Revista Lusófona de Educação n.º 29 (2015)
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Percorrer Revista Lusófona de Educação n.º 29 (2015) por autor "Reis, Luís Paulo"
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Item Análise de interações focada na colaboração e cooperação do Modelo 4C(Edições Universitárias Lusófonas, 2015) Costa, António Pedro; Loureiro, Maria João; Reis, Luís Paulo; Souza, Francislê Neri de; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e AdministraçãoA Colaboração e Cooperação são dois dos principais fatores no desenvolvimento de software de qualidade. Deste modo, é de particular importância analisar estas duas dimensões no decorrer de um processo de desenvolvimento de software para garantir a qualidade do mesmo e permitir introduzir melhorias nos processos de desenvolvimento. Tendo como fundamentos estas premissas surgiu o modelo 4C, assente nas seguintes dimensões: Comunicação, Coordenação, Colaboração e Cooperação. Este artigo descreve o modelo 4C e a sua aplicabilidade na análise da Metodologia Híbrida de Desenvolvimento Centrado no Utilizador (MHDCU) que serviu de base ao desenvolvimento do recurso educativo Courseware Sere – O Ser Humano e os Recursos Naturais. O modelo 4C permitiu que a análise ao processo definido na MHDCU fosse realizada, tendo por base as interações decorrentes nos fóruns disponibilizados no moodle. Este artigo tem por base as interações ocorridas no desenvolvimento do primeiro ecrã, da Fase I – Petróleo, centrando a análise nas dimensões Colaboração e Cooperação. Os resultados obtidos reforçam a importância de desenvolver recursos educativos tendo por base o trabalho colaborativo e cooperativo assente em equipas multidisciplinares.Item Nota Introdutória : necessitamos realmente de Metodologias Qualitativas na Investigação em Educação?(Edições Universitárias Lusófonas, 2015) Costa, António Pedro; Souza, Francislê Neri de; Reis, Luís Paulo; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e AdministraçãoEmbora antropólogos e sociólogos usem os métodos qualitativos há mais de 100 anos, e os teólogos ainda há mais tempo, as primeiras investigações no campo da educação foram essencialmente uma “imitação” das ciências naturais e da psicologia (Bogdan & Biklen, 1994; Lichtman, 2013). Por isso, as primeiras abordagens investigativas em educação tentaram ser de natureza quantitativa, implicando testes de hipóteses e preocupação com análises e generalizações estatísticas. Este cenário foi predominante até à década de 1980 quando os antropólogos começaram a investigar na área de educação de forma mais sistemática. Nesta época surgem, por exemplo, investigadores como Lincoln & Guba (1985) que sugerem que os estudos em educação deveriam ser conduzidos em contextos mais naturais em vez de laboratórios ou em experiências com tentativa de controlo de variáveis. Estes autores referiam-se a estas investigações como sendo “naturalistas” ou “construtivistas”, sendo mais tarde estas designações substituídas por termos como “etnografia” e “fenomenologia” (Neri de Souza, 2006, p.145).