O texto interroga-se sobre uma questão que tem cada vez mais atualidade: a questão animal. Problemática
que, para muitos, torna-se simbólica dum discurso mais geral sobre a catástrofe ecológica
do planeta, representando a abertura para um novo problema epistemológico e, além disso, jurídico.
No artigo, a questão é ilustrada através de alguns exemplos literários, onde o silêncio e as metamorfoses
nos animais apresentam-se como um enigmático e fecundo elo de ligação entre os dois mundos, o humano e o animal.