Revista Lusófona de Ciência e Medicina Veterinária Vol. 03 (2010)
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Percorrer Revista Lusófona de Ciência e Medicina Veterinária Vol. 03 (2010) por autor "Rosado, Manuel"
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Item Diagnóstico imagiológico de cardiomiopatia hipertrófica(Edições Universitárias Lusófonas, 2010) Branquinho, Joana; Monzo, Manuel; Cláudio, João Martinho Lopes Diniz; Rosado, Manuel; Carvalho, João; Lacerda, Rui; Rodrigues, Kevin,; Faculdade de Medicina VeterináriaA hipertrofia cardíaca é uma alteração caracterizada pelo aumento do músculo cardíaco (miocárdio). Esta, pode ser primária e congénita, denominando-se cardiomiopatia hipertrófica felina (CMH) ou secundária a outra patologia, como no caso de estenoses valvulares, hipertiroidismo, entre outras. A CMH, é a cardiomiopatia mais frequente dos felinos e acredita-se que certas raças têm alguma predisposição genética. A sintomatologia é variável, podendo em alguns casos haver animais assintomáticos mesmo com casos avançados de doença. Outros sintomas como parésia dos membros posteriores devido a tromboembolismo aórtico, edema pulmonar e falha cardíaca congestiva são frequentemente encontrados. Quanto ao diagnóstico desta patologia, o método de eleição na prática clínica (in vivo) é o ecocardiograma, que vai detectar sobretudo uma hipertrofia da parede ventricular esquerda que quando comparada com valores pré-estabelecidos são suficientes para caracterizar uma hipertrofia, contudo não é específico para caracterizar a sua etiologia. Para uma hipertrofia cardíaca, ser denominada congénita/primária e portanto CMH, deve ser realizado um diagnóstico de exclusão para descartar as restantes patologias que podem causar esta alteração cardíaca (hipertiroidismo, hipertensão sistémica, estenose valvular). O modo-M e Doppler são fundamentais para um diagnóstico mais preciso.