Percorrer por autor "Pires, Carla"
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Item Ceftriaxona: revisão clínica, consumo em Portugal e alertas de segurança(Edições Universitárias Lusófonas, 2018) Pires, Carla; Fernandes, Ana Sofia; Escola de Ciências e Tecnologias SaúdeA ceftriaxona é uma cefalosporina de 3ª geração, frequentemente prescrita devido ao amplo espectro de ação. Objetivos: (i) Elaborar uma revisão clínica da ceftriaxona. (ii) Descrever/analisar o perfil das cefalosporinas consumidas em ambulatório em Portugal por distrito em 2015. (iii) Identificar/analisar os alertas de segurança da ceftriaxona emitidos pelas agências: Nacional e Europeia do medicamento (AEM). Métodos: Foram pesquisadas diversas fontes, nomeadamente PubMed e Micromedex. Consulta do relatório do INFARMED, I.P. sobre o consumo das cefalosporinas em Portugal e dos alertas de segurança da ceftriaxona no site do INFARMED, I.P. e da AEM. Resultados: Elaboração da revisão clínica. Os distritos de Lisboa, Coimbra, Portalegre, Porto e Leiria apresentaram consumos acima da média nacional (21,25 DHD). A ceftriaxona foi a segunda cefalosporina mais consumida neste grupo. Apenas foram identificadas duas circulares informativas de segurança do INFARMED, I.P. sobre a ceftriaxona, que se basearam nas avaliações risco benefício da AEM. Conclusão: O perfil de eficácia e segurança da ceftriaxona mantem-se favorável. É possível que este antibiótico possa estar a ser prescrito fora do âmbito das suas indicações terapêuticas, tendo em conta as diferenças expressivas no seu consumo entre alguns distritos Portugueses. Assim, a vigilância do aparecimento de resistências bacterianas é fundamental.Item Impacto de intervenções farmacêuticas controladas na adesão do doente aos antibióticos: protocolo de uma revisão sistemática(Edições Universitárias Lusófonas, 2023) Pires, Carla; Escola de Ciências e Tecnologias SaúdeOs farmacêuticos comunitários e hospitalares estão preparados para educar ou envolver os doentes em intervenções/programas específicos com o objetivo de melhorar a adesão aos antibióticos. É importante salientar que uma melhor adesão ao tratamento com antibióticos está associada à redução do risco de resistências. As intervenções farmacêuticas baseadas na comunicação para