R-LEGO - Revista Lusófona de Economia e Gestão das Organizações. nº 03 (2016)
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Percorrer R-LEGO - Revista Lusófona de Economia e Gestão das Organizações. nº 03 (2016) por autor "Escola de Ciências Económicas e das Organizações"
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Item Compreender o que se entende por ecossistema empreendedor: Lisboa como uma cidade start up(Edições Universitárias Lusófonas, 2016) Carvalho, Luísa Margarida Cagica; Escola de Ciências Económicas e das OrganizaçõesO desenvolvimento regional depende da existência de territórios dinâmicos e da existência de parceiros que contribuam para melhorar as condições de vida, o ambiente de negócios, a criação de emprego e a competitividade regional. O ecossistema empreendedor emerge com a possibilidade de promover o empreendedorismo e o desenvolvimento num contexto regional. Porém, os estudos aplicados a este tema são ainda incipientes e não existem evidências do impacto das politicas públicas na criação de ecossistemas empreendedores. Este artigo tem dois objetivos. Em primeiro lugar, pretende discutir a definição de ecossistema empreendedor, considerando as suas características e sua origem. E, ainda apresentar um exemplo de um ecossistema empreendedor, o caso da cidade de Lisboa que se pretende assumir como uma start up city e tem vindo a estabelecer um ecossistema empreendedor cada vez mais forte.Item A importância da informação financeira nas empresas portuguesas: o justo valor do ativo fixo tangível(Edições Universitárias Lusófonas, 2016) Silva, Marisa; Paiva, Inna Choban de Sousa; Silva, Ana Lorga da; Escola de Ciências Económicas e das OrganizaçõesMotivação: A União Europeia preconizou, através do Regulamento 1606/2002, a obrigatoriedade da adoção das normas do IASB nas contas consolidadas de todas as empresas cotadas em bolsas europeias, a partir de 1 de Janeiro de 2005. A transição para as IAS/IFRS em 2005 na Europa proporciona uma oportunidade única para estudar forças e fatores explicativos das práticas contabilísticas, particularmente na adoção do justo valor. O modo de mensuração tradicionalmente adotado pelas empresas europeias, no relato financeiro, é o custo histórico, enquanto as normas do IASB apresentam-se mais próximas do critério do justo valor. Objetivo do estudo: O presente estudo investiga a importância da informação financeira para investidor, nomeadamente o justo valor nas empresas portuguesas cotadas em bolsa de valores, no que concerne aos ativos fixos tangíveis. Assumindo que as escolhas contabilísticas são influenciadas por um conjunto de variáveis e que as empresas ponderam e reconhecem a importância da informação financeira, procurou-se neste estudo identificar se a informação sobre o valor do ativo fixo tangível, endividamento, o resultado líquido e o ganho de revalorização está incorporado no preço das ações. Metodologia: O presente estudo empírico baseia-se em empresas cotadas portuguesas, incluídas na Bolsa de Valores de Lisboa, tendo sido analisado o período de 1995 a 2014. Para o efeito, utilizamos a base de dados Thomson Worldscope Database. Para identificar se a informação financeira está incorporada no preço das ações, utilizamos o modelo de avaliação de Ohlson (1995). Resultados / Contribuições: No geral, os resultados obtidos vão de encontro às nossas expectativas. Eles indicam que, tanto antes da adoção das IFRS, como após a adoção das IFRS, a informação representada no valor das ações pelas empresas, é influenciada, de modo significativo, pelo valor dos ativos, o nível de endividamento e o resultado líquido.Item Improving entrepreneurial skills in Portugal Higher Education - a case study in Alto Minho Region(Edições Universitárias Lusófonas, 2016) Rodrigues, Helena; Barreto, Luís; Escola de Ciências Económicas e das OrganizaçõesO tema empreendedorismo é identificado como uma alavanca de mudança com o intuito de aumentar o crescimento económico e a transformação da sociedade. Em particular, deve ser usado como uma estratégia de contrarresposta à atual crise e como um meio para combater a apatia, a inércia e a falta de iniciativa empresarial. Sabe-se que a educação para o empreendedorismo aumenta as intenções individuais para iniciar um negócio. O maior desafio no Ensino Superior é o romper com os métodos tradicionais de estudos, onde os alunos e suas famílias pensam na criação de novos funcionários para outras empresas e não para criar um novo empregador. A educação para o empreendedorismo visa produzir graduados com um conjunto de competências e uma mentalidade empreendedora, cujo objetivo final é desenvolver ideias originais que darão resposta a carências e necessidades identificadas no mercado. Na Escola Superior de Ciências Empresariais do Instituto Politécnico de Viana do Castelo, um conjunto integrado de projetos e atividades estão a tentar contribuir para a melhoria das competências empresariais da região: desde oficinas abertas à comunidade, a projetos individuais dos alunos para preparar uma empresa startup, têm sido várias as contribuições para aumentar as novas capacidades dos alunos e melhorar a sua identidade empresarial. Alguns