Percorrer por autor "Campos, Fernando Rui de Sousa"
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Item Do partido único ao multipartidarismo e suas implicações económicas, políticas e sociais: o caso de São Tomé e Príncipe(Edições Universitárias Lusófonas, 2015) Campos, Fernando Rui de Sousa; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e AdministraçãoEm Portugal, em 25 de Abril de 1974, o regime do Estado Novo foi derrubado e este ato fez crescer em São Tomé e Príncipe a esperança na independência, facto que viria a acontecer em 12 de julho de 1975. Após a transição de poder, São Tomé e Príncipe adotou o sistema de partido único, liderado pelo MLSTP e só a partir de 1991 houve abertura ao multipartidarismo, condição sine qua non para a vivência de um Estado Democrático de Direito. O estudo da evolução política de São Tomé e Príncipe torna-se de extrema importância tendo em conta que se está perante uma jovem democracia já que este país, depois de um longo período de regime de partido único, parece capaz de usar a abertura ao multipartidarismo para a construção de um modelo próprio.Item Família e migrações(Edições Universitárias Lusófonas, 2008) Campos, Fernando Rui de Sousa; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e AdministraçãoNos tempos modernos o conceito de família tem assumido definições que nem sempre se encaixam na vivência de cada um sobre esta instituição. Se para uns, família é um conceito que está em desuso, para outros, falar de família é algo muito actual, uma vez que é necessário perceber a dimensão social, económica, política E cultural de tão significativa instituição. São vários os desafios que as famílias no século xxi atravessam. A crise de valores que tanto se fala é coadjuvada por diferentes crises, que todos os dias nos entram casa a dentro através dos meios de comunicação social. De maneira geral, a migração provém da necessidade de sair do meio em que se nasceu para realizar aquilo que se compreende ser impossível nesse meio. No caso limite, trata-se de sobreviver. Para lá disto, encontra-se todas as esperanças e ilusões de homens insatisfeitos. A escola é para as famílias um espaço privilegiado de troca de saberes. As famílias, enfrentam contudo, alguns problemas nos dias de hoje. O desemprego e o emprego precário, têm sido factores de que atentam à continuidade das famílias. Neste espaço lusófono, no qual as famílias africanas, têm aumentado significativamente, é necessário criar condições para que estas famílias se sintam integradas no país acolhedor. Portugal é um país que tem sabido acolher outros povos, em especial africanos. Mas se a língua portuguesa é um factor que facilita esta integração, facto é, que isto só não chega. É necessário ir mais longe, criar formas de integração económica, social e cultural.Item O lugar e o papel da cooperação internacional no desenvolvimento de São Tomé e Príncipe(Edições Universitárias Lusófonas, 2008) Campos, Fernando Rui de Sousa; Centro Universitário Lusófona - LisboaA Cooperação Internacional em São Tomé e Príncipe desempenhou e desempenha um papel importante no desenvolvimento do país. Apesar das vicissitudes políticas e económicas após a Independência, com a instauração da democracia, São Tomé e Príncipe, obteve maior apoio da Comunidade Internacional, no sentido do seu desenvolvimento. Muito ainda há a fazer, contudo, a aposta na valorização dos recursos humanos, faz com que a sociedade santomense se sinta envolvida neste processo de consolidação da democracia e de desenvolvimento do país, tendo consciência que este processo é longo.Item Maquiavel entre a violência e a religião(Edições Universitárias Lusófonas, 2013) Campos, Fernando Rui de Sousa; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e AdministraçãoA política, quando realizada com o objetivo da satisfação do bem comum, é uma tarefa de grande nobreza. A arte de governar , como nos ensinou Maquiavel, deve possibilitar aos governa - dos a garantia do valor supremo intrínseco a todo o ser humano – a liberdade. O estudo do poder , sua origem, exercício e manutenção, constitui o estudo do objecto central da Ciência Política. Por outro lado, a religião é ela própria utilizada pelos políticos para que a sua mensagem passe e tenha os efeitos desejados. A este respeito, Maquiavel en - tendia que a religião está a serviço da política, como um instrumento essencial para a formação e manutenção do Estado. Isto quer dizer, que a acção persuasiva da religião tem eficácia e deve ser segui - da por todos aqueles que querem ser obedecidos.Item O século XXI, África aposta no futuro?(Edições Universitárias Lusófonas, 2009) Campos, Fernando Rui de Sousa; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e AdministraçãoO século XXI, é o período das grandes oportunidades para o Mundo, em especial para o Continente Africano. Com o final do século XX, o Mundo despediu-se do “Homem Velho”, procurando renascer para uma nova etapa. Terminadas as duas grandes catástrofes que assolaram o Mundo, em especial a Europa – I e II Guerras Mundiais, terminado o processo de Independências Africanas, é chegada a hora de criar pontes que elevem a dimensão humana deste “Planeta Azul” à mais alta esfera da dignidade humana. Esta ponte, permite que seja para os países com maiores dificuldades – como é o caso dos Africanos, possam ver nessa mesma ponte um espaço privilegiado de oportunidades. A intensificação das apostas por parte de África na formação de quadros, a boa governação, o combate à pobreza, a gestão de conflitos, o respeito pelos direitos humanos, poderão ser sinais dessas oportunidades. A aproximação da Europa a África, como ficou patente na recente Cimeira “Europa / África”, poderá transmitir aos Africanos um sinal de que não estão sozinhos nesta caminhada e que juntos, poderemos ser mais fortes face às adversidades. Contudo, convém não esquecer, que muito há fazer da parte dos africanos e dos não africanos. Este trabalho de equipa é importante, para que as interrogações e as preocupações possam ser mais facilmente superadas. É necessário que a luta pela dignificação das populações continue, com o esforço de todos, “porque isso aproveita à África e aos Africanos”Item Segurança alimentar e segurança hídrica: perspetivas(Edições Universitárias Lusófonas, 2017) Campos, Maria Alexandra Marques Martins; Campos, Fernando Rui de Sousa; Machado, Ângela Montalvão; Soares, Adelino M. Silva; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e AdministraçãoA segurança alimentar é um conceito dinâmico, que tem mudado ao longo do tempo, tornando-se cada vez mais completo. Na atual conjuntura internacional, a segurança já não está apenas relacionada com as armas, passando a ter uma preocupação com a vida e com a dignidade humana, a Segurança Humana. Esta nova dimensão possui dois aspetos principais: (1) manter as pessoas a salvo de ameaças crónicas como a fome, as doenças, a repressão, e (2) protegê- -las de mudanças súbitas e nocivas nos padrões da vida quotidiana, como são exemplo as guerras, o genocídio e as limpezas étnicas. A segurança alimentar e a segurança hídrica, quando não garantidas numa determinada população, podem provocar desnutrição e pobreza, problemas de saúde e, em casos mais graves, a morte. O equilíbrio entre a segurança alimentar, hídrica e energética devido à sua forte interdependência são fatores chave para o crescimento eficaz e um futuro sustentável no qual exista água e alimentos suficientes para o desenvolvimento social e económico e para a sobrevivência e o bem-estar da humanidade.