Percorrer por autor "Pinto, Paulo Mendes, orient."
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Item Arte no Candomblé: uma leitura feminina das obras de Neves e Sousa(2022) Martins, Natasha Ferreira; Pinto, Paulo Mendes, orient.Este trabalho tem como finalidade dialogar sobre a performance ritual do Candomblé a partir das experiências corporais de mulheres que integram a religião. Como fio condutor da narrativa elaborada, foram usadas obras do artista e etnografista português Neves e Sousa, consideradas aqui como iconografias históricas. Para o Candomblé, a arte é o meio por onde as memórias são passadas, sendo também, a chave essencial de todo ritual para atrair e manifestar o sagrado, que nesta cosmovisão, são reconhecidos como Orixás. Entre todos os elementos artísticos que compõem o Candomblé, tais como dança, teatro, música, ornamentária, vestimenta, gastronomia e outros, o destaque está no corpo, pois é ele quem manipula os saberes e recebe seus deuses. Assim, sendo esta uma religião tradicionalmente matrifocal, percebeu-se na literatura a necessidade de abordar as experiências corporais e místicas, que partissem de olhares propriamente femininos. A proposta levantada não almeja concluir, mas sim abrir espaços para reflexões sobre como no universo de terreiro, arte e religião mesclam-se e desenvolvem-se junto dos movimentos sociopolíticos brasileiros ao longo do tempo. Performance Ritual, Candomblé, Arte, Feminino, CorporalidadeItem Cooperação da Universidade Lusófona com os alunos da CPLP(2023) Rosado, Bruna Filipa da Costa; Pinto, Paulo Mendes, orient.O objetivo desta dissertação prende-se com a compreensão e análise das características e eficácia da cooperação entre a Universidade Lusófona e alunos oriundos de países CPLP. Contextualizando a temática da cooperação, começamos por tentar compreender a génese da CPLP, a perspetiva das Relações Internacionais e as políticas da Lusófona. De forma mais profunda, procedeu-se a um levantamento feito no período compreendido entre 2016 a 2021, sobre condições de atribuição das bolsas de estudo e respetivas percentagens de isenção; alunos inscritos nesses anos letivos; faculdades escolhidas para a frequência do 1º ciclo e números estatísticos sobre quantos diplomados ou não diplomados. Deste modo, avaliou-se qual a eficácia e representação da cooperação entre U. Lusófona e CPLP recorrendo à realização de dois questionários. O primeiro, destinado apenas aos alunos que frequentam a licenciatura, a fim de compreender quais as dificuldades sentidas e respetiva integração e progressão. O segundo, destinou-se aos antigos alunos, medindo o nível e potencial da cooperação existente. Entre as conclusões, destacamos, a percentagem de “não diplomados” de 85%. Como também, o grande investimento feito pela Universidade pelo que, a própria cooperação não é eficaz, uma vez que a maior parte dos alunos não regressa ao seu país de origem. Palavras-Chave: Comunidade de Países de Língua Portuguesa, U. Lusófona, cooperação, bolsas de estudo, inquéritos, não diplomadosItem A evolução da catequese muçulmana em Portugal(2021) Ismael, Rachid Daud; Pinto, Paulo Mendes, orient.A história do nosso Mundo e das nossas sociedades conheceram, no passado, momentos e épocas de uma profunda mudança. Atualmente, o rápido desenvolvimento e disseminação da informação levou a que a sociedade vivesse numa crescente ansiedade, assim como contribuiu para que as pessoas procurassem a felicidade em bens materiais. Este fenómeno é descrito como o hiperconsumismo. É notório um enorme pendor para o digital baseado no materialismo e que apesar de acalentar um contentamento imediato, apenas proporciona uma satisfação momentânea que se traduz num sucesso intrínseco e unicamente conexo a conceitos económicos. Por outro lado, existe uma corrente que procura não comprar a felicidade em sentido puramente económico, mas em adquiri-la de uma forma natural e duradoura, que permita alcançar o verdadeiro sentido de ‘ser feliz’. O presente trabalho destrinça e caracteriza a forma como a Comunidade Muçulmana Portuguesa encarou este fenómeno emergente no seu seio, recorrendo para tal à adoção de uma alternativa baseada na aprendizagem e instrução da vertente ‘espiritual’. Vertente esta imbuída desde a infância e ao longo de toda a vida, que proporcionasse com isso, uma forma real e verdadeira de sentir a felicidade. Nesse sentido, a adaptação dos ensinamentos dados pela formação religiosa muçulmana, que no presente trabalho será designada com o termo de ‘Catequese Muçulmana’, à realidade atual revelou ser uma importante ferramenta cuja relevância demonstrou ter desempenhado um papel fulcral na procura de soluções que alimentassem a alma e o espírito visando uma satisfação e felicidade profundas e duradouras.Item A fatalidade do diálogo Estado-Religião : registos identificados em vários dos contextos históricos da Monarquia e da República Portuguesa, da Modernidade ao Tratado de Lisboa(2010) Oliveira, Rui António Costa; Pinto, Paulo Mendes, orient.Neste trabalho, propomo-nos elencar os vários «instrumentos políticos» de que se têm socorrido, de uma forma geral, o Poder instituído, e, de uma forma particular, o Estado Português, para a regulação das relações de carácter religioso dos cidadãos, entre si – nas suas várias expressões confessionais – e entre estes e o Estado – na diversidade dos canais institucionais de comunicação e de interacção. O enfoque é o da realidade nacional portuguesa, desde a Modernidade (de uma forma pontualizada) e o período que decorre da promulgação da Constituição Portuguesa de 1976 até à assinatura do Tratado de Lisboa, em 13 de Dezembro de 2007, que criou a União Europeia, e que entrou em vigor em 1 de Dezembro de 2009. Identificam-se, neste caso, os passos, os instrumentos legislativos e os organismos estatais, expressamente criados para o estabelecimento de normais condições de convivência social nos domínios do religioso, não perdendo de vista a tensão imposta pela questão interpelante (aparentemente paradoxal) dirigida ao Estado secular – neste caso, o Português –, que se caracteriza pela sua pretensa independência e separação total das instituições religiosas, e se vê inevitavelmente obrigado a legislar sobre matéria do âmbito religioso, a fim de regular os espaços de diálogo e de inter-relação, entre esses dois universos: o da crença e o da laicidade.Item O fenómeno religioso em A Cor da Romã : elementos para construção de uma identidade arménia(2022) Bogossian, Gabriel Gouvêa; Pinto, Paulo Mendes, orient.Tomando como linha de pensamento a análise do fenómeno religioso dentro da jornada do povo arménio, este trabalho visa apontar alguns dos elementos formulados ao longo dos séculos, instrumentos de construção de identidade e alicerce indissociável da cultura nacional, enquanto veículos unificadores. Indicar caminhos para efetivação do diálogo inter-religioso faz-se também presente, no sentido de utilizar exemplos do contexto pertencente ao coletivo arménio, para observar como os símbolos e identidade integram a ecologia dos povos. A fim de maior compreensão, será traçada uma linha do tempo histórica, com os acontecimentos geopolíticos que moldaram a forma de viver da região do sul do Cáucaso, percebendo como a vida no verdadeiro centro do mundo é marcada pela busca de preservação identitária, à medida que sobrevive e valoriza a troca, seja por expansão ou pressão. Seguidamente, o estudo se aprofundará nos mitos originários e lendas nacionais que definem a identidade arménia, ao passo que se indicarão antigas divindades pré-cristãs, tão presentes até os dias de hoje, tal e qual os procedimentos de conversão ao cristianismo e o papel da Igreja Apostólica Arménia na vida cultural e social. Por fim, debruçando na obra de Sergei Paradjanov, A Cor da Romã, serão analisadas as similaridades entre o diretor e o herói de sua obra, o trovador arménio Sayat Nova, como refletores da vida transcaucasiana e a vivência de antigos ciclos do passado com o novo, na eternização dos símbolos e seus significados. Serão, portanto, apontados, elementos específicos presentes no longa-metragem que exemplifiquem detalhes característicos da identidade religiosa nacional arménia, com o objetivo de conseguir definir a multiplicidade singular da armenidade.Item Humbaba (Huwawa), o terrível : o mito e o simbolismo por trás da figura mitológica(2022) Claro, Ana Sofia Lopes de Sousa; Pinto, Paulo Mendes, orient.Desafiámo-nos a trabalhar Humbaba (Huwawa), um terrível monstro mitológico, presente na Epopeia de Gilgameš (Tabuinhas II-V). O que se pretende com esta dissertação é analisar e compreender, a densidade simbólica em torno da importante figura mítica de Humbaba (Huwawa) da mitologia suméria. Os académicos conhecem no melhor pela sua presença na Epopeia de Gilgameš. Humbaba (Huwawa) um monstro terrível, um gigante, mas com o estatuto de guardião de um espaço sagrado. Quem é Humbaba, quem o criou, qual a sua função, qual a sua intenção e qual a sua representação. Pretendemos compreender, o porquê da necessidade de desafiar este monstro, resultando na sua morte, e perceber o respetivo resultado dessa morte, ou seja, o que ela realmente pode significar. Pretendemos compreender a relação, entre a morte de Humbaba, com a Revolução