Percorrer por autor "Bahia, Sara, orient."
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Item Educação ambiental: práticas educativas em artes visuais(2013) Gregório, Luciana Mendes; Bahia, Sara, orient.O problema de partida para esta investigação é a constatação fundamentada de que a Educação Ambiental é abordada nas nossas escolas superficialmente em todas as disciplinas. Para colmatar esta lacuna, a prática de ensino supervisionada no Ensino Secundário em Artes Visuais, nomeadamente na disciplina de Desenho A, numa turma de 10º ano, foi a base para o desenvolvimento de experiências educativas de Educação Ambiental. Através da Metodologia de Projeto de Jonh Dewey, os alunos criaram produtos artístico-plásticos bidimensionais com a finalidade de sensibilizar a população escolar, local, distrital e mundial para a preservação e valorização do património natural, em prol da defesa do meio ambiente e do património natural protegido, ao longo da unidade didática “Educação Ambiental: Práticas Educativas em Artes Visuais”. Este projeto de investigação participativa em Artes Visuais tem como objetivo apresentar diferentes atividades e/ou estratégias a aplicar no processo educativo, de forma a desenvolver nos alunos valores, atitudes e práticas em Educação Artístico Ambiental. Os resultados mostram que através destas atividades, os objetivos pretendidos nesta investigação foram alcançados, tendo em conta os instrumentos de recolha de dados, como a grelha de observação e a avaliação dos trabalhos dos alunos. Verificou-se nos alunos alterações ao nível cognitivo, social, moral e motivacional.Item Eu faço parte e tu também : o romance gráfico como potencial meio de expressão(2014) Ferreira, Pedro Dinis dos Santos; Bahia, Sara, orient.Esta investigação procura analisar as potencialidades do romance gráfico como meio de expressão, explorando as suas capacidades ao nível do desenho, procurando ir de encontro da tricotomia “Perceção visual/ Expressão gráfica/ Comunicação” referida no Programa Curricular de Desenho A do Ensino Secundário do 11ºano. O romance gráfico apresenta-se maioritariamente como uma expressão autobiográfica, um meio que pode ajudar o aluno no seu desenvolvimento pessoal, na formação da sua identidade, contribuindo também para uma reflexão sobre a relação do eu e do outro, facilitando a aquisição de valores e o respeito pelas diferenças individuais. Foi utilizado como metodologia, a investigação participativa. O projeto intitulado “Eu faço parte e tu também”, foi desenvolvido com uma turma de 25 alunos, do 11º ano, na disciplina de Desenho A. Desta experiência obtiveram-se diferentes trabalhos autobiográficos com o tema “Eu e o Outro”. Após a realização dos romances gráficos usou-se como recurso metodológico, o inquérito, pretendendo-se analisar o que o aluno retirou desta experiência. De um modo geral, os alunos consideraram a proposta do romance gráfico pertinente. Sentiram dificuldades ao nível do desenho e da construção da narrativa. Demonstraram que o tempo dispensado para a sua realização se apresentou como um entrave para repetir a experiência por iniciativa própria. Numa última fase, foi realizada uma mostra dos trabalhos, permitindo a partilha de experiências com a comunidade escolar, a partir da qual foi possível concluir que o romance gráfico é um potencial meio de expressão a explorar junto dos alunos.Item Motivação na sala de aula de adolescentes com dificuldades de adaptação(2013) Fernandes, José Manuel Inácio; Bahia, Sara, orient.A presente investigação, desenvolvida com três estudos de caso, tem como objectivo reflectir sobre a motivação, na sala de aula, de adolescentes com dificuldades de adaptação, assim como, a influência que as Artes Visuais podem ter no processo ensino-aprendizagem possibilitando aos alunos superar dificuldades, agindo e transformando o mundo que os rodeia. É durante a adolescência que os jovens formam a sua personalidade e individualidade e é, também, o período em que as drogas, a sexualidade e a violência física se