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Item A água da dieta parece favorecer a hidratação cutânea sem afectar a hemodinâmica(Edições Universitárias Lusófonas, 2014) Tomasino, Federica; Palma, Maria Lídia Laginha Mestre Guerreiro da; Monteiro, Carla; Tavares, Liliana Patrícia da Veiga Durão Barbosa; Buján Varela, Julia; Rodrigues, Luís Monteiro; Escola de Ciências e Tecnologias SaúdeOs vários estudos sobre a importância da água na Hidratação da pele humana vêm sugerindo que o aumento da ingestão de água pode ter um impacto positivo na fisiologia da pele normal. Mantendo os hábitos dietários, avaliados por Questionário de Frequência Alimentar e com base no consumo de água total , avaliámos as consequências do aumento de água bebida na bioimpedância e na hidratação da pele “in vivo”. Em dois grupos com diferentes consumos de água total, avaliamos, ao fim de um mês, o impacto do aumento do aporte de 2L/dia de água bebida. Este aumento não produziu alterações hemodinânicas ou ponderais. Os resultados sugerem uma melhoria da hidratação epidérmica. A magnitude do impacto sobre a hidratação cutânea é maior no grupo que Regularmente consome menos água, sugerindo que o aumento do consumo de água tem mais efeitos benéficos na saúde cutânea dos indivíduos que consomem menos água por dia. Estes dados estão de acordo, com a literatura publicada, justificando o interesse no aprofundamento do tema, de modo a contribuir para o conhecimento sobre a importância da água no contexto da fisiologia cutânea em especial no grupo de indivíduos com hábitos de menor consumo.Item Avaliação da aplicabilidade da bioimpedância à quantificação dos compartimentos fluidos corporais(Edições Universitárias Lusófonas, 2013) Palma, Lídia; Alves, Ana Rita; Tavares, Liliana Patrícia da Veiga Durão Barbosa; Monteiro, Carla; Rodrigues, Luís Monteiro; Escola de Ciências e Tecnologias SaúdeA bioimpedância parece ser especialmente adequada à medição não-invasiva de diversas variáveis fisiológicas. O presente estudo pretendeu averiguar se a quantificação da água corporal total e dos compartimentos intra e extracelular, obtida com um equipamento de análise baseada na bioimpedância, é relacionável com os valores das concentrações dos iões sódio, potássio e cloreto obtido a partir do ionograma do sangue venoso. Foram estudados 12 voluntários, de ambos os géneros, idade e condição de saúde variadas, embora sem qualquer patologia do foro hidro-electrolítico. As medições da água corporal foram obtidas com o Bodystat® QuadScan 4000 e o ionograma por potenciometria. Nas presentes condições experimentais, que apenas devem ser entendidas como uma abordagem preliminar às questões de investigação levantadas, não foram demonstradas relações entre as variáveis em estudo. Contudo, o interesse potencial e a praticabilidade do método, justificam novas abordagem que visem aumentar o número de paciente estudados e refinar a metodologia de análise.Item Caracterização dos alunos de Ciências e Tecnologias da Saúde em relação à actividade física, índice de massa corporal e hábitos alimentares : o caso da ERISA(Edições Universitárias Lusófonas, 2010) Pombo, Fátima; Monteiro, Carla; Pecorelli, Catarina; Antunes, Joana Lobo; Escola de Ciências e Tecnologias SaúdeO presente trabalho pretende fazer um levantamento e caracterização dos alunos dos cursos de Tecnologias da Saúde da ERISA no que diz respeito aos hábitos alimentares, ao índice de massa corporal (IMC) e à prática de exercício físico. A maioria da população é do sexo feminino (81%) com idades entre os 18 e os 23 anos (68%). A maioria dos respondentes não consome leite ou pão todos os dias (40-57%), bebem menos de 1l de água por dia (51%) e apenas uma minoria consome vegetais e produtos hortícolas diariamente (13%). Quanto ao IMC, verificámos que 10.3% estão abaixo do peso normal (apenas