Percorrer por autor "MIranda, Maria Armanda Marques Grilo"
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Item Colaboração entre a educadora da equipa local de intervenção precoce e a educadora da creche: das perspetivas às práticas dos intervenientes(2020) MIranda, Maria Armanda Marques Grilo; Silva, Maria Odete Emygdio da, orient.A identificação precoce, desde os primeiros anos, é fundamental para algumas crianças, para que o seu desenvolvimento seja o mais adequado possível. Para tal, programas dirigidos para o seu atendimento e educação até aos seis anos, com o objetivo de promover o seu desenvolvimento físico, intelectual e social, bem como a preparação para a escola, são indispensáveis. Estes programas devem desenvolver-se de forma global, combinando as atividades pré-escolares com os cuidados precoces de saúde. Para estas crianças, a Creche, entendida como um contexto formal de educação, é um recurso facilitador do seu desenvolvimento, nomeadamente pela interação e pelas experiências de cooperação que lhes proporciona (Almeida, et al., 2011). É aprendendo umas com as outras que as crianças vão desenvolvendo as suas potencialidades, ao seu ritmo, ao mesmo tempo que aprendem a ser solidárias e a aceitar as diferenças que nos caracterizam. É, desta forma, que se constrói, desde cedo, uma educação inclusiva. Assim, para que o programa de Intervenção Precoce, a par com a Creche, potenciem o desenvolvimento da criança, é necessário que os profissionais diretamente envolvidos desenvolvam um trabalho em colaboração. Este estudo, de natureza qualitativa, teve como objetivo geral analisar como se processa a colaboração entre duas Educadoras de Infância, uma da Creche e outra da Equipa Local de Intervenção, na intervenção que realizam com uma criança com Malformação de Dandy Walker. Como técnicas e instrumentos de recolha de dados, utilizámos a pesquisa documental, a entrevista semidiretiva, e a observação naturalista. A análise de conteúdo permitiu-nos tratar os dados recolhidos. A triangulação dos dados analisados permitiu-nos perceber que a colaboração entre as duas Educadoras assenta numa boa relação, norteada por objetivos comuns, com envolvimento das duas e do grupo de crianças nas atividades dinamizadas. A colaboração entre as educadoras apresenta, no entanto, algumas lacunas relativamente à planificação e avaliação do trabalho desenvolvido, associadas à falta de tempo da Educadora da Equipa Local de Intervenção. Refletindo sobre essas conclusões, considera-se ser pertinente uma auscultação aos profissionais de Intervenção Precoce, no sentido de uma possível reestruturação das Equipas Locais de Intervenção, dotando-as de um acréscimo de recursos humanos, com o objetivo de reforçar a qualidade dos seus serviços, de molde a que essa qualidade se reflita nas dinâmicas de colaboração com os parceiros educativos envolvidos.