ISS - Capítulos de Livros Internacionais
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Percorrer ISS - Capítulos de Livros Internacionais por autor "Ferreira, Paula Isabel Marques"
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Item A arte na intervenção com crianças e jovens com medida de acolhimento residencial: D’AR-TE(Editorial Dykinson, 2021) Gameiro, Fátima; Ferreira, Paula Isabel Marques; Almeida, Miriam; Pedro, Ana; Instituto de Serviço SocialPALAVRAS-CHAVE: Acolhimento Residencial ; Crianças e jovens em perigo ; Intervenção SocialItem Competências emocionais e sociais em contexto pós-pandémico, de guerra e de alterações climáticas(Dykinson S.L., 2023) Gameiro, Fátima; Ferreira, Paula Isabel Marques; Instituto de Serviço SocialCompetências emocionais e sociais traduzem-se num domínio multidimensional que incorpora sentimentos, personalidade, valores e comportamento e podem ser definidas como a capacidade para compreender, gerir e expressar questões emocionais e sociais de modo a alcançar uma gestão bem-sucedida do quotidiano. Perante o atual contexto mundial, onde a pandemia, a guerra e as alterações climáticas são uma realidade, foi definido como objetivo conhecer a perceção global de competências emocionais e sociais de uma amostra de indivíduos portugueses, o nível de conhecimento emocional, empatia, motivação, tomada de decisão e habilidades sociais. Pretendeu-se igualmente analisar o papel das características sociodemográficas. Participaram 429 indivíduos, 75,1% do sexo feminino, 4,2% adolescente, 33,6% jovem adulto, 53,8% adulto e 8,4% adulto maior, a maioria a residir em cidade (61,1%), casado/união de facto (52,4%), com o ensino superior (70,4%) e em situação laboral ativa (80,4%). Foi dado a conhecer o estudo nas redes sociais e aplicado um inquérito por questionário via Google forms com a caracterização sociodemográfica e a versão portuguesa da Escala Competências Sociais e Emocionais (SEC-Q). Os resultados demonstram uma perceção de competências emocionais e sociais mediana, sendo mais elevada no que respeita às habilidades sociais, seguidas do conhecimento emocional, tomada de decisão, motivação e mais reduzidas no domínio da empatia. As mulheres revelaram mais conhecimento emocional e habilidades sociais do que os homens. Os solteiros apresentaram mais habilidades sociais do que os casados/união de facto. Relativamente às habilitações literárias foram encontradas diferenças significativas ao nível das competências emocionais e sociais de forma global, revelando os indivíduos com habilitações mais baixas mais fragilidades ao nível do conhecimento emocional, das habilidades sociais e da tomada de decisão do que os indivíduos com habilitação secundária e superior. Quanto à ocupação, os estudantes apresentaram menos conhecimento emocional do que os empregados e os desempregados revelam-se mais desmotivados do que os empregados. Como conclusão, o atual contexto em que vivemos traduz-se em dificuldades relativas à empatia, o que representa uma fragilidade na compreensão dos sentimentos e pensamentos do outro e que pode ter repercussões a médio e longo prazo de elevado risco a nível da dinâmica societária. A um nível global, os indivíduos com o ensino básico apresentam menos competências emocionais e sociais. O conhecimento emocional é mais reduzido nos homens, nos estudantes e nos indivíduos que possuem o ensino básico. As habilidades sociais são mais elevadas nas mulheres, nos solteiros e nos indivíduos que possuem os graus secundário e superior. A motivação é mais reduzida nos que possuem o ensino básico e nos desempregados. A tomada de decisão revela-se mais frágil nos indivíduos com o ensino básico. Conclui-se a necessidade de promover resiliência ao nível das competências emocionais e sociais principalmente junto destes indivíduos.Item A perceção de qualidade de vida em contexto pós- pandémico, de guerra e de alterações climáticas(Dykinson S.L., 2023) Ferreira, Paula Isabel Marques; Gameiro, Fátima; Instituto de Serviço SocialO ambiente no qual vivemos e nos desenvolvemos é constituído por elementos humanos, físicos, políticos, económicos, culturais e organizacionais que condicionam e influenciam os estilos de vida e que se repercutem na perceção de qualidade de vida. Perante o atual panorama mundial, onde a pandemia, a guerra e as alterações climáticas são uma realidade, pretendemos conhecer a perceção de qualidade de vida de uma amostra de indivíduos portugueses, de forma global e nos domínios físico, psicológico, das relações sociais e do meio ambiente e analisar a influência das características sociodemográficas. Participaram 429 indivíduos, 75,1% do sexo feminino, 4,2% adolescente, 33,6% jovem adulto, 53,8% adulto e 8,4% adulto maior, a maioria a residir em cidade (61,1%), casado/união de facto (52,4%), com o ensino superior (70,4%) e em situação laboral ativa (80,4%). Foi dado a conhecer o estudo nas redes sociais e aplicado um inquérito por questionário via plataforma Google forms, com a caracterização sociodemográfica e a versão portuguesa da World Health Organization Quality of Life (WHOQOL- BRIEF). Os resultados demonstram um nível de qualidade de vida mediano, sendo mais elevado no que respeita ao domínio físico, seguido do psicológico, relações sociais e mais reduzido no domínio do meio ambiente. Verificaram-se