Percorrer por autor "Cirillo, Everton Luis Rodrigues"
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Item A relação do ângulo de fase da bioimpedância elétrica e a força muscularnos jogos desportivos coletivos(2024) Cirillo, Everton Luis Rodrigues; Faculdade de Educação Física e DesportoCom base na medição da resistência total do corpo em relação à passagem de uma corrente elétrica de baixa amplitude e alta frequência, o teste de bioimpedância elétrica (BIA) mede vários indicadores como: resistência, a reatância e o ângulo de fase (PhA). A presente Tese de Doutoramento teve como objetivo geral estudar o PhA e a sua relação com a força muscular em atletas de diversos esportes coletivos. E como objetivos específicos: (i) realizar uma revisão sistemática da literatura, com meta-análise, para verificar a relação do PhA e a força em atletas; (ii) verificar qual esporte coletivo de invasão (basquetebol, futebol, futsal, handebol e rugby) que apresenta maior probabilidade de obter um maior valor do PhA, considerando a idade, tempo de prática esportiva, testes de salto vertical e força de preensão manual em jovens atletas; e (iii) verificar a relação entre o PhA e a força muscular de membros inferiores em jovens atletas de voleibol masculino. No primeiro estudo as bases de dados utilizadas foram: PubMed, Scielo, Scopus, SPORTDiscus e Web of Science e o critério de eligibilidade foi o PECOS. No segundo estudo, 248 jovens atletas foram avaliados para se estabelecer correlações entre o PhA e variáveis categóricas (desporto e sexo) e covariáveis (idade, tempo de prática, squat jump- SJ, countermovement jump- CMJ, e força de preensão manual esquerda ou direita - HGSl or HGSr), e se desenvolveu uma equação a partir do modelo de regressão logística para melhor interpretar a probabilidade em obter um valor superior do PhA. No terceiro estudo, 38 voleibolistas foram avaliados nos testes de impulsão vertical (CMJ and SJ) e na bioimpedância. Os nossos resultados evidenciaram: (i) uma relação do PhA e o countermovement jump (CMJ) (r = 0.691 [95% CI 0.249 to 0.895], Z = 2.797; p = 0.005); (ii) os praticantes de futebol como tendo 2.2 maior probabilidade de apresentar um PhA mais alto; e (iii) uma correlação positiva entre PhA o CMJ e SJ (r = 0.550, r = 0.559; respectivamente) para jovens atletas de voleibol. Desta forma, foi possível concluir que (i) existe uma relação do PhA com a força muscular de membros inferiores e superiores em atletas; (ii) maiores valores de PhA predispõem os atletas de futebol, futsal e rugby a expressarem maior desempenho de força durante testes de salto ou preensão manual, sendo o futebol o esporte que proporciona maior probabilidade de desenvolver um PhA superior; e (iii) existe uma relação entre o PhA e a força de membros inferiores em jovens atletas de voleibol. Palavras-chave: Jovens atletas; Rendimento esportivo; Composição corporal; Força muscular.