dos objetivos destas iniciativas integradas referem-se a: desenvolver a capacidade de aplicar conceitos e teorias abordados durante o curso de uma forma integrada, proporcionando-lhes a oportunidade de confrontar as teorias estudadas com as práticas profissionais existentes destinadas a experiência de consolidação e desempenho profissional; preencher lacunas específicas em áreas consideradas relevantes para o progresso e desenvolvimento da sua futura atividade profissional; fornecer uma visão prática da realidade empresarial através da formulação de ideias com potencial para a preparação de planos de negócios e marketing; fornecer aos estudantes ferramentas de execução, acompanhamento e gestão de negócios adequadas; incentivar o espírito empresarial e uma cultura ética e pró-ativa através da implementação de projetos que conduzam à solução de problemas e melhorias em processos organizacionais.Item As PME e a sua internacionalização: um estudo de caso(Edições Universitárias Lusófonas, 2016) Pinto, Marlene; Pereira, Raquel; Escola de Ciências Económicas e das OrganizaçõesA crescente interdependência dos países e mercados é uma realidade incontornável. As empresas concorrem num mercado global, que lhes coloca novos e constantes desafios nos negócios e determina uma crescente relevância da internacionalização. No contexto português, esta afirmação assume uma pertinência muito particular. O tecido empresarial é fortemente caraterizado por Pequenas e Médias Empresas (PME), representando 79% do emprego e 66,5% do valor acrescentado (Comissão Europeia, 2014). Há autores que defendem que a internacionalização das empresas é fundamental para o desenvolvimento da nossa economia (Fernandes, 2014; Pais 2002; Simões 2010). Contudo, para que esta passagem aconteça, as empresas têm que rever comportamentos e possuir vantagens competitivas que lhe permitam usufruir do vasto leque de oportunidades que o fenómeno da globalização propicia. Utilizando a metodologia qualitativa, e o método do estudo de caso, os objetivos fundamentais deste trabalho são analisar e perceber, fazendo o enquadramento com a literatura, de que forma as PME abordam os mercados internacionais procurando, desse modo, dar resposta às seguintes questões: Que razões motivam e influenciam o processo de internacionalização? Que estratégias/modalidades escolhem? Que fatores de diferenciação possuem que lhes permitem competir nos mercados internacionais? Especificamente, pretende-se estudar e analisar o PI de três PME portuguesas, situadas na região Norte, e que operam em áreas de negócio completamente distintas. Os resultados indicam que o modelo Uppsala é útil para compreender o processo de internacionalização das PME. Contudo, também indicam que há empresas que iniciam a sua expansão internacional muito rapidamente e para mercados geograficamente dispersos, contrariando alguns princípios do modelo Uppsala. Para os casos em análise, as razões/fatores que motivam e influenciam a internacionalização, associados a fatores como o perfil dos gestores, o modelo de negócio, as networks em que a empresa poderá estar inserida, podem potenciar a decisão de, e de reforço, PI, o qual acontece usando como principal modo de entrada a exportação.Item The relevance of the organization's entrepreneurial leader: Case Study - Automobile sector in the municipality of Vila Nova de Famalicão(Edições Universitárias Lusófonas, 2016) Gomes, Penélope; Dieguez, Teresa; Escola de Ciências Económicas e das OrganizaçõesO empreendedorismo é um conceito cada vez mais presente nas organizações empresariais ou nos sistemas educacionais, assumindo um destaque incremental no debate público no que concerne ao futuro das políticas económicas para a competitividade, no âmbito da economia do conhecimento e da sociedade da informação. A sua pertinência instigou o estudo nas suas diversas valências, agudizado pela crise estrutural do capital. A análise privilegiadamente comportamental do perfil do empreendedor e a identificação do seu papel nas organizações foi corroborada por um estudo de caso sobre empresas do ramo automóvel em Portugal, Vila Nova Famalicão. Anui-se uma relação estreita entre o conceito de empreender e a descoberta profícua de oportunidades, que se fundeiam num espírito de mudança e inovação, central ao empreendedor. A competitividade afigura-se como premissa basilar na criação de valor e no progresso sustentável das organizações. O estudo permitiu atestar também uma dissimilitude de conceitos e aceções, alicerçados em evidências empíricas e científicas ainda exíguas. O trabalho objetivou assim uma maior sensibilização das comunidades organizacionais e académicas a esta temática, que contribua para uma compreensão mais abrangente e atual da sua relevância no seio das organizações. A mudança multidimensional de paradigma insurge-se num contexto situacional económico-financeiro estruturalmente debilitado, o que instiga a uma transfiguração dos conceitos e padrões observados até aqui. O empreendedorismo e o perfil comportamental do líder empreendedor assumem assim uma capital importância no processo eficaz de criação de valor: incremental, diferenciador e sustentável.