Publicações científicas Universidade Lusófona
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Entradas recentes
Relatório de estágio Casa Pia Atlético Clube – Iniciados B época desportiva 2022/2023
(2023) Penedo, Rui David Matos; Faculdade de Educação Física e Desporto
Este relatório de estágio, desenvolvido no âmbito do Mestrado em Futebol - da Formação à Alta Competição, foi realizado na equipa de sub14 (Iniciados B) do Casa Pia Atlético Clube. A equipa foi composta por 28 atletas, todos eles masculinos e nascidos no ano de 2009, participando na 2ª divisão do Campeonato Distrital de Iniciados (contra equipas sub15). A equipa concluiu a época do referido campeonato em 11º lugar, com o 6º melhor ataque. O treinador estagiário teve como funções específicas: o registo da ficha de jogo durante o jogo, a inserção dos mesmos dados na plataforma do clube e trabalhar com os atletas os esquemas táticos. Desempenhou também funções de criação, de explicação e de condução de exercícios, bem como a participação ativa na discussão de convocatórias para jogo. O relatório foi complementado com um estudo técnico-científico sobre a influência do treino de finalização no número de golos marcados ao longo da época. Concluiu-se assim que o treino influencia o número de golos, ou seja, quanto mais se treina a finalização com diferentes estímulos e situações reais, mais golos poderá haver em jogo, uma vez que para a população em estudo houve uma melhoria de 8,64%. Concluindo, o processo de estágio e a elaboração do dossiê e do relatório, permitiu que eu evoluísse a nível pessoal e profissional. Esta evolução notou-se a vários níveis: na organização e planeamento da época desportiva; na criação, explicação e condução de exercícios; na liderança e gestão do grupo e na aplicação do conhecimento científico. Palavras Chave: Futebol, treino, finalização
Relatório do estágio realizado na equipa de futebol do Grupo Desportivo Estoril Praia no escalão de juvenis na época 2022/2023
(2024) Andrade, Luis Gustavo Souza; Faculdade de Educação Física e Desporto
Este documento foi desenvolvido para o Relatório de Estágio, do Mestrado em Futebol - da formação à Alta Competição, da Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias. O estágio foi realizado na equipa de Sub 17 do Grupo Desportivo Estoril Praia, que participou no campeonato nacional da 1.ª divisão de Juvenis, na época desportiva 2022/2023. No decorrer da época desportiva foram realizados 47 microciclos e 175 unidades de treino, 18 no período pré-competitivo e 157 no período competitivo, equivalente a um volume total de 15750 minutos. Referente ao processo competitivo, a equipa terminou em terceiro lugar na 1.ª fase e em sétimo lugar na fase de apuramento de campeão, realizando 36 jogos oficiais, 18 em cada fase, no geral a equipa do GDEP conseguiu 15 vitórias, 3 empates e 18 derrotas. No total das duas fases foram marcados 62 golos e concedidos 70. No presente relatório existe um estudo sobre a eficácia da equipa de juvenis do GDEP onde foi possível identificar que a equipa recuperou 122 das 165 vezes a bola no seu meio-campo defensivo, sendo 61 vezes através de duelos, o tipo preferencial de saída foi o passe curto em mais de 50% das ocasiões (N=88) tendo utilizado entre 1 e 3 passes em 75% das jogadas. Durante o momento de transição ofensiva os jogadores utilizaram 112 vezes apenas um dos corredores, estiveram em 122 situações a atacar com 4 ou mais jogadores, porém as equipas adversárias estiveram com 4 ou mais jogadores em 157 das 165 ocasiões. Estes fatores acima referidos contribuíram para uma taxa de sucesso de apenas 18%. No final deste estágio foi possível constatar que o mesmo representa uma etapa muito importante na vida académica-desportiva de um treinador estagiário, pois permite não só a obtenção de conhecimento através da execução prática, mas também a utilização do conhecimento teórico obtido através de formações, licenciaturas, mestrados e outros cursos. Palavras-Chave: Futebol, Primeira Divisão Nacional, Transição Ofensiva, Organização Ofensiva
Relatório de estágio em futebol realizado na Equipa “B” sénior feminina do Sport Lisboa e Benfica na época 2022/2023
(2024) Castro , João Miguel Gonçalves de; Faculdade de Educação Física e Desporto
