Nota Introdutória : necessitamos realmente de Metodologias Qualitativas na Investigação em Educação?
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Data
2015
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Editora
Edições Universitárias Lusófonas
Resumo
Embora antropólogos e sociólogos usem os métodos qualitativos há mais de
100 anos, e os teólogos ainda há mais tempo, as primeiras investigações no campo
da educação foram essencialmente uma “imitação” das ciências naturais e da
psicologia (Bogdan & Biklen, 1994; Lichtman, 2013). Por isso, as primeiras abordagens
investigativas em educação tentaram ser de natureza quantitativa, implicando
testes de hipóteses e preocupação com análises e generalizações estatísticas.
Este cenário foi predominante até à década de 1980 quando os antropólogos
começaram a investigar na área de educação de forma mais sistemática. Nesta
época surgem, por exemplo, investigadores como Lincoln & Guba (1985) que sugerem
que os estudos em educação deveriam ser conduzidos em contextos mais
naturais em vez de laboratórios ou em experiências com tentativa de controlo de
variáveis. Estes autores referiam-se a estas investigações como sendo “naturalistas”
ou “construtivistas”, sendo mais tarde estas designações substituídas por
termos como “etnografia” e “fenomenologia” (Neri de Souza, 2006, p.145).
Descrição
Revista Lusófona de Educação
Palavras-chave
EDUCAÇÃO, EDUCATION, METODOLOGIAS DE INVESTIGAÇÃO, RESEARCH METHODOLOGIES, MÉTODOS QUALITATIVOS, QUALITATIVE METHODS, INVESTIGAÇÃO QUALITATIVA, QUALITATIVE RESEARCH