fazem mais presentes. Tais perturbações têm um impacto muito grande na saúde física e mental do adolescente, deixando marcas no seu desenvolvimento e danos que podem persistir por toda vida. Neste sentido, as práticas de ensino dos professores e as relações interpessoais com os alunos são apontados como factores potencialmente poderosos, que influenciam o adolescente na motivação e no desempenho (Arends, 1995). São propostas um conjunto de estratégias integradas no processo de ensino/aprendizagem, que fomentem o desenvolvimento da própria motivação dos alunos, ajudando-os a construir objectivos ou a adoptar os objectivos propostos, ajustando as actividades de sala de aula em estruturas estratégicas, de meios para atingir os fins, sustentando não só a motivação para as tarefas escolares, como também promovendo nos alunos o desenvolvimento da própria motivação e a consequente capacidade de orientação para a vida em sociedade (Lemos, 2005). As estratégias têm como base a educação artística, em particular a experimentação, através da absorção do sentir, pensar e agir, construindo um conjunto de saberes e cultivando talentos. Desta forma, os alunos descobrem como maximizar as suas capacidades, desenvolvendo a autoconfiança, o espírito crítico e a livre iniciativa, construindo de forma segura a sua personalidade (Fowler, 1996).Item O professor de educação visual, os alunos e as artes visuais : terá o professor de educação visual um contributo importante na escolha das artes visuais pelo aluno?(2013) Correia, Gabriel Carreirinha; Bahia, Sara, orient.Esta dissertação surge no âmbito do Mestrado em Ensino das Artes Visuais do ensino do 3º ciclo e Ensino Secundário. É composta por duas partes: enquadramento teórico e estudo de resultados através de aplicação de um questionário. A amostra deste estudo exploratório é constituída por 17 alunos do IPE; 37 alunos do CM; 35 alunos da ESMT e 36 alunos da ESFL. A metodologia utilizada consistiu na construção e aplicação de um questionário que tem como objetivos verificar a opinião dos alunos sobre qual o papel, influência, métodos de ensino, material didático, orientações motivacionais do Professor de Educação visual do 9ºano de escolaridade e compreender até ponto o professor de artes influencia a escolha de um percurso nas artes visuais. Procurou-se conhecer o modo como os alunos valorizam o professor de EV (Educação Visual) para a escolha futura da área de AV (Artes Visuais) pelo aluno. Alguns fatores decisivos para a importância atribuída ao professor são: Papel influente do professor de EV na escolha pelas AV; Acompanhamento na progressão da aprendizagem do aluno; Incentivo no desenvolvimento das atividades propostas; Planeamento das atividades com base nos interesses dos alunos pela disciplina; Fomentação da colaboração para a aprendizagem do aluno; Importância da motivação e preocupações para a não desmotivação na disciplina; Criatividade; Estimulação dos sentidos; Promoção da autonomia no aluno; Prática de um ensino liberal ou conservador; Importância da relação de abertura e proximidade do professor ao aluno; Ensino aprendizagem e a Pertinência das artes na educação. Os resultados mostram que embora a maioria dos alunos não pretenda seguir Artes Visuais. Estes são de opinião que uma prática docente alicerçada numa aproximação professor/aluno é fundamental. Igualmente, a instigação dos sentidos e da criatividade através de atividades diferenciadas/ inovadoras, a atenção e incentivos constantes que o professor dá aos alunos, são preponderantes para o gosto e ligação às Artes. Nas conclusões gerais refletimos sobre a importância das práticas pedagógicas desenvolvidas pelo professor de Educação Visual e o seu contributo para a escolha pelas Artes Visuais pelo aluno. Bem patente está também na opinião dos alunos a importância e influência que o professor de EV tem no gosto do aluno pela disciplina de EV e no contributo que dá para a constante aprendizagem e criatividade dos mesmos.Item A psicologia escolar : realidades emergentes