Ser treinador de futebol é mais do que, apenas, ter conhecimento do jogo. O treinador, para além de ser o responsável máximo pela equipa, deve ser alguém que se preocupa com os seus atletas, quer dentro quer fora das quatro linhas, e deve ser visto como um exemplo a seguir. Um dos objetivos do treinador é fazer com que os seus atletas repliquem em campo as suas ideias, assim como o modelo de jogo por ele estipulado. Para isso os treinos, e os exercícios realizados nos mesmos, devem ir ao encontro do pretendido e serem adaptados às características dos atletas. Foi desta forma que encarei o meu estágio como treinador estagiário da equipa "B" sénior feminina do Sport Lisboa e Benfica, que participou na II Divisão Nacional Feminina. A equipa técnica era constituída por oito treinadores que lideravam um grupo de dezanove jovens atletas com idades entre os dezasseis e os dezanove anos. A época desportiva foi composta por vinte e dois jogos oficiais e por cento e cinquenta unidades de treino. Apesar de apenas ter sido atingido o primeiro dos dois objetivos, a estrutura do Sport Lisboa e Benfica considerou uma época de sucesso devido às várias dificuldades encontradas ao longo da mesma. Para além da parte prática, realizei durante o processo de estágio, um estudo técnico-científico onde abordo a possibilidade da perceção de um bom treinador, para atletas de futebol feminino, ser influenciada pelo género do mesmo, realizando uma investigação com dois escalões de competição do Sport Lisboa e Benfica. Os resultados foram muito semelhantes nos vinte e quatro itens avaliados, existindo apenas diferenças estatisticamente significativas no item treze (< 0.05), onde as atletas do Grupo 1 dão mais importância à promoção do fair-play do que as atletas do Grupo 2. O que me leva a concluir que as atletas de futebol feminino em estudo não são influenciadas pelo género do treinador. Por fim apresento um balanço da minha experiência não só como aluno, mas também como treinador estagiário do Sport Lisboa e Benfica, onde abordo as principais dificuldades encontradas, as soluções para as mesmas e apresento uma reflexão crítica sobre todo este processo de estágio. Após a conclusão deste período de estágio num clube da dimensão do Sport Lisboa e Benfica, em que praticamente todos os objetivos delineados foram atingidos, posso afirmar que para além de ter tido uma grande evolução enquanto pessoa, provei que sou um treinador capaz de participar em divisões nacionais com sucesso. Palavras-chave: Futebol; Futebol Feminino; Treinador; Género do treinador; Perceção de um bom treinador
Relatório de estágio realizado na equipa de futebol Sub16 da Associação Cultural Recreativa e Desportiva de Carenque – época 2022/2023
(2024) Teixeira, Carlos Manuel Corrêa Mendes; Faculdade de Educação Física e Desporto
Este documento relata o processo de estágio na época desportiva de 2022-2023, com o escalão de sub16 da Associação Cultural, Recreativa e Desportiva de Carenque. O trabalho está dividido em cinco capítulos: (i) Caracterização da IDA, sendo feito um enquadramento histórico e a caracterização do clube, e demonstrados os recursos afetos ao clube/treinadores; (ii) Plano Funcional de Estágio, onde contém uma apresentação ao corpo técnico e dos atletas, os objetivos tanto do estagiário como da instituição de acolhimento, a calendarização das competições, o planeamento e periodização da época, terminando com o modelo de jogo apresentado; (iii) Matriz Conceptual Técnico-Tática onde e feita uma breve introdução do capítulo do estudo científico; (iv) Estudo Técnico-Científico, distribuído pelos subcapítulos de introdução, método, resultados, discussão, conclusões e as respetivas referências bibliográficas; (v) Considerações Finais, onde e feito um balanço da época desportiva. A época esteve dividida em três fases, primeiro o período preparatório, seguindo o período competitivo, em que se subdividia em 1ª fase e 2ª fase, e por fim o período transitório. Houve no total 135 UT, 28 jogos e 5 jogos de treino. No estudo procurou-se avaliar as capacidades psicológicas dos jogadores sub16 do ACRDC (n = 16) através da utilização do instrumento "OMSAT-3", bem como as capacidades técnico-táticas através de peritagem, procurando depois analisar se existe uma relação entre competências psicológicas e técnico-táticas, através das medidas de associação não paramétricas (coeficiente de correlação de Spearman), chegando à conclusão que existe uma relação entre a capacidade psicológica "estabelecimento de objetivos" e a capacidade técnica. Este ano serviu para o desenvolvimento do estagiário, procurando ganhar uma bagagem de conhecimentos cada vez maior e aprender com quem está no campo há mais tempo. Palavras-chave: técnico-tática, competências psicológicas, jogos reduzidos, juvenis
