Percorrer por autor "Machado, Andreia Patrícia Guimarães, orient."
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Item Homens vítimas de violência na intimidade: perceções de estudantes universitários(2018) Homem, Joana Pereira Pinto Gentil; Machado, Andreia Patrícia Guimarães, orient.A violência nas relações de intimidade contra os homens esteve sempre presente na nossa sociedade, apesar de omissa. O estereótipo e a desejabilidade social são os principais fatores associados à manutenção deste fenómeno de violência nas relações de intimidade. A nível internacional e nacional, os estudantes universitários mantêm perceções inadequadas acerca desta dinâmica, e revelam-se uma das populações em que este fenómeno está presente e que o nível de prevalência é elevado. Como pertinência deste estudo pretende-se uma compreensão das perceções dos estudantes universitários, para se possível, perceber as suas origens. Ao focar nestas origens é importante intervir de forma primária, remodelando as representações e perceções que estes constroem até aqui, em função dos comportamentos por aprendizagem ao longo do “novo” conceito de uma educação mais igualitária. Sendo os jovens universitários uma população alvo de maior interesse sobre este fenómeno, foi colocado online o instrumento de autorrelato (inventario de perceções sobre violência doméstica e homicídio conjugal Este estudo abrangeu 205 estudantes universitários a nível nacional da Universidade Lusófona do Porto, com o objetivo de perceber as suas perceções acerca da violência nas relações de intimidade contra os homens. Os resultados confirmam a literatura demonstrando perceções desadequadas, sobre o fenómeno de uma forma geral. A subescala do autorreconhecimento como vítima revelou-se adequada, mas apenas em associação com o contacto direto com a violência nas relações de intimidade e no elevado ano escolar. Palavras-chave: estudantes universitários, homens vítimas, violência na intimidade.Item Homens vítimas de violência nas relações de intimidade: perceções da comunidade geral(2018) Gomes, Ana Raquel Teixeira; Machado, Andreia Patrícia Guimarães, orient.A violência nas relações de intimidade (VRI), durante largos anos, foi encarada como um problema individual. Porém, apesar de atualmente ser reconhecida como um problema social, criminal e transversal, a sociedade não encara o homem vítima do mesmo modo que encara uma mulher vítima, o que provoca impacto negativo significativo no homem, nomeadamente, no processo de procura de ajuda. O objetivo deste estudo foi aceder às perceções da comunidade em geral sobre a violência nas relações de intimidade contra homens. Para esse efeito foi aplicado um inventário de perceções online a 405 participantes, com idades compreendidas entre os 18 e os 59 anos. Os resultados demonstram que, em média, os participantes apresentam perceções desajustadas sobre o fenómeno. A ambiguidade encontrada nas afirmações demonstra a necessidade de se desenvolverem ações de sensibilização e de formação, que aumentem a consciencialização social e capacitem a comunidade geral para prevenir/intervir na VRI contra os homens, permitindo influenciar e apoiar o homem vítima no processo de procura de ajuda, seja ela formal ou informal.Item As representações mediáticas da violência nas relações de intimidade(2018) Silva, Flávia Cristina Pereira da; Machado, Andreia Patrícia Guimarães, orient.Os média, enquanto elementos de mediação social, têm um grande impacto na perceção do público pelo modo como retratam a violência nas relações de intimidade. O presente estudo é de cariz qualitativo e visa, através da análise temática de notícias (n = 44), a caracterização da violência nas relações de intimidade, dos seus intervenientes e a identificação dos discursos existentes acerca da violência. Os resultados demonstram que os homens são maioritariamente vítimas de violência física e as mulheres de violência psicológica. De igual modo evidenciaram a existência de estereótipos em torno do consumo de substâncias e da violência sexual e a transmissão de discursos desculpabilizadores e normalizadores da violência. As implicações práticas prendem-se com uma caracterização mais fidedigna deste fenómeno, das vitimas e perpetradores/as e uma maior consciencialização do homem como vítima e da mulher como agressora.