Percorrer por autor "Alho, Teresa Cristina Lopes Antunes"
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Item "Doente mas... nem tanto", longa metragem de ficção(2017) Alho, Teresa Cristina Lopes Antunes; Cachapa, Possidónio, orient.Este projecto tem como intenção o desenvolvimento de um guião para uma longa metragem, segundo a estrutura narrativa clássica. Tentei, com este guião, que estivessem presentes todos os «ingredientes» da estrutura narrativa clássica (estrutura em três actos; personagens, estando bem definido o protagonista, sua motivação e antagonista; progressão dramática com respectivo climax e conclusão). Ao trabalhar há vários anos com pessoas invisuais e também com pessoas com algum problema mental ou cognitivo, deparei-me com histórias de abandono a vários níveis, apercebendo-me do quanto isso afecta toda a vida do individuo. A história que apresento é, além de um trabalho ficcional puro, uma tentativa de passar uma «mensagem» positiva a quem passa por problemas semelhantes. Este trabalho é a primeira versão desse guião, havendo, certamente, ainda muito para alterar. Para além do guião, acrescento dois pequenos capítulos. Num deles, falo um pouco sobre a estrutura narrativa clássica e situo o meu guião no género/tom, e um outro onde faço uma pequena comparação com outro filme onde o protagonista, embora bastante diferente do meu, tem por base a falta de afecto, o que origina alguns comportamentos semelhantes. Em anexo, acrescento a caracterização das personagens e respectiva sinopse. Por último, espero que este meu trabalho contribua para ajudar, a quem de uma maneira ou de outra vive, situações semelhantes às vividas pelas personagens, possibilitando um olhar diferente. Termino com uma citação de Sílvia Marques (2003) “Porém, se treinarmos os nossos sentidos e intelecto, perceberemos que o cinema vai muito além da catarse, do entretenimento, da informação. O cinema educa, conscientiza, sensibiliza, faz-nos pensar e sentir, faz nos reavaliar conceitos, reorganizar estruturas. Este processo é lento, porém, profundo. Por meio de filmes diversos, aprendemos sobre variadas culturas e também sobre aquilo que existe de mais subjacente na alma humana.”