mulheres) e 13.8% acima (maioritariamente homens), chegando mesmo alguns (1.7%) a níveis de obesidade segundo as normas da OMS. Verificámos ainda que mais de metade dos alunos de ambos os sexos não fazem qualquer tipo de exercício físico (51.3%). Os hábitos alimentares dos alunos da ERISA são inadequados em relação ao consumo de alguns grupos alimentares, nomeadamente aos produtos hortícolas, vegetais e frutas, bem como ao consumo diário de água e leite. A maioria dos inquiridos não pratica qualquer tipo de exercício físico, e existe um número significativo de alunos com IMC acima ou abaixo dos valores normais estabelecido pela OMS.Item Caracterização dos hábitos alimentares e sua relação com o padrão de obesidade em Portugal(Edições Universitárias Lusófonas, 2011) Palma, Maria Lídia; Monteiro, Carla; Saião, Ana Sofia; Escola de Ciências e Tecnologias SaúdeA obesidade é um problema endémico na maioria dos países mais desenvolvidos que requer uma maior atenção das autoridades de saúde pública. O número de casos de obesidade continua a aumentar em Portugal, como sugere o estudo de prevalência nacional publicado em 2007. O presente trabalho tem como objectivo caracterizar os hábitos alimentares na populacao portuguesa, e relacioná-los com a incidência de obesidade e sobrepeso. Para o efeito, foi aplicado um questionario devidamente validado em farmácias da zona de Lisboa no periodo compreendido entre Março e Junho de 2010. O estudo incluiu os dados de 452 indivíduos com idades entre os 18 e os 92 anos. Os resultados mostram que 5,3% da amostra tinha baixo peso (IMC <18,5), 16,6% eram obesos (IMC entre 30e 34,9), 36,5% tmham sobrepeso (IMC entre 25 e 29,9) e 41,6% peso normal (IMC entre 18,5 e 24,9). Quanto ao padrão de consumo de alimentos, os produtos mais condicionados pelo preço eram o peixe e os legumes frescos, grupos de alimentos que v êm sofrendo um maior aumento de preço nos últimos anos. A incidência da obesidade e sobrepeso foi maior nos grupos sócio-económicos mais desfavorecidos, pelo que, as intervenções ao nível de saúde pública deverão ter como principal alvo os grupos de estrato sócio-económico mais desfavorecidos, e com menor nível educacional.Item Frequência de infecções urinárias em ambulatório : dados de um laboratório de Lisboa. Parte I(Edições Universitárias Lusófonas, 2008) Mendo, André; Antunes, Joana; Costa, Maria do Céu; Pereira, Paulo Marques; Monteiro, Carla; Gomes, Cristina Ferreira; Gomes, Joana Ferreira; Escola de Ciências e Tecnologias SaúdeAs infecções urinárias são uma das principais causas de doença em Portugal, variando conforme sejam infecções urinárias adquiridas na comunidade ou infecções urinárias nosocomiais. Neste estudo determinou-se a prevalência dos microrganismos, presentes nas amostras de urina obtidas pela técnica asséptica em doentes com infecções urinárias em ambulatório.Este estudo foi realizado no primeiro semestre do ano 2006, utilizando os dados recolhidos num laboratório de Lisboa. Foi um estudo observacional, descritivo e transversal. Foram incluídos todos os indivíduos que obtiveram um diagnóstico positivo na realização dos exames bacteriológicos (urinoculturas). Nos meses de Janeiro a Junho de 2006, primeiro semestre, foram realizadas 2820 urinoculturas, das quais 385 foram positivas. Destas, 334 (86,75%) pertenciam a indivíduos do sexo feminino e 53 a indivíduos sexo masculino (13,25%).A média de idades dos indivíduos foi de 55,25 anos (± 24,18 DP). As bactérias responsáveis pelas infecções do tracto urinário com maior frequência foram a Escherichia coli (63,6 %), Proteus spp.. (11,9 %), Enterococcus spp.. (7%) e Klebsiella spp.. (6%). Deste estudo concluiu-se que as percentagens verificadas de agentes infecciosos, responsáveis pelas infecções urinárias na comunidade, coincidem com padrões encontrados em estudos internacionais. Estas