Percorrer por autor "Joaquim, Luciana Anjos"
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Item Quero ser psicólogo/a clínico/a : motivações e expetativas de estudantes universitários/as de Psicologia(2023) Joaquim, Luciana Anjos; Pinto, Dulce Patrícia Vale de Vasconcelos, orient.Enquadramento: A literatura tem indicado que as motivações e as expetativas de os/as futuros/as profissionais de psicologia e dos próprios/as psicólogos/as podem influenciar a sua prática profissional. Ao nível internacional, verifica-se um foco crescente da investigação nas motivações e expetativas subjacentes à escolha da psicologia clínica e, especificamente, da prática psicoterapêutica/clínica. Objetivo: O presente estudo visa compreender as motivações e expetativas de estudantes universitários/as portugueses, subjacentes à escolha da psicologia clínica. Método: Administrou-se uma entrevista semiestruturada a 12 estudantes da Licenciatura de psicologia, desenvolvida especificamente para o presente estudo. As entrevistas foram transcritas na íntegra. Os dados foram analisados utilizando a análise temática e com recurso ao Nvivo 10. Resultados: Os resultados indicam que as expetativas são o tema mais predominante no relato de estudantes, onde referem as expetativas de como serão enquanto psicólogos/as clínicos/as, como o facto de terem o propósito de quererem ajudar as pessoas e idealizarem darem o mais possível de si, como futuros/as profissionais. Relativamente aos contextos profissionais em que pretendem trabalhar (segundo subtema mais referenciado), referiram o contexto hospitalar e as clínicas. No que concerne às motivações que mais influenciaram os/as estudantes a seguirem a psicologia clínica, destacam-se as suas experiências prévias, principalmente as relacionadas com algum processo terapêutico prévio, bem como a perceção de que têm características pessoais adequadas (competências relacionais- empatia e força de vontade) para o exercício da psicologia clínica. Discussão: As motivações e expetativas de estudantes universitários/as dependem muito das suas vivências, tanto pessoais, como familiares e escolares. Concluímos que a maioria das expetativas de os/as estudantes que queiram seguir a clínica, são realistas e informadas, quando analisados os estudos. Nomeadamente, procuraram informação junto dos/as seus/suas professores/as ou psicólogos/as (e.g., práticas terapêuticas que podem adotar). Para além disso, as experiências prévias, as características pessoais adequadas para a prática clínica e o círculo social, são fatores de motivação para os/as estudantes escolherem a psicologia clínica. Palavras-chave: motivações, expetativas, estudantes de psicologia, psicologia clínica, análise temática