Percorrer por autor "Gil, M. Gabriela Bernardo"
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Item Composição dos óleos essenciais de Myrtus communis L. infuenciada por condições climáticas(Edições Universitárias Lusófonas, 2016) Pereira, Paula; Cebola, Maria João; Gil, M. Gabriela BernardoMyrtus communis L. (família das Mirtáceas), vulgarmente conhecida como murta, possui um conjunto de propriedades que a tornam muito interessante para as indústrias farmacêutica, nutracêutica e de cosméticos. Neste trabalho, estudou-se a murta ao longo de um período de três anos (2006-2008), de modo a abranger as principais fases do ciclo vegetativo da planta. Estudou-se a influência das condições climáticas, tais como a temperatura e a precipitação, na composição química dos óleos essenciais e no rendimento das folhas e dos frutos. Os óleos essenciais das folhas e dos frutos foram obtidos por destilação do tipo Clevenger e analisados por GC e GC-MS. Os resultados mostram que os principais componentes foram o limoneno + 1,8-cineol, o acetato de mirtenilo, o α-pineno e o linalol. Ao longo do período de três anos de estudo, observou-se um decréscimo na composição dos compostos mais voláteis (α-pineno e limoneno+1,8-cineol), sendo o inverso encontrado para o linalol e o acetato de mirtenilo. O valor mais elevado do rendimento dos óleos essenciais foi obtido para as folhas, no terceiro ano (0,64%, m/m), enquanto que nesse ano se observou o menor rendimento (0,07%, m/m) para os frutos. Estes resultados foram, provavelmente, devido ao fato de ter sido registado um nível de precipitação atipicamente elevado no período entre abril e maio do mesmo ano. O valor mais elevado dos óleos essenciais dos frutos (0,14%, m/m) foi obtido no segundo ano.Item Identificação por HPLC-MS dos polifenóis presentes num extrato de Myrtus communis L. obtido por extração supercrítica(Edições Universitárias Lusófonas, 2017) Pereira, Paula; Oliveira, M. Conceição; Gil, M. Gabriela Bernardo; Cebola, Maria JoãoNeste trabalho, estudámos um extrato obtido por extração de fluido supercrítica (ESC) usando um método mais simples de adição de co-solvente (etanol). Em vez de usar uma bomba de líquidos, que é o processo mais comum, o etanol foi introduzido diretamente na célula de extração, imediatamente após o carregamento da célula com a amostra de planta. Pretendeu-se investigar se esta alteração teria algum efeito na composição do extrato obtido. As condições experimentais utilizadas foram: temperatura 48 °C, pressão 10 MPa, caudal de fluido supercrítico (FSC) 130,71 dm3h-1 (0,238 kgh-1) e um volume de etanol de 104 cm3. Os compostos identificados por HPLCMS neste extrato foram o ácido quínico, o ácido quínico 3,5-di-O-galato, o ácido 3,4,5-galoilquinico, a miricetinagalactósido-galato, a quercetina-galactósido-galato, a miricetina-galactósido e a quercetina-ramnósido).