Percorrer por autor "Martins, Joana Sofia Teles Oliveira"
A mostrar 1 - 1 de 1
Resultados por página
Opções de ordenação
Item Adversidade na infância, consumo de substâncias psicoativas e comportamento delinquente : o papel moderador da perturbação de comportamento e do suporte social(2018) Martins, Joana Sofia Teles Oliveira; Moura, Andreia de Paiva Ribeiro de, orient.O impacto causado pela adversidade na infância e adolescência tem suscitado o interesse dos investigadores, no que concerne ao estudo das implicações na vida adulta dos indivíduos. Têm sido apontadas relações entre a adversidade, saúde psicológica e comportamentos de risco, pelo que esta investigação vai incidir mais concretamente na Adversidade na infância associada ao Consumo de substâncias psicoativas e Comportamento delinquente. Estas relações foram analisadas com um olhar atento sobre potenciais variáveis mediadoras, tais como, a Perturbação de Comportamento e Suporte Social, com o objetivo de compreender se estas duas variáveis se associavam a maiores ou menores consumos de substâncias e práticas de comportamentos delinquentes. Método: O estudo compreendeu 175 jovens, com idades entre os 12 anos e os 17 anos (M= 14.99; DP=2.26), a frequentar os Agrupamentos de Escolas e Escolas Profissionais de Marco de Canaveses. Foram administrados os seguintes instrumentos: Questionário Sócio demográfico; Life Events Checklist-5; Dispositivo de Despiste de Processo Antissocial; Questionário de História na Infância; Escala de Delinquência Autorrelatada Adaptada e Escala Multidimensional de Apoio Social Percebido. Resultados: Os principais resultados revelaram que, a Adversidade na Infância e a Exposição a Acontecimentos Traumáticos são preditoras do Consumo de Substâncias Psicoativas e Comportamento Delinquente. A Perturbação de Comportamento revelou ser mediadora na relação entre a Adversidade, o Consumo de Substâncias Psicoativas e Comportamento Delinquente, bem como na relação entre Exposição ao Trauma, o Consumo de Substâncias Psicoativas e Comportamento Delinquente. O Suporte Social revelou não ser mediador em nenhumas das relações. Conclusões: Mais importante que trabalhar redes de Suporte Social, é necessário trabalhar a perceção e confianças nessa mesmas redes, por forma a que sejam desconstruídos esquemas cognitivos destorcidos.