Percorrer por autor "Correia, Carolina Jacinto"
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Item Nanopartículas de insulina para administração oral(2014) Correia, Carolina Jacinto; Reis, Catarina Pinto, orient.Atualmente, a Diabetes Mellitus é uma patologia de elevada prevalência comgraves consequências e a administração subcutânea de insulina para alguns tipos de Diabetes é fundamental para o controlo metabólico dos doentes retardando o desenvolvimento das várias complicações inerentes, como sejam as complicações neurológicas, micro e macrovasculares. Porém, a procura de uma cura efetiva sem a necessidade de insulinoterapia tem desencadeado o desenvolvimento de várias abordagens. A administração de insulina a partir de vias de administração não invasivas como, por exemplo, a oral apresenta inúmeras vantagens. No entanto, a baixa biodisponibilidade dos péptidos condiciona a sua entrada no mercado. Atualmente, a Nanotecnologia desempenha um papel relevante em diversas áreas, nomeadamente, no desenvolvimento de novos sistemas terapêuticos. O presente trabalho engloba uma revisão da Nanotecnologia aplicada à insulina e um desenvolvimento de um método de produção de nanopartículas de insulina, recorrendo a um polímero biodegradável e biocompatível e a um sistema emulsivo, para posterior administração oral.Item Optimização da eficiência de encapsulaçãode um novo nanosistema para a administração oral de insulina(Edições Lusófonas, 2014) Correia, Carolina Jacinto; Rijo, Patrícia; Ascensão, Lia; Nicolai, Marisa Helena Fonseca; Matias, Diogo; Reis, Catarina PintoA administração oral de insulina pode melhorar significativamente a qualidade de vida dos doentes diabéticos que administram de forma crónica insulina por via subcutânea. Porém, a administração oral de insulina continua a ser um desafio devido à absorção limitada.Este estudo teve como objectvo a produção de nanopartículas estáveis e com capacidade de encapsulação de insulina para futuros testes in vivo. O ácido poli8láctico-co-glicólico (PLGA), um polímero biodegradável e biocompatível, revelou ser um bom candidato para este tipo de abordagem. As nanopartículas foram produzidas por um método de emulsão múltipla e a eficiência de encapsulação foi determinada por HPLC. Produziram-se nanopartículas monodispersas e melhorou-se a eficiência de encapsulação de 30% para 65%, controlando os diferentes parâmetros tais como a velocidade de agitação, o volume da fase externa, o intervalo de pH, o tipo de insulina e as concentrações de polímero. As nanoparticulas apresentaram um tamanho de 398,6 nm e um índice de polidispersidade de 0,19. A presença de uma concentração de sal entre 20g L-1 e 50g L-1 e o tipo de insulina utilizado diminuíram o tamanho das nanopartículas. São agora necessários ensaios de bioatividade após o processo de encapsulação e a caracterização total das interações físicas e químicas entre todas as espécies envolvidas.