Mestrado em Engenharia Biotecnológica
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Percorrer Mestrado em Engenharia Biotecnológica por autor "Fernandes, Maria Alexandra Núncio de Carvalho Ramos, orient."
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Item Efeito do tratamento com Tapsigargina nas Isomerases de Dissulfuretos de Melanoma(2012) Veríssimo, Maria Teresa Figueira; Silva, Zélia Maria Cordeiro da, orient.; Fernandes, Maria Alexandra Núncio de Carvalho Ramos, orient.Os fármacos anticancerígenos indutores de stress de reticulo endoplasmático (RE) podem causar a sobreexpressão e/ ou a translocação das isomerases de dissulfuretos (PDIs), classicamente descritas como proteínas residentes do RE, para a superfície celular, com importantes implicações fisiológicas, como, por exemplo, o aumento da resistência à quimioterapia. O objectivo deste trabalho foi investigar o efeito da tapsigargina (TG) na viabilidade celular e na expressão e localização das PDIs e chaperonas de RE nas linhas celulares de melanoma SK-MEL-30 e MNT-1. Verificou-se que as células MNT-1 têm maior susceptibilidade à TG. Também foi demonstrado que a TG induz uma acentuada sobreexpressão de todas as proteínas em ambas as linhas celulares. Inesperadamente, ao nível da expressão fenotípica, verificou-se uma diminuição da expressão de GRP78, em SKMEL-30 e MNT-1, e de CRT, PDI e TMX4 em SK-MEL-30, sugerindo que estas ou não são traduzidas ou são exportadas. Em MNT-1, a expressão fenotípica da CRT aumentou, não havendo alterações para a PDI. Às diferenças de susceptibilidade à TG observadas nas duas linhas poderão corresponder importantes diferenças ao nível da resposta ao stress de RE, que não se esgotam nas diferenças ao nível transcricional, sendo necessários mais estudos para explicar esses fenómenos.Item Novos genes no diagnóstico genético de Miocardiopatia Hipertrófica(2014) Justiniano, Patrícia Eugénia Nunes; Fernandes, Maria Alexandra Núncio de Carvalho Ramos, orient.A Miocardiopatia Hipertrófica (MH) é uma doença genética cardiovascular, ocorrendo em 1/500 indivíduos da população em geral. É considerada a principal causa de morte súbita em jovens e jovens atletas. A MH apresenta um padrão de transmissão autossómica dominante com elevada variabilidade clínica (mesmo no seio da mesma família) e genética (quer ao nível de locus quer alélica). Esta variabilidade genética influencia a magnitude da hipertrofia cardíaca e o risco de morte súbita. A maioria das mutações descritas estão associadas a genes que codificam para proteínas sarcoméricas. No entanto em mais de 40% dos pacientes com MH não se encontram mutações em genes conhecidos. Vários estudos recentes associam outros genes não sarcoméricos a casos de MH, como por exemplo, genes que codificam para proteínas envolvidas na sinalização de cálcio e nas funções auxiliares ao sarcómero cujas mutações podem ser responsáveis pelo desenvolvimento de MH, quer como genes de susceptibilidade (ACTN2, FHL1, GLA, RAF1, TTR, VCL) quer como genes modificadores (AGTR1). Neste trabalho, pretendeu-se aplicar a técnica de HRM ao diagnóstico genético de MH, analisando um grupo de 58 indivíduos, - 39 indivíduos com diagnóstico de MH sem mutações nos principais genes sarcoméricos previamente identificadas, 9 dos quais são atletas de alta competição e 19 jovens atletas sem diagnóstico de MH. Para tal, foram desenhados, optimizados e testados 14 pares de primers para a aplicação em HRM. Neste trabalho, foi possível detectar as seguintes mutações no gene ACTN2 (IVS7+34G>A, IVS7+80A>G, IVS8+23G>A) e no gene AGTR1, na região 3’UTR 1166A>C, confirmadas por SA. A técnica de HRM diminuiu drasticamente a necessidade de SA, diminuindo os custos e tempo de espera dos resultados.Item Tecnologia de iplex massarray aplicado ao diagnóstico de miocardiopatia hipertrófica(2012) Oliveira, Helena Isabel Farinha de; Fernandes, Maria Alexandra Núncio de Carvalho Ramos, orient.A miocardiopatia hipertrófica (MH) é a doença cardíaca genética mais comum, afectando 1:500 indivíduos, apresentando um padrão de transmissão autossómico dominante, com mutações associadas a genes sarcoméricos e não sarcoméricos. A MH apresenta uma variedade de manifestações clínicas, desde indivíduosassintomáticos a indivíduos que manifestam uma progressão da severidade dos sintomas, podendo nalguns casos ocorrer morte súbita. O diagnóstico clínico é realizado por Electrocardiograma e Ecocardiograma. O diagnóstico genético baseia-se na Sequenciação Automática (SA) dos 5 principais genes sarcoméricos MYBPC3, MYH7, TNNT2, TNNI3 e MYL2, sendo considerada uma metodologia bastante dispendiosa e demorada e que não permite a identificação de mutações em cerca de 1/3 dos individuos. A Genotipagem por iPLEX MassARRAY revela-se uma boa alternativa à SA no diagnóstico genético de MH, uma vez que permite a análise de várias amostras em simultâneo, para um elevado número de mutações, num único ensaio, com uma maior rentabilidade de tempo e recursos. Este trabalho teve como objectivo a optimização e a validação desta metodologia, na detecção de 541 mutações em 33 genes, tendo-se verificado que 29 % das reacções multiplex necessitam de ser revistas, quer pelo desenho de novos conjuntos de primers, quer pela sua relocalização no chip.