfico-trágicas, que trouxeram consigo uma perspetiva holística sobre as noções fantomáticas de Incriação e as suas correligionárias liberdade, imanência e transcendência e, o que é aqui de capital importância, que nos colocam no caminho de uma revisitação crítica de uma da «Razão Alquímica da Alma», que poderemos estar habilitados a repensar os seus referenciais histórico concetuais, mais ou menos cristalizados em tradições aparentemente ultrapassadas ou submersas pelo rumor ensurdecedor e inquieto, mais ou menos histriónico e catastrófico, da atualidade contemporânea. Tais noções situam o problema do gnosticismo bem no cerne do acontecer do homo viator, tão iconicamente demonstrada pela situação de crise de sentido último em que atualmente vivemos, tal como acontecemos, e de que os diálogos com os autores para aqui convocados pretendem ser o modelo, “ideal”.  

Palavras-chave

PORTUGAL, RELIGION, GNOSTICISM, RELIGIÃO, GNOSTICISMO

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