Progressisme social et conservatisme pédagogique dans l’enseignement primaire (France, début XXe siècle)

dc.contributor.authorMole, Frédéric
dc.date.accessioned2019-08-01T14:09:02Z
dc.date.available2019-08-01T14:09:02Z
dc.date.issued2019
dc.descriptionRevista Lusófona de Educaçãopt
dc.description.abstractProgressisme social et conservatisme pédagogique (France, début XXe siècle). Les projets de réforme des programmes scolaires et des méthodes pédagogiques suscitent périodiquement au sein des corps enseignants –et plus largement dans la société– des débats qui mettent en jeu des formes d’argumentation complexes. Lorsque ces réformes annoncées ont pour but principal de favoriser l’accès d’un plus grand nombre d’élèves au savoir, de démocratiser la transmission de la culture, elles suscitent deux sortes d’oppositions. La première opposition, du côté d’un conservatisme social et politique, consiste à rejeter toute réforme qui pourrait mettre en péril le recrutement des élites. L’autre opposition émane d’acteurs du débat qui se revendiquent d’un républicanisme socialement et politiquement progressiste; elle consiste à dénoncer les effets pervers de réformes qui tendraient à réduire les exigences du système scolaire et elle prédit que de telles réformes iraient en réalité à l’encontre des intérêts du plus grand nombre. À partir de l’exemple d’un débat développé en France au début des années 1900 dans la presse pédagogique, le texte cherche à comprendre la controverse opposant des promoteurs et des détracteurs de réformes qui partagent les mêmes idéaux démocratiques.fr
dc.description.abstractCurricular and pedagogical methods reform projects periodically provoke debates within faculty, and more broadly in society. These debates involve complex forms of argumentation. When primary aims of announced reforms are to promote a wider access to knowledge, and to democratize the transmission of culture, they give rise to two kinds of opposition. The first category of opposition, on the side of social and political conservatism, is to reject any reform that could jeopardize the recruitment of elites. The other opposition comes from actors who claim to be socially and politically progressive republicans; it consists in denouncing the perverse effects of reforms that would reduce the demands of the school system and it predicts that such reforms would actually run counter the interests of the largest number. Focusing on a debate developed in France ta the beginning of 1900’s in the pedagogic press, the text seek to understand the controversies between promoters and detractors of reforms who share the same democratic ideals.en
dc.description.abstractOs projetos de reforma dos currículos e métodos pedagógicos suscitam periodicamente no corpo docente - e, mais amplamente, na sociedade - discussões que põem em causa formas complexas de argumentação. Logo que estas reformas são anunciadas, com o objetivo de promover o acesso de um maior número de alunos ao conhecimento e democratizar a transmissão da cultura, dão origem a dois tipos de oposições. A primeira oposição, por parte de um conservadorismo social e político, consiste em rejeitar qualquer reforma que possa comprometer o recrutamento das elites. A outra oposição vem de atores do debate que se reivindicam de um republicanismo social e politicamente progressista; ela consiste a denunciar os efeitos perversos de reformas que tenderiam a reduzir as exigências do sistema escolar, e previa que tais reformas iriam de encontro contra os interesses do maior número de pessoas. A partir do exemplo de um debate desenvolvido em França no início de 1900 na imprensa pedagógica, o texto procura entender a controvérsia entre os promotores e os detractores de reformas, que compartilham os mesmos ideais democráticos.pt
dc.description.abstractLos proyectos de reforma curricular y los métodos de enseñanza generan periódicamente debates entre los docentes – y más ampliamente en la sociedad – que conllevan formas complejas de argumentación. Cuando estas reformas anunciadas tienen como objetivo principal facilitar el acceso de un mayor número de alumnos al conocimiento y democratizar la transmisión de la cultura, dan lugar a dos tipos de contestaciones. La primera, desde la perspectiva del conservadurismo social y político, consiste en rechazar cualquier reforma que pueda impedir el reclutamiento de las élites. La otra emana de actores del debate que proceden de un republicanismo social y políticamente progresista; consiste en denunciar los efectos perversos de las reformas que suelen reducir las exigencias del sistema escolar y augura, de hecho, que tales reformas dañen los intereses de la mayoría. A partir del ejemplo de un debate surgido en Francia a principios del siglo XX, principalmente en la prensa educativa, el texto intenta entender la controversia entre promotores y detractores de reformas que comparten los mismos ideales democráticos.es
dc.formatapplication/pdf
dc.identifier.issn1646-401X
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10437/9726
dc.language.isofrapt
dc.publisherEdições Universitárias Lusófonaspt
dc.rightsopenAccess
dc.subjectEDUCAÇÃOpt
dc.subjectEDUCATIONen
dc.subjectENSINO BÁSICO 1º CICLOpt
dc.subjectPRIMARY EDUCATIONen
dc.subjectSINDICALISMOpt
dc.subjectTRADE UNIONISMen
dc.titleProgressisme social et conservatisme pédagogique dans l’enseignement primaire (France, début XXe siècle)fr
dc.typearticlept

Ficheiros

Principais
A mostrar 1 - 1 de 1
Miniatura indisponível
Nome:
Progressisme social.pdf
Tamanho:
127.74 KB
Formato:
Adobe Portable Document Format
Licença
A mostrar 1 - 1 de 1
Miniatura indisponível
Nome:
license.txt
Tamanho:
1.71 KB
Formato:
Item-specific license agreed upon to submission
Descrição: