Percorrer por autor "Pintassilgo, Joaquim"
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Item O associativismo docente do ensino liceal português durante o período republicano e a sua imprensa – as representações dos professores sobre a profissão e a construção de identidades(Edições Universitárias Lusófonas, 2008) Pintassilgo, JoaquimO presente artigo tem como finalidade o estudo do papel do associativismo docente e da sua imprensa no que diz respeito à produção de representações sobre a profissão docente e respectiva identidade no âmbito dos professores do ensino secundário. As perguntas para as quais procuraremos obter respostas são as seguintes: Quais as crenças e valores que se procuram partilhar? Que tipo de associativismo docente se pretende concretizar? Quais as preocupações, reivindicações e formas de luta que são esboçadas? As principais fontes deste trabalho são as publicações periódicas das três associações com actividade no período republicano. Essas publicações são a Revista do Ensino Médio e Profissional (1913-1916), órgão da Associação do Magistério Oficial dos Liceus e Escolas Industriais; a Revista dos Liceus (1916), órgão da Associação dos Professores dos Liceus do Norte; e o Boletim da Associação dos Professores das Escolas Industriais e Comerciais (1921-1927).Item Sérgio Niza e a “autoformação cooperada”: reflexões em torno do modelo pedagógico do MEM(Edições Universitárias Lusófonas, 2019) Pintassilgo, Joaquim; Andrade, Alda Namora deO presente artigo foi elaborado no quadro de um projeto de pesquisa que tem por finalidade o estudo de experiências de inovação pedagógica desenvolvidas em Portugal em particular na segunda metade do século XX. O Movimento da Escola Moderna (MEM), que se desenvolveu, a partir dos anos 60, sob inspiração da pedagogia Freinet, foi um dos grandes protagonistas desse esforço de renovação pedagógica sendo a sua influência visível em várias das experiências escolares que viram a luz do dia a partir desse momento. Para além da inspiração original, o MEM aprofundou a sua fundamentação teórica incorporando as teses de um certo construtivismo sociocultural, o que nos conduz igualmente à reflexão sobre a relação entre “tradição” e a “inovação”. Sérgio Niza é, incontestavelmente, a figura de referência do MEM e um dos educadores mais importantes do campo pedagógico português contemporâneo, acabando a sua trajetória pessoal por coincidir com o próprio percurso do Movimento. Este texto tem por finalidade promover uma reflexão sobre o projeto de formação de educadores/as, a chamada “autoformação cooperada”, tal como foi teorizada por Sérgio Niza e corporizada no MEM. Utilizaremos como fontes os escritos que o educador foi dedicando ao tema da formação ao longo da sua trajetória. A nossa proposta implica pensar o modelo pedagógico e o pensamento de Sérgio Niza como excelentes exemplos daquilo que podemos considerar, na linha de Peter Burke, uma “tradição de inovação”.