conclusões referem-se a um laboratório de Lisboa, carecendo de estudos semelhantes ao nível nacional, para caracterização do fenómeno em Portugal.Item Frequência e susceptibilidade bacteriana em infecções urinárias : dados de um laboratório de Lisboa. Parte II(Edições Universitárias Lusófonas, 2009) Costa, Maria do Céu; Pereira, Paulo Marques; Bolotinha, Catarina; Ferreira, André; Cardoso, Rute; Monteiro, Carla; Gomes, Cristina Ferreira; Gomes, Joana Ferreira; Escola de Ciências e Tecnologias SaúdeEste estudo teve como objectivo identificar os agentes etiológicos causadores de infecções do tracto urinário (ITU) em amostras de urina para determinar e comparar o perfil de resistência aos antibióticos nas bactérias isoladas em uroculturas, num laboratório em Lisboa (LUMILABO), durante um período de seis meses em 1997 (Maio a Outubro), com os de um período de seis meses nove anos depois, correspondentes ao 2º semestre de 2006. É umestudo observacional, descritivo e transversal, que inclui todos os indivíduos que obtiveram um diagnóstico positivo nos exames bacteriológicos num total de 3535 e 2676 uroculturas em 1997 e 2006, respectivamente, com identificação de 20 estirpes bacterianas.AE.coli foi a bactéria identificada com maior frequência em ambos os anos, seguida de P.mirabilis, Klebsiella spp. e Enterococcus spp. Emrelação à susceptibilidade aos antibióticos, verificou-se que em 1997 a E.coli, P.mirabilis e Klebsiella spp. apresentam elevada frequência de resistência aos antibióticos Ampicilina, Trimetroprim+Sulfametoxazol (SXT), e Ácido Nalidíxico, no caso da E.coli, e Furadantina no caso do P.mirabilis e Klebsiella spp.; verificou-se que em 2006 a E.coli apresenta maior resistência à Tobramicina, Norfloxacina (NOR) e Ciprofloxacina (CIP), o P.mirabilis à Ampicilina, SXT e Amoxicilina+Ácido Clavulânico, a Klebsiella spp. à Cefalexina, Nitrofurantuina e SXT, e o Enterococcus spp. à Tretraciclina, CIPe NOR. Este estudo fornece dados para o conhecimento dos diferentes agentes etiológicos mais frequentes nas ITU no laboratório LUMIBABO em períodos de seis meses distanciados de 1997 a 2006 e disponibiliza informação sobre os seus padrões de resistências, necessários para um tratamento empírico adequado.Item Medicamentos não sujeitos a receita médica : razões mais frequentes de seu uso(Edições Universitárias Lusófonas, 2010) Fernandes, Ana; Palma, Lídia; Frazão, Fátima; Monteiro, Carla; Escola de Ciências e Tecnologias SaúdeAo longo dos últimos anos tem-se registado um aumento no consumo de Medicamentos não-Sujeitos a Receita Médica (MNSRM) pela população em geral tanto na Farmácia Comunitária como noutros espaços de saúde. Apesar do consumo de MNSRM ser considerado como uma forma de tratamento segura, os profissionais de saúde, sabem bem que os MNSRM apesar de na sua maioria apresentarem um perfil conhecido, não podem ser considerados como substâncias inócuas e plenamente seguras. O consumo de MNSRM, deve ser sempre orientado pelo profissional de saúde, não por puro academismo, mas por situações concretas e objectivas dos riscos que o envolvem com vista ao equilíbrio do estado. No presente estudo foi feita uma análise da correlação do uso de MNSRM com a faixa etária, género, frequência de utilização, factor económico, grau de cooperação do médico, motivos que levam os utentes a procurar os espaços de saúde e afins, bem como, a necessidade de auxílio do profissional de saúde e a necessidade de conhecimento da dualidade de eficácia / segurança dos MNSRM.Item Recolha de dados sobre consumo de medicamentos e/ou suplementos à base de plantas medicinais numa amostra da população de Lisboa e Vale do Tejo(Edições Universitárias Lusófonas, 2008) Santos, Ana Catarina; Oliveira, Sandra; Águas, Soraia Filipa Curro; Monteiro, Carla; Palma, Maria Lídia Laginha Mestre Guerreiro da; Martins, Ana