Fatores motivacionais, imagem corporal e distúrbios alimentares em bailarinos
(2024) Vieira , Adriana Mónica Vaz; Faculdade de Educação Física e Desporto
Objetivo: Analisar as consequências psicológicas das motivações para a dança e outras variáveis motivacionais, com especial ênfase nos sintomas de distúrbios alimentares e imagem corporal. Adicionalmente, procurou-se explorar as diferenças nestas variáveis em populações de bailarinos de elite e bailarinos amadores (não elite). Método: Primeiramente foi elaborada uma revisão rápida e sistemática da literatura conforme as diretrizes do PRISMA, que visou analisar as dinâmicas motivacionais no contexto da dança e perceber quais as suas consequências psicológicas em amostras de bailarinos. A pesquisa de artigos científicos com revisão de pares publicados até Fevereiro de 2022 foi efetuada no SPORTdiscus e PsycINFO, usando o modelo PICOS. Seguiu-se um estudo observacional transversal com uma amostra de 22 bailarinos de elite e 28 amadores (não elite). Aplicou-se uma bateria de questionários online, para avaliar os fatores motivacionais, sintomas de distúrbios alimentares e apreciação corporal dos bailarinos. Para as análises estatísticas recorreu-se ao teste T e ao teste de correlação de Pearson. Resultados: Foram incluídos 19 artigos na revisão sistemática de literatura que cumpriam com todos os critérios de elegibilidade. Os resultados obtidos demonstraram associações positivas entre as dinâmicas motivacionais positivas (ex. motivações autónomas, satisfação necessidades básicas) e diversos outcomes psicológicos, e associações negativas com dinâmicas motivacionais negativas (ex. orientação para o ego, motivações controladas). No estudo empírico, não existiram diferenças significativas entre os grupos, com exceção para a regulação integrada - níveis superiores nos bailarinos amadores (não elite). Obtiveram-se correlações positivas entre as motivações de origem controlada (i.e., externa e introjetada) e sintomas de distúrbios alimentares, assim como correlações negativas com a apreciação corporal. Contrariamente, confirmou-se uma correlação positiva entre a motivação intrínseca para a dança e a apreciação corporal. Conclusões: Os bailarinos que possuem motivações mais autónomas e que dançam num clima motivacional de apoio à autonomia ou orientado para a mestria/tarefa apresentam outcomes psicológicos mais positivos, como por exemplo melhor imagem corporal, bem-estar físico e psicológico, perfis menos perfecionistas, maior autoestima, enquanto que as motivações mais controladas e climas mais orientados para o ego/resultado geram outcomes mais negativos, como maior burnout e mais sintomas de distúrbios alimentares. Os resultados foram ao encontro dos pressupostos da teoria da autodeterminação, sugerindo que os seres humanos precisam de se sentir autónomos, ou seja, precisam de sentir que estão a fazer o que está de acordo consigo próprios e que o que estão a fazer é interessante e pessoalmente importante para eles, para daí retirarem mais benefícios. Futuramente torna-se relevante desenvolver programas de intervenção nas escolas de dança/conservatórios, assim como a prática de intervenções na formação de professores de dança baseadas na teoria da autodeterminação de forma a aumentar os níveis de imagem corporal positiva, diminuir os riscos de distúrbios alimentares e criar climas motivacionais orientados para a tarefa/mestria. Palavras-chave: Fatores Motivacionais, Motivação, Imagem Corporal, Distúrbios Alimentares, Teoria da Autodeterminação, Clima Motivacional, Dança, Bailarinos de Elite, Bailarinos Amadores (não elite)