Mestrado em Produtos de Saúde e Suplementos Alimentares
URI permanente para esta coleção:
Navegar
Percorrer Mestrado em Produtos de Saúde e Suplementos Alimentares por autor "Costa, Maria do Céu, orient."
A mostrar 1 - 2 de 2
Resultados por página
Opções de ordenação
Item Contributos dos suplementos alimentares para resolver problemas de fixação de implantes dentários e as sucessivas perdas dos mesmos : relato retrospetivo de caso(2022) Serrador, João José Patrício; Costa, Maria do Céu, orient.Enquadramento: A resistência óssea é dependente dos níveis de cálcio plas-máticos e, de acordo com a Orientação técnica Nº: 13/DSCS/DPCD/DSQC da Dire-ção-Geral da Saúde sobre suplementos de Cálcio (Ca2+) e Vitamina D em pessoas idosas, as pessoas com mais de 65 anos têm indicação para realizar suplementação com cálcio e vitamina D, com precauções. Aproximadamente 99% do Ca2+ corporal encontra-se no esqueleto, principalmente sob a forma de cristais de hidroxiapatite [Ca10(PO4)6(OH)2]. O restante (1%) encontra-se nos dentes, tecidos moles e no flu-ido extracelular. Objetivo e Justificação do Estudo: Relatar o caso de um paciente geriátrico com perimplantite que revelou rejeição permanente a implantes e ao qual foi feita uma abordagem não farmacológica de suplementação complementarmente a uma profila-xia anti-infeciosa. Embora a eficácia da Suplementação com Vitamina D3 em Osteoi-ntegração de Implantes seja muito referenciada, continuam a ser necessários mais estudos, com mais evidências para que se pretendeu contribuir com o presente es-tudo. Descrição do caso: Um homem de 65 anos de idade que demonstra repetida-mente rejeição in loci (localizações múltiplas) a implantes dentários. Ele estava sob profilaxia anti-infeciosa e um regime de suplementação complementar. Nenhum his-tórico familiar de doença óssea ou de má nutrição. Estudos laboratoriais apresentam alto nível de Ferritina, GGT e Homocisteína e baixo nível de 25-Hydroxyvitamina D assim como em determinada altura apresenta osteomalacia. A ortopantomografia apresenta perimplantite nos implantes existentes. Aos 5/6 anos de idade, o seu Mé-dico efetuou-lhe uma transfusão de sangue de ambos os pais, não sabendo para que efeito. Intervenção: Optámos por uma abordagem complementar baseada num re-gime dietético e suplementar alimentar. Com o regime aplicado o paciente deixou de apresentar osteomalacia dando-nos mais possibilidades de integração de implantes Conclusão: A falta de osteointegração é dependente dos níveis de cálcio plas-máticos assim como a diminuição da massa óssea e alteração da qualidade microes-trutura do osso. Contudo, a falta de resposta à suplementação e a existência de hi-perhomocisteinemia ligeira levou à pesquisa e identificação, no paciente, de um Poli-morfismo do MTHFR C-677-T, em que ocorre a troca do Aminoácido ALANINA na posição 222 por VALINA, devido à substituição de uma CITOSINA por uma TIMIDINA no nucleótido 677. Esta mudança produz grandes reduções da atividade da enzima MTHF, as quais justificam a falta de resposta do paciente. Recomenda-se que sejam investigados os polimorfismos genéticos quando são diagnosticadas alterações teci-duais orais levando tanto à perda precoce de dentes e falha de osteointegração de implantes. Palavras-Chave: Implantes, Suplementação; Vitamina D e Cálcio; Homocisteína; Níveis de Ca2+; Vita-mina D3; Vitamina K2; Magnésio; Osteointegração de implante dentário; Saúde es-quelética; Perimplantite dentária; Ortopantemografias e Raio-X periapicalItem Perceção dos portugueses sobre a adesão a suplementos alimentares derivados da canábis e aspetos regulamentares(2022) Elias, Alexandre Jorge da Silva; Costa, Maria do Céu, orient.O número de produtos alimentares contendo derivados de Canábis, nomeadamente os produtos classificados como suplementos alimentares, tem crescido exponencialmente levando a que cada vez mais pessoas tenham curiosidade em experimentar. No entanto, a informação ao consumidor sobre o potencial e características destes produtos não está disponibilizada de forma clara. Surge assim entre a opinião pública, a possibilidade de estarem a ser comercializados de forma duvidosa. Até ao momento, não existem estudos que articulem o tema da Canábis, dos canabinoides e do componente maioritário não psicotrópico, o Canabidiol (CBD) com a regulamentação a nível nacional e a opinião pública sobre os produtos derivados de Canábis. O objetivo deste trabalho é conhecer a perceção que os portugueses têm atualmente sobre o consumo destes produtos, e identificar os seus pontos de venda e de que forma estão a ser colocados no mercado. Desenhou-se um estudo transversal sobre as caraterísticas do consumo dos produtos à base de Canábis através de um inquérito por questionário original, avaliado e validado antecipadamente por um grupo de 10 especialistas na área da saúde e nutrição, dirigido ao público em geral, divulgado via email e redes sociais. Foi possível recolher 176 respostas ao inquérito, onde foi notório um elevado grau de satisfação (Muito Satisfeito 30,30%, Satisfeito 33,30%) com a toma de produtos à base de Canábis, sendo os motivos da procura igualmente selecionados pela maioria dos inquiridos para os distúrbios de sono (48,50%) e para promover o bem-estar (48,50%). Observou-se que os profissionais de saúde já estão a recomendar produtos derivados de Canábis, no entanto a grande maioria dos inquiridos (93%) desconhece as caraterísticas e propriedades dos suplementos de um modo geral, e confunde um suplemento alimentar com um medicamento. As partes da planta Canábis cujas substâncias ativas são procuradas pelos consumidores por uma capacidade percebida de promover o bem estar, nomeadamente os canabinoides, não estão atualmente autorizadas pela Autoridade Europeia para a Segurança Alimentar (EFSA) para serem comercializadas em alimentos ou suplementos alimentares. Será interessante em estudos futuros saber se o consumo de produtos à base de Canábis autorizados como suplementos alimentares, contendo predominantemente ácidos gordos insaturados, com ação potencial no normal funcionamento do coração e contribuindo para níveis normais de colesterol no sangue, entre outras, e terpenoides, com propriedades antioxidantes e outras, está incluído no grupo consumido para bem-estar e outros efeitos desejados. Em relação à forma de aquisição, foi a via online que se destacou (27,30%) em comparação com lojas físicas (farmácia, parafarmácia, ervanária e grande superfície, total: 21,20%), havendo uma percentagem idêntica para compra em farmácias e ervanárias e menor em parafarmácias (3,00%) e nula em grandes superfícies. Contudo, mais de metade dos respondentes (51,50%) relataram que foi outra via utilizada, nem online nem em lojas do comércio regulado.