Paula; Costa, Maria do Céu; Escola de Ciências e Tecnologias SaúdeEste trabalho teve como objectivo investigar os hábitos e conhecimentos gerais de uma amostra da população de Lisboa e Vale doTejo relacionados com o consumo dos suplementos e medicamentos à base de plantas medicinais. Realizou-se um estudo não experimental descritivo, transversal, através de um questionário anónimo, confidencial e voluntário a 367 indivíduos, preenchido pelas entrevistadoras, mediante as respostas obtidas dos entrevistados, sendo a amostra obtida por conveniência. Os indivíduos pertenciam maioritariamente ao sexo feminino 74,7% (274/367) e à classe etária dos 20 aos 29 anos, 52,0% (191/367). Dos inquiridos, 48,8% (179/367) consomem medicamentos e/ou suplementos à base de plantas e destes, 25,7% (46/179) afirmam consumir medicamentos à base de plantas medicinais enquanto 20,1% (36/179) afirmam consumir suplementos alimentares à base de plantas. Do total dos inquiridos que consomem medicamentos e/ou suplementos à base de plantas, 2,8% (5/179) responderam que já sentiram reacção adversa, 93,9% (168/179) disseram não ter sentido qualquer reacção adversa e 3,4% (6/179) não sabe ou não se lembra. Inquiridos sobre a diferença entre medicamentos à base de plantas e suplementos alimentares à base de plantas, 67,6% (121/179) afirmam conhecer a diferença e 32,4% (58/179) não conhecem a diferença entre medicamentos e suplementos alimentares.Item Relação entre a ingestão dietária de água e a hidratação cutânea(Edições Universitárias Lusófonas, 2013) Palma, Maria Lídia Laginha Mestre Guerreiro da; Monteiro, Carla; Tavares, Liliana Patrícia da Veiga Durão Barbosa; Buján Varela, Julia; Rodrigues, Luís Monteiro; Escola de Ciências e Tecnologias SaúdeOs vários estudos sobre a importância da água na hidratação da pele humana vêm sugerindo que o aumento da ingestão de água se revela positivamente na pele. Considerando que a contabilização da água consumida deve atender às suas várias origens, avaliámos em dois grupos com diferentes consumos de água total, o impacto do aumento do aporte de 2L/dia de água bebida. Os resultados sugerem que, existe uma melhoria da hidratação epidérmica e dérmica obtida por métodos de referência. Amagnitude do impacto sobre a hidratação cutânea é maior no grupo que regularmente consome menos água, sugerindo que o aumento do consumo de água tem mais efeitos benéficos na saúde cutânea dos indivíduos que consomem menos água por dia. Estes dados estão de acordo, com a literatura publicada, justificando o interesse no aprofundamento do tema.Item Tecnologias de informação e comunicação (TIC) no ensino superior das ciências da saúde : um estudo sobre a utilização dos computadores na ERISA(Edições Universitárias Lusófonas, 2009) Monteiro, Carla; Leite, Manuel da Costa; Escola de Ciências e Tecnologias SaúdeA utilização das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC), quer na sala de aula quer em casa, tem crescido de uma forma quase exponencial. É possível dividir a história da utilização dos computadores na educação em dois períodos: antes e depois do aparecimento dos computadores pessoais. Estes aparecem no final da década de 70 do século XX, sendo responsáveis pelas alterações no processo de ensino e aprendizagem, na organização do trabalho na universidade e no próprio sistema educacional. A introdução destas tecnologias é acompanhada de expectativas demasiado optimistas, tais como um maior sucesso escolar, tornar o ensino mais apelativo e o trabalho do docente menos repetitivo. Contudo, mesmo havendo o reconhecimento da necessidade do uso do computador e de programas computacionais como ferramentas educacionais, estes instrumentos são pouco familiares para estudantes e docentes. Pretende-se, com recurso a questionários, conhecer qual a utilização que os estudantes de uma Escola de Ciências