Neolítica (ou com o homo faber e a necessidade do domínio da natureza e da agricultura, como pano de fundo). Abordaremos a importância deste trio: Humbaba, Gilgameš e Enkidu, de forma a perceber, todo o enredo desde a relação Gilgameš e Enkidu, passando pelo desejo de se deslocarem à Floresta dos Cedros, o plano arriscado de aniquilação do guardião desse espaço sagrado, e o resultado desse encontro, assim como as suas consequências. Isto porque não falamos de uma floresta qualquer, e não falamos de um gigante, um monstro guardião qualquer. Humbaba (Huwawa) seria muito mais que isso, foi criado por um deus supremo, Enlil, tornando-o absolutamente legítimo de existir, e com um propósito. O que realmente morre, após esta ação dramática cometida pelo “Pastor de Uruk” e o seu companheiro Enkidu? Qual a dimensão dessa luta entre o herói (semi-deus), o homem selvagem (entretanto civilizado por Šamhat) e o gigante guardião, legítimo e crucial no espaço sagrado que protegia?Item A influência do protestantismo na educação do colégio Americano Batista em Pernambuco(2012) Oliveira, Rosely Pereira pontes de; Pinto, Paulo Mendes, orient.Em início do século XX, no ano de 1905, no momento que se afigurou promissor, foi fundado o Colégio Americano Batista-C.A.B. Já predominava no Brasil o ensino religioso ministrado pelos Jesuítas vindos de Portugal. Fora um trabalho evangelístico-educacional, numa concepção de reeligere, numa cosmovisão unirreligiosa. Os conteúdos dessa disciplina ficavam sob a responsabilidade da igreja, visto ser ela considerada à única com habilidades plausíveis. José Eduardo Franco, (2006, p.311), em seu artigo O mito dos Jesuítas em Portugal - século XVI-XX menciona que “Portugal não teve, no seu território, nenhuma origem religiosa que tivesse obtido em tão elevado grau, o prestígio e o renome, que a partir de 1540, os Jesuítas conquistaram. Mas também nenhuma outra instituição religiosa foi julgada de forma tão dupla contraditória”. A despeito das possíveis qualidades do trabalho efetuado pelos Jesuítas, ou porventura, o aflorar de suas limitações, não é o que neste trabalho de pesquisa pretendemos analisar particularmente. Propomos investigar como o ensino religioso protestante tem influenciado a educação do Colégio Americano Batista desde as suas origens à atualidade sem excluir a promulgação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional-9.394/96 e com a estrutura do ensino religioso mediante a produção dos Parâmetros Curriculares Nacionais-PCNs. Utilizamos como material empírico os depoimentos de docentes, discentes, e de toda a equipe técnica e pedagógica desta instituição. Pretendemos com tal metodologia assegurar a dimensão da influência do Ensino Religioso na educação como agente transformador na sociedade. Compreendemos a relevância desta pesquisa, à medida que observamos a interação do diálogo interreligioso e o avanço obtido quanto à concepção catequética numa passagem para uma nova concepção de ensino religioso, na concepção do sentido para a vida.Item Um olhar Holístico sobre a Fraternidade e os Direitos Humanos(2022) Vaz, João Luís Fonseca Teixeira; Pinto, Paulo Mendes, orient.A presente Dissertação debruça-se prioritariamente sobre a possibilidade da Fraternidade Universal poder ser um instrumento inspirador de um novo paradigma, em que os Direitos Humanos sejam a bússola orientadora. Partindo do artigo Primeiro da “Declaração Universal dos Direitos da Humanidade”, tentaremos também projetar alguma luz sobre a Fraternidade Universal, assim como o viver em Espírito de Fraternidade. Para tal, por via de investigação histórica, apontaremos alguns elementos sobre a génese do Direito e sobre a base da vida em Espírito de Fraternidade. Posteriormente, auscultaremos várias individualidades ligadas à Religião e/ou espiritualidades, acerca das suas conceções de Fraternidade. Palavras-chave: (Direitos Humanos, Fraternidade, Novo Paradigma)Item A sexualidade em algumas Igrejas Batistas na cidade do Recife-PE, Brasil : sob o olhar dos diversos saberes da Ciência Humana(2012) Marques, Tereza Cristina Nóbrega Mendes; Pinto, Paulo Mendes, orient.Pesquisa qualitativa sobre a prática da sexualidade do jovem entre dezoito e trinta e cinco anos de idade no contexto das Igrejas Batistas no Bairro de Boa Viagem em Recife PE. Tem por objetivo esclarecer o comportamento dos jovens face às regras de conduta exigidas como membros da Igreja através do batismo, os movimentos que enfatizam a pureza e a abstinência sexual, e o conflito entre aquilo que o comportamento social sinaliza como normal e, ao mesmo tempo, ainda evidencia regra de uma sociedade patriarcalista.