Percorrer por autor "Leite, Carlinda"
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Item Mapeamento da formação pedagógica de docentes universitários nas universidades públicas portuguesas(Edições Universitárias Lusófonas, 2020) Xavier, Amanda Rezende Costa; Leite, Carlinda; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e AdministraçãoAs transformações recentes no ensino superior, associadas ao Processo de Bolonha, impuseram uma reforma curricular que, entre outros aspetos, apontam para a reconfiguração das práticas pedagógicas docentes, veiculando um discurso de rutura com o paradigma baseado na transmissão de conhecimentos, para passar a privilegiar a ação dos estudantes na construção das suas aprendizagens. Esta orientação fundamenta o estudo realizado e que responde à pergunta: que atenção é dada pelas universidades públicas portuguesas à criação de espaços de construção de saberes da docência, em que os professores desenvolvam competências pedagógicas em linha com os desafios curriculares do Processo de Bolonha? O estudo recolheu dados nas páginas eletrónicas de 13 das 14 universidades públicas portuguesas relativos aos planos estratégicos e de ação, aos setores responsáveis pela formação pedagógica docente, e às agendas de formação. A análise de conteúdo desses dados permitiu constatar que, embora existam estruturas institucionais que se ocupam desta dimensão pedagógica nas universidades, o modo como são alocadas na organização e nas competências que lhes cabem evidenciam um nível distinto de compromisso das universidades com a formação dos seus docentes. Há as que demonstram estar em fase de implementação de projetos que poderão resultar em espaços formativos institucionais, mas também as que ainda não se ocupam da questão da formação pedagógica e apoio à docência.Item Um olhar sobre as políticas curriculares para formação de professores no Brasil e em Portugal na transição do século XX para o XXI(Edições Universitárias Lusófonas, 2013) Almeida, Lucinalva; Leite, Carlinda; Santiago, Eliete; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e AdministraçãoAs políticas curriculares para formação de professores têm vindo a constituir um foco de interesse acadêmico, tanto em Portugal como no Brasil, mas muitas vezes têm ficado confinadas à caracterização e análise dos modelos que as configuram. Considerando pertinente ampliar estes estudos, neste artigo, objetivamos discutir as políticas de currículos para formação de professores, em Portugal e no Brasil, na sua relação com as questões curriculares emergentes da Educação Básica/Educação Fundamental, neste limiar do novo século. Para tanto, tomamos como base a perspectiva cíclica (Ball, 2006) e a recontextualização das políticas curriculares, que passam a ser analisadas pelos vários contextos da sociedade ou pelos diversos grupos. Ressaltamos que, no âmbito das políticas de currículo, os processos de reformulação curricular das realidades brasileira e portuguesa não ocorrem numa disposição linear, não se limitam a um enunciado estático, mas a um enunciado como movimento que seleciona, organiza e faz a distribuição do conhecimento. Há, portanto, vários contextos e formas de produção de políticas curriculares e de formas discursivas, no Brasil e em Portugal, as quais apresentam concepções e posturas diferentes em relação às reformas educacionais.Item Os professores cooperantes na formação inicial de futuros docentes(Edições Universitárias Lusófonas, 2023) Leite, Carlinda; Marinho, Paulo; Pereira, Fátima Sousa; Faculdade de Ciências Sociais, Educação e AdministraçãoReconhecendo ser importante que futuros educadores e professores, durante a formação inicial, vivenciem experiências profissionais, devidamente acompanhados, que prepararem para a profissão, o artigo dá conta de um estudo que traz ao debate perceções de professores cooperantes (PC) sobre o modelo de formação e condições que têm para realizar a função. Recorrendo a entrevistas semiestruturadas a PC que colaboram na formação de docentes de diferentes níveis de escolaridade, o estudo responde às perguntas de investigação: que perceções têm PC sobre as condições que a formação inicial oferece para a socialização com a profissão? que relações se estabelecem entre instituições de ensino superior (IES) e Escolas/PC? que perceções têm PC sobre a adequação do perfil que possuem para o exercício das funções que devem realizar? A análise de conteúdo das entrevistas permite tecer as seguintes considerações: o tempo de estágio é curto para a preparação profissional, embora a formação assegure uma boa preparação teórica; as relações de pertença às IES influenciam a aceitação do cargo, apesar de não usufruírem de condições para o exercer; em muitos casos, as IES não estabelecem relações fortes e articuladas com os PC; os PC consideram ter perfil adequado à função, seja adquirido por investimento pessoal, pela experiência da função ou pelas oportunidades de formação que as IES oferecem.