da Saúde e do Ensino Superior Privado fazem das TIC,em especial do computador. Observou-se que o computador é bastante familiar a todos os estudantes, pois recorrem a este instrumento para realizar múltiplas tarefas, tanto em casa como na instituição. Os trabalhos académicos e a pesquisa na Internet revelaram-se como sendo as actividades que mais ocupam os estudantes no computador.Item Utilização de antibióticos numa amostra da população de Lisboa(Edições Universitárias Lusófonas, 2010) Monteiro, Carla; Fontes, Ana; Matos, Rita; Rodrigues, Ana Isabel; Pereira, Paulo; Costa, Maria do Céu; Escola de Ciências e Tecnologias SaúdeO objectivo do presente estudo foi o de avaliar o nível de conhecimentos sobre a utilização correcta de antibióticos por parte de uma amostra da população de Lisboa, e quais as variáveis que influenciam a sua utilização. Estudo transversal, de base populacional, de 500 indivíduos (424 respostas válidas) com idade igual ou superior a 18 anos, na região de Lisboa, entrevistados sobre a utilização de antibióticos. A frequência de utilização de antibiótico para tratar uma infecção foi de 94,3% contra 4,7% da amostra de respondentes que nunca recorreu à utilização de antibiótico para curar uma infecção, salientando-se que 10,1% dos indivíduos referiram a utilização de Clamoxil. Inquiridos sobre a prescrição do antibiótico, 88,0% dos indivíduos responderam que quem aconselhou a tomar foi o médico de família, tendo 85,8% dos indivíduos feito o tratamento durante o tempo indicado. De todos os respondentes, 81,4% tomaram o medicamento no horário correcto. Dos inquéritos válidos, 69,3% dos indivíduos revelaram já terem praticado auto-medicação independentemente de a mesma ter sido praticada uma ou mais vezes ou recentemente ou mesmo no passado, contra 29,2% que nunca praticou. Pode concluir-se que a maioria da amostra da população de Lisboa estudada possuía conhecimentos teóricos correctos sobre a utilização adequada de antibióticos, em contradição com a atitude de 69,3% dos mesmos inquiridos que revelaram ter já feito auto-medicação. Os valores percentuais observados relativamente ao desvio do padrão de conhecimentos correctos, reflectem a necessidade de se implementar programas específicos de intervenção educacional sobre a utilização racional de antibióticos para grupos de risco.Item Water intake and its relationship with the water content of the diet in a healthy population(Edições Universitárias Lusófonas, 2013) Palma, Maria Lídia Laginha Mestre Guerreiro da; Monteiro, Carla; Buján Varela, Julia; Rodrigues, Luís Monteiro; Escola de Ciências e Tecnologias SaúdeOs vários estudos sobre a importância da água na fisiologia humana têm demonstrado que a quantidade de água presente nos alimentos e a produzida por via metabólica, não são suficientes para suprir as necessidades diárias deste nutriente. A água ingerida em função do reflexo da sede ou por vontade do próprio varia entre os indivíduos e, ao contrário de outros nutrientes fundamentais, não existe para a água uma definição clara sobre as necessidades diárias. Este facto pode ser parcialmente explicado pelo conjunto altamente sensível de adaptações neurofisiológicas que se fazem sentir com vista a manter a osmolaridade e a hidratação do organismo. Afim de avaliar a quantidade total de água consumida, os voluntários foram questionados sobre a quantidade de água/infusões/chás que consumiam diariamente. Com base num inquérito de frequência alimentar foi possível calcular o valor de 2,5l/dia consumo/conteúdo total de água da dieta da população em estudo. Os dados revelados pelo presente estudo, estão de acordo, com a literatura publicada, justificando o interesse no aprofundamento do tema, de modo a contribuir para o conhecimento sobre a importância da água no contexto dos nossos hábitos alimentares, na fisiologia normal.