diferenças ao nível da perceção de qualidade de vida no domínio psicológico, sendo que são sobretudo os mais jovens, casados, com habilitações mais baixas, sem ocupação/desempregados e a residir em aldeias os que registaram uma perceção mais baixa. No domínio do meio ambiente verificou-se uma perceção de qualidade de vida superior nos mais jovens e nos solteiros. Não foram encontradas diferenças estatisticamente significativas nos restantes domínios. Estes resultados sugerem que o domínio da qualidade de vida mais fragilizado está relacionado com as características exteriores ao próprio indivíduo e emanadas do meio ambiente, logo sem controlo interno por parte do individuo, revelando-se fundamental a implementação de estratégias sociais e políticas para diminuir esta vulnerabilidade. Relativamente ao domínio psicológico, conclui-se a necessidade de promover a resiliência, principalmente junto dos mais jovens, casados, com habilitações mais baixas, sem ocupação/desempregados e a residir em aldeias.Item O perfil de competências do Assistente Social em contexto de acolhimento residencial(Editorial Dykinson, 2021) Florêncio, Micaela Paulo; Gameiro, Fátima; Ferreira, Paula Isabel Marques; Instituto de Serviço SocialDe acordo com a literatura não existe uma identificação específica, nem nacional nem internacional, das competências que devem reger a formação/intervenção dos profissionais que trabalham na área da infância e juventude, mais especificamente no acolhimento residencial. Como forma de dar resposta a esta lacuna foi desenvolvido um estudo no qual se pretendeu identificar as competências que se conferem como necessárias aos assistentes sociais para a intervenção com crianças e jovens com medida de acolhimento residencial de acordo com as categorias do modelo teórico de Le Boterf (2003) a saber: os saberes; os saberes-fazer e os saberes ser/agir. A amostra foi composta por 37 especialistas, licenciados em Serviço Social que intervêm com crianças e jovens com medida de acolhimento residencial em Portugal, quer continental quer arquipélagos. Foi utilizada a metodologia quali-quantitativa recorrendo ao método Delphi através de três fases: 1ª fase) perguntas de resposta aberta, 2ª fase) perguntas com resposta com escala tipo likert (5 níveis) e 3ª fase) perguntas de resposta binária. O trabalho de campo decorreu entre 2 de março e 14 de junho de 2020. A partir da análise dos resultados identificou-se um conjunto de competências necessárias ao perfil do assistente social, distribuídas pelas três categorias identificadas por Le Boterf. Embora seja um estudo exploratório poderá constituir-se como uma referência a ser replicada em outras áreas de intervenção social. PALAVRAS-CHAVE: Serviço Social ; Acolhimento Residencial ; Crianças e Jovens em Perigo ; Competências ProfissionaisItem Proteção das crianças e jovens em risco em contexto de acolhimento residencial. O projeto D’AR-TE(Editorial Dykinson, 2021) Gameiro, Fátima; Ferreira, Paula Isabel Marques; Pedro, Ana; Instituto de Serviço SocialAcolher crianças e jovens em perigo é minimizar o perigo de não se ligarem, de não aprenderem a aprender e de não aprenderem a retirar prazer do desafio que é crescer. Na atualidade, as casas de acolhimento residenciais (CAR) confrontam-se com muitas limitações, logo urge a diferenciação, inovando. O D’AR-TE é um projeto piloto ao nível do modelo de intervenção em CAR, que pretende ser uma resposta inovadora, com integração sistémica de um conjunto de atividades de estimulação que visam o fomento de competências pessoais, de socialização interpessoal e de estímulo das relações. As atividades do D’AR-TE, dirigidas a 24 crianças e jovens em CAR, situam-se em torno de 2 eixos. O eixo “Promover o EU” inclui o Desporto (Judo e Ioga); um espaço de Arte (teatro/curta-metragem, música e expressão corporal/dança) e a Realidade Virtual (criação, desenvolvimento e utilização de ferramentas inovadoras de realidade virtual para promoção de funções executivas). O eixo “Promover o NÓS”, integra atividades grupais, com famílias (eficácia da partilha, comunicação assertiva pais-filhos e estabelecimento de fronteiras educativas) e com pares não institucionalizados (atividades desportivas, artísticas e recreativas que potenciem quebras de ciclos de isolamento relacional e social e diminuam o estigma social da institucionalização). A avaliação será desenvolvida em dois níveis. A nível intra-sujeito, no início e no fim do projeto, centrada em três domínios: comportamental (ocorrência de comportamentos agressivos na CAR e na escola; comportamento alimentar; utilização de psicofármacos, integração em consultas de especialidade; processos tutelares educativos e crime; notas escolares); fisiológico (níveis de cortisol) e cognitivo e emocional (competências individuais, relacionais e académicas; perceção de agressão, de suporte social; de autoconceito, de autoestima, de práticas parentais; avaliação do bebé; avaliação neuropsicológica). O segundo nível será inter-grupos, em que serão comparadas quatro CAR (duas que integram o D’AR-TE e outras duas que se constituirão como grupo de controlo). Pretende-se no final do projeto elaborar um manual de boas práticas e apresentar um modelo passível de ser replicado noutras CAR. PALAVRAS-CHAVE : Acolhimento Residencial; Crianças e Jovens em Perigo; Modelo de Intervenção