Percorrer por autor "Pereira, Margarida"
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Item Fotoestabilização de protectores solares por incorporação de chás como fase externa(Edições Universitárias Lusófonas, 2015) Pereira, Margarida; Pereira, Nicole; Rosado, Catarina; Oliveira, Camila Areias de; Peres, Daniela D'Almeida; Araújo, Maria Eduarda; Baby, André Rolim; Mota, Joana Portugal; Almeida, Tânia Vanessa Santos de; Velasco, Maria Valéria RoblesA utilização de filtros ultravioleta (UV) isolados em formulações fotoprotetoras origina produtos com proteção limitada contra as radiações, evidenciando a necessidade de desenvolver formulações contendo a associação de filtros UVA e UVB. No entanto, a maioria das formulações desenvolvidas por combinação destes filtros é instável como consequência desta combinação, bem como pela exposição à radiação UV. Assim, é fundamental associar activos que permitam a sua fotoestabilização. O chá é a segunda bebida mais consumida em todo mundo e representa uma fonte nutritiva de compostos bioactivos, nomeadamente polifenóis, que fornecem actividade antioxidante. No presente trabalho pretendeu-se desenvolver e avaliar formulações contendo chá verde ou chá preto e contendo os filtros solares avobenzona (filtro solar UVA) e octilmetoxinamato (filtro solar UVB), no sentido de as tornar fotoestáveis e eficazes, proporcionando amplo espectro de fotoprotecção. Estas formulações foram desenvolvidas com substituição total da fase externa da emulsão óleo/água (O/A) por estes chás. Os resultados obtidos permitiram concluir que ambos os chás apresentaram capacidade fotostabilizadora, com especial foco para o chá verde nas condições de armazenamento à temperatura ambiente e a 5 °C, e para o chá preto nas amostras armazenadas a 40 °C.Item Impacto da velocidade de agitação, contração de glicerina e de cloreto de sódio em nanoemulsões fotoprotetoras(Edições Universitárias Lusófonas, 2014) Silva, Débora Granemann e; Oliveira, Camila Areias de; Peres, Daniela D'Almeida; Pereira, Margarida; Pereira, Nicole; Almeida, Tânia Vanessa Santos de; Mota, Joana Portugal; Rosado, Catarina; Leite-Silva, Vânia Rodrigues; Velasco, Maria Valéria Robles; Baby, André RolimNovas tecnologias que melhorem a aparência física e o sensorial de fotoprotetores podem ajudar a aumentar a continuidade do uso e o seu impacto em saúde. A utilização de nanoemulsões como veículos cosméticos para o desenvolvimento de fotoprotetores, torna-se uma vantagem, pois componentes nanoestruturados podem apresentar propriedades superiores quanto a sua performance em comparação a produtos convencionais. Do ponto de vista científico, as vantagens do uso da nanobiotecnologia na produção de nanocosméticos e formulações dermatológicas são concernentes à proteção de compostos quanto à degradação química ou enzimática, ao controle de sua liberação e ao prolongamento do tempo de retenção dos ativos cosméticos no estrato córneo. Este estudo pretende avaliar a influência de diversas variáveis no processo de desenvolvimento e avaliação da eficácia fotoprotetora in vitro de uma nanoemulsão contendo p-metoxicinamato de octila e benzofenona-3, obtida empregando o método da temperatura de inversão de fases (PIT). Os resultados demonstram que a velocidade de agitação, a concentração de glicerina e a do cloreto de sódio influenciam a temperatura em que a emulsão inverte de A/O para O/A (PIT) das formulações compostas de p-metoxicinamato de octila e benzofenona-3, entretanto, não influenciam o tamanho de partícula nem a eficácia fotoprotetora in vitro.Item Pesquisa da actividade antimicrobiana de extratos de Plectranthus madagascariensis e P. neochilus(Edições Universitárias Lusófonas, 2015) Pereira, Margarida; Matias, Diogo; Pereira, Filipe; Reis, Catarina P.; Simões, M. F.; Rijo, PatríciaOs produtos naturais são amplamente utilizados como remédios tradicionais e são uma fonte comum de moléculas bioativas para o tratamento de infeções bacterianas. Em particular, algumas plantas do género Plectranthus (Lamiaceae) demonstraram diversas aplicações, incluindo no tratamento de várias infeções. Neste trabalho, foram preparados extratos aquosos, acetónicos e metanólicos de P. madagascariensis e P. neochilus utilizando vários métodos de extração (infusão, decocção, maceração, extração assistida por micro-ondas e por ultrassom e com fluidos no estado supercrítico). Todos os extratos foram testados quanto à atividade antimicrobiana face a bactérias de Gram-positivo (Enterococcus faecalis, Staphylococcus aureus, Staphylococcus epidermidis Bacillus subtilis e Mycobacterium smegmatis) e de Gram-negativo (Pseudomonas aeruginosa, Klebsiella pneumoniae e Escherichia coli) e duas estirpes de leveduras (Candida albicans e Saccharomyces cerevisiae). O extrato acetónico de P. madagascariensis obtido pelas técnicas de ultrassom e maceração e o extrato acetónico de P. neochilus obtido pela técnica de ultrassom demonstraram atividade contra as cinco bactérias Gram-positivas testadas (5-24 mm de zona de inibição no teste de difusão). A atividade antimicrobiana foi ainda avaliada pelo método da microdiluição (valores de CMI entre 250-0,49 μg/mL) e pelo ensaio de bioautografia usando o S. aureus. O extrato acetónico de P. madagascariensis foi o mais ativo contra todas as bactérias de Gram positivo testadas (valores de CMI entre 31,25-0,49 μg/ml). Foi também ativo em bactérias resistentes a antibióticos: MRSA e VRE (valores de CMI entre 31,25-0,98 μg/mL). Os ensaios de bioautografia com S. aureus demonstraram que os compostos mais polares são os responsáveis pela sua atividade antimicrobiana.