Devoured by wild animals : trauma and post-traumatic stress in the children of São Tomé

dc.contributor.authorSimms, Norman
dc.contributor.institutionFaculdade de Ciências Sociais, Educação e Administração
dc.date.issued2006
dc.descriptionRevista Lusófona de Ciência das Religiões
dc.description.abstractFugindo para Portugal, em 1492, para escaparem às conversões forçadas em Castela, os mais pobres e provavelmente os mais devotos Sefarditas foram confrontados com a inevitabilidade de pagaram um imposto à Coroa portuguesa. Esses judeus e os seus filhos viviam, na realidade, como escravos do rei de Portugal. O monarca passou aos capitães de São Tomé dois milhares de crianças destas escravizadas famílias, enviadas para uma nova colonização na ilha de S. Tomé. Muitos deles morreram no caminho ou nos primeiros meses, supostamente, devorados por animais selvagens, pois existiriam crocodilos e serpentes negras gigantes. Ficaram marcadas traumaticamente ao longo de gerações, pelo menos até ao século XVI, quando muitos dos descendentes seguiram para o Brasil, para a indústria nascente do açúcar. Alguns dos descendentes, em terceira ou quarta geração, destes acontecimentos traumáticos de 1493 parece terem regressado ao Judaísmo aquando do domínio holandês no Recife. Este ensaio examina as evidências de um continuado e forte trauma, assim como os diferentes níveis de uma possível memória do Judaísmo que terão vivido ainda em crianças.pt
dc.description.abstractAfter escaping to Portugal to avoid the forced conversions of Castille in 1492, the poorest and probably most devout Sephardim found themselves unable to pay a tax imposed by the crown. They and their children were slaves of the Portuguese king. He then passed on to the Captains of Sao Tome two thousand children from those enslaved families and these child slaves were sent to form the core of the new island colony of Sao Tome. Most of them died en route or in the first months after arrival, supposedly devoured by wild animals. While there crocodiles and giant black snakes, this phrase covers a traumatic ordeal that continued and was reinforced through several generations, until the sixteenth century, when many of their descendants left for Brazil to transfer tyhemselves and their skills in the sugar industry to the New World. Some of these third or fourth generation survivors of the original trauma of 1493 seem to have used the opportunity of the Dutch rule in Recife to return to Judaism. This essay examines the evidence for a continued and reinforced trauma, as well as for signs of different levels of possible memory of the Judaism belonging to very young children.en
dc.formatapplication/pdf
dc.identifier.citationSimms, N 2006, 'Devoured by wild animals : trauma and post-traumatic stress in the children of São Tomé', Revista Lusófona de Ciência das Religiões.
dc.identifier.issn1646-1630
dc.language.isopor
dc.peerreviewedno
dc.publisherEdições Universitárias Lusófonas
dc.relation.ispartofRevista Lusófona de Ciência das Religiões
dc.rightsopenAccess
dc.subjectRELIGIÃO
dc.subjectHISTÓRIA DAS RELIGIÕES
dc.subjectJUDAÍSMO
dc.subjectCRIANÇAS
dc.subjectTRADIÇÕES RELIGIOSAS
dc.subjectMITOLOGIA
dc.subjectIGREJA CATÓLICA
dc.subjectSÃO TOMÉ E PRÍNCIPE
dc.subjectPORTUGAL
dc.subjectBRASIL
dc.subjectRELIGION
dc.subjectHISTORY OF RELIGIONS
dc.subjectJUDAISM
dc.subjectCHILDREN
dc.subjectRELIGIOUS TRADITIONS
dc.subjectMYTHOLOGY
dc.subjectBRAZIL
dc.subjectPORTUGAL
dc.subjectSÃO TOMÉ AND PRÍNCIPE
dc.subjectCATHOLIC CHURCH
dc.titleDevoured by wild animals : trauma and post-traumatic stress in the children of São Tomépt
dc.typearticle

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