do papel e funções do(a) psicólogo(a) escolar(2015) Silva, Laura Fernanda Pinto; Bahia, Sara, orient.A investigação que se apresenta teve por finalidade investigar o papel e as funções do(a) psicólogo(a) escolar e de que forma poderá o seu trabalho tornar-se mais reconhecido em termos de comparação/diferenciação com outras áreas interdisciplinares da Psicologia aplicada. O objetivo foi ainda desenvolver uma investigação que posteriormente funcionasse como documento de reflexão/orientação por parte da comunidade escolar para uma prática da Psicologia Escolar mais efetiva, na medida em que segundo a investigação de Meira (2000), a maioria dos profissionais (psicólogos/as) coaduna-se e aceita passivamente atuar de acordo com o mais convencional. A investigação conjugou quatro fases, tendo por base uma metodologia mista, para desenvolver a caracterização da atuação do(a) psicólogo(a) escolar em Portugal e ainda construir uma plataforma de apoio para este profissional. Esta investigação foi dividida em quatro estudos empíricos para demonstrar e clarificar o papel e a função do(a) psicólogo(a) escolar sob várias perspetivas. Para conhecer a perspetiva dos estudantes acerca dos Serviços de Psicologia e Orientação (SPO), o estudo 1 utilizou uma metodologia quantitativa. Para analisar e explorar o papel e a função do(a) psicólogo(a) escolar na perspetiva dos(as) psicólogos(as) escolares, o estudo 2 utilizou uma metodologia qualitativa, através de entrevistas semiestruturadas. No estudo 3 o objetivo foi analisar e explorar o papel e a função do(a) psicólogo(a) escolar sob a perspetiva dos diretores das escolas portuguesas selecionados para a amostra, através de entrevistas semiestruturadas. Dado que o papel do(a) psicólogo(a) no campo da educação é fulcral, o estudo 4 teve como objetivo compreender a intervenção do(a) psicólogo(a) escolar junto da comunidade escolar. A metodologia utilizada foi observação participante e shadowing da prática profissional de dois psicólogos de escolas públicas de agrupamentos da região do Norte do País. Os resultados do estudo 1 apontaram que os estudantes, enquanto visados no processo de orientação vocacional, consideram a orientação vocacional como uma área importante na tomada de decisão relativamente à escolha da área vocacional e profissional. Através do estudo 2 foi possível constatar que os(as) psicólogos(as) escolares ainda seguem um modelo de atuação associado à predominância da avaliação e intervenção psicológica, apesar do destaque assumido pela orientação vocacional e pelos projetos desenvolvidos. Deste modo, é importante destacar que os(as) psicólogos(as) escolares participantes revelam um esforço no sentido de uma intervenção ativa e preventiva, em detrimento de uma ação meramente remediativa junto da comunidade escolar. Os resultados evidenciam ainda as dificuldades e obstáculos com que estes profissionais se confrontam, nomeadamente ao nível das condições de trabalho e reconhecimento do seu papel por outros profissionais do contexto escolar. Através do estudo 3 foi possível analisar a perspetiva dos diretores escolares relativamente ao papel e funções do(a) psicólogo(a) escolar nas escolas onde exercem a sua atividade, destacando-se a importância atribuída a este profissional ao nível da visão multidimensional sobre o contexto escolar. Para completar este quadro de análise, o estudo 4 permitiu observar as atividades predominantes relativamente ao domínio de intervenção do(a) psicólogo(a) escolar no seu quotidiano nas escolas, destacando-se a orientação vocacional, reuniões com outros membros da comunidade escolar e intervenção com alunos. Os resultados enfatizam os passos que têm sido dados no caminho percorrido pelos(as) psicólogos(as) escolares no contexto educativo rumo a uma intervenção progressivamente mais eficaz e eficiente. Não obstante, o caminho a percorrer é longo, pelo que o presente trabalho pretende contribuir para a divulgação de novas práticas junto destes profissionais, através da criação de uma plataforma online.