Doutoramento em Educação Física e Desporto
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Percorrer Doutoramento em Educação Física e Desporto por autor "Casanova, Filipe Luís Martins"
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- Item Efeito da temperatura ambiente na performance física e antecipatória em futebolistas seniores femininas(2024) Santos, Alberto Pompeo dos; Faculdade de Educação Física e Desporto; Casanova, Filipe Luís Martins; Costa, Júlio Aalejandro Henriques daA presente tese de doutoramento foi constituída por três estudos científicos e teve como objetivo geral analisar o efeito da temperatura ambiente no desempenho físico e antecipatório em jogadoras de futebol de elite após a realização de um protocolo de exercício intermitente. E, os objetivos específicos definidos foram: (i) identificar, selecionar e analisar sistematicamente a literatura acerca da relação que o efeito da temperatura ambiente exerce nas demandas físicas e nos julgamentos antecipatórios de jogadores e jogadoras de futebol durante a realização de protocolos de exercício específicos do futebol; (ii) analisar o efeito de um protocolo de exercício intermitente na taxa de produção da força em jogadoras de futebol de elite portuguesas através do teste de salto em contramovimento e (iii) analisar o efeito da temperatura ambiente nas habilidades físicas e antecipatórias em futebolistas do sexo feminino durante a realização de um protocolo de exercício intermitente. No primeiro estudo realizado as bases de dados utilizadas foram a PubMed, Scielo, Scopus, SPORTDiscus e Web of Science. O segundo estudo (piloto) avaliou o efeito de um protocolo de esforço intermitente na taxa de produção da força explosiva através do teste de salto em contramovimento em 12 jogadoras de futebol de elite portuguesas. O terceiro estudo experimental analisou como a temperatura ambiente elevada (38º C) afeta o desempenho físico e a capacidade de antecipação de 21 jogadoras de futebol de elite feminino durante um protocolo de exercício intermitente indutor de fadiga. As participantes realizaram saltos em contramovimento e responderam a ações de jogo ofensivas filmadas em condições de temperatura ambiental de 20º C e 38º C, com uma semana de intervalo entre as condições. Os resultados obtidos nos diferentes estudos evidenciaram: (i) 1.289 estudos científicos foram encontrados na literatura da especialidade, no entanto nenhum dos artigos atendeu aos critérios P.I.C.O.S. adotados, resultando em um total de zero artigos elegíveis; (ii) as futebolistas de elite apresentaram um decréscimo significativo do salto em contramovimento (p < 0.01) entre os dois momentos de avaliação (pré vs pósprotocolo); (iii) em condições de temperatura ambiente amena, e após a realização do protocolo de exercício intermitente, as futebolistas apresentaram uma redução de desempenho no salto em contramovimento (p<0,05), mas esta redução foi superior quando as futebolistas foram expostas a condições de elevada temperatura ambiente (p<0,05). Também, a exposição a elevada temperatura ambiente provocou decréscimos significativos na capacidade antecipatória das futebolistas quando comparada às condições de temperatura ambiente amena (64,41% vs 53,44%; p<0,001). Assim, a presente tese de doutoramento demonstrou que se verificou uma carência de estudos científicos para melhor compreender o efeito que a temperatura ambiente exerce nos desempenhos físicos e antecipatórios das jogadores de futebol; o protocolo de exercício intermitente a que as futebolistas de elite foram sujeitas induziu uma redução no desempenho do salto em contramovimento; e, por último, a exposição ao exercício em elevada temperatura ambiente reduziu significativamente o desempenho físico e cognitivo das futebolistas seniores femininas. Palavras-chave: Futebol; Feminino; Força; Antecipação; Condições ambientais.
- Item A relação do ângulo de fase da bioimpedância elétrica e a força muscularnos jogos desportivos coletivos(2024) Cirillo, Everton Luis Rodrigues; Faculdade de Educação Física e Desporto; Casanova, Filipe Luís MartinsCom base na medição da resistência total do corpo em relação à passagem de uma corrente elétrica de baixa amplitude e alta frequência, o teste de bioimpedância elétrica (BIA) mede vários indicadores como: resistência, a reatância e o ângulo de fase (PhA). A presente Tese de Doutoramento teve como objetivo geral estudar o PhA e a sua relação com a força muscular em atletas de diversos esportes coletivos. E como objetivos específicos: (i) realizar uma revisão sistemática da literatura, com meta-análise, para verificar a relação do PhA e a força em atletas; (ii) verificar qual esporte coletivo de invasão (basquetebol, futebol, futsal, handebol e rugby) que apresenta maior probabilidade de obter um maior valor do PhA, considerando a idade, tempo de prática esportiva, testes de salto vertical e força de preensão manual em jovens atletas; e (iii) verificar a relação entre o PhA e a força muscular de membros inferiores em jovens atletas de voleibol masculino. No primeiro estudo as bases de dados utilizadas foram: PubMed, Scielo, Scopus, SPORTDiscus e Web of Science e o critério de eligibilidade foi o PECOS. No segundo estudo, 248 jovens atletas foram avaliados para se estabelecer correlações entre o PhA e variáveis categóricas (desporto e sexo) e covariáveis (idade, tempo de prática, squat jump- SJ, countermovement jump- CMJ, e força de preensão manual esquerda ou direita - HGSl or HGSr), e se desenvolveu uma equação a partir do modelo de regressão logística para melhor interpretar a probabilidade em obter um valor superior do PhA. No terceiro estudo, 38 voleibolistas foram avaliados nos testes de impulsão vertical (CMJ and SJ) e na bioimpedância. Os nossos resultados evidenciaram: (i) uma relação do PhA e o countermovement jump (CMJ) (r = 0.691 [95% CI 0.249 to 0.895], Z = 2.797; p = 0.005); (ii) os praticantes de futebol como tendo 2.2 maior probabilidade de apresentar um PhA mais alto; e (iii) uma correlação positiva entre PhA o CMJ e SJ (r = 0.550, r = 0.559; respectivamente) para jovens atletas de voleibol. Desta forma, foi possível concluir que (i) existe uma relação do PhA com a força muscular de membros inferiores e superiores em atletas; (ii) maiores valores de PhA predispõem os atletas de futebol, futsal e rugby a expressarem maior desempenho de força durante testes de salto ou preensão manual, sendo o futebol o esporte que proporciona maior probabilidade de desenvolver um PhA superior; e (iii) existe uma relação entre o PhA e a força de membros inferiores em jovens atletas de voleibol. Palavras-chave: Jovens atletas; Rendimento esportivo; Composição corporal; Força muscular.