A morfologia do porto industrial no processo de regeneração urbana
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Data
2007
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Editora
Edições Universitárias Lusófonas
Resumo
O aterro portuário transformou a relação da cidade de Lisboa com o Rio Tejo. Para compreender o processo de restabelecimento da relação da cidade ao rio, procuramos conhecer a alteração morfológica do terreno. Na frente ribeirinha de Lisboa surge cada vez mais a necessidade de criar espaços abertos de utilização pública e que façam a ligação entre diferentes proprietários da cidade. A barreira física constituída pela linha ferroviária e pela avenida com grande tráfego viário é um grande desafio a qualquer proposta para a zona. Nesta comunicação apresentamos uma proposta que faz a ligação entre terrenos livres espectantes do porto de Lisboa e a própria cidade. O edifício “ponte” projectado é híbrido porque permite uma utilização tanto de jardim como de edifício, dando continuidade à organicidade morfológica que caracteriza o lugar. A extensão do jardim até ao rio, sobre um edifício que liga o museu ao terminal de cruzeiros, permite centrar o debate numa solução. Este processo contraria a lógica do PDM e alerta para a incapacidade dos mecanismos actuais de planeamento resolverem o problema da cidade junto ao porto industrial.
The landfill of the industrial port changed Lisbon relationship with Tejo river. The city is now in the process of re-establishing a physical and direct relation with the water. To understand the process one must learn how landscape morphology evolved. On Lisbon riverfront there is an increasing need to create open public spaces, which undertakes agreement between several landlords. The physical barrier, made by railway and heavy traffic avenue, constitutes the main challenge to any proposal for the area. In this paper we make a proposal which connects surface of the port with the city it self. The building works as a bridge and it is an hybrid as it allows to merge different disciplines, the public garden and architecture, giving continuity to the continuous change of the morphology that characterize the place. The garden extension to the river over the building, which connects museum and cruise terminal, focus the debate on a specific solution. This process questions the master plan procedure and emphasizes the present inability of town planning to solve city problem at the industrial port.
The landfill of the industrial port changed Lisbon relationship with Tejo river. The city is now in the process of re-establishing a physical and direct relation with the water. To understand the process one must learn how landscape morphology evolved. On Lisbon riverfront there is an increasing need to create open public spaces, which undertakes agreement between several landlords. The physical barrier, made by railway and heavy traffic avenue, constitutes the main challenge to any proposal for the area. In this paper we make a proposal which connects surface of the port with the city it self. The building works as a bridge and it is an hybrid as it allows to merge different disciplines, the public garden and architecture, giving continuity to the continuous change of the morphology that characterize the place. The garden extension to the river over the building, which connects museum and cruise terminal, focus the debate on a specific solution. This process questions the master plan procedure and emphasizes the present inability of town planning to solve city problem at the industrial port.
Descrição
Revista Lusófona de Arquitectura e Educação
Palavras-chave
ARQUITETURA, ESPAÇO PÚBLICO, PROJETOS ARQUITETÓNICOS, REGENERAÇÃO URBANA, MORFOLOGIA URBANA, CIDADES PORTUÁRIAS, ARCHITECTURE, PUBLIC SPACE, ARCHITECTURE PROJECTS, URBAN REGENERATION, URBAN MORPHOLOGY, PORT CITIES
Citação
Garcia , P R 2007 , ' A morfologia do porto industrial no processo de regeneração urbana ' , Revista Lusófona de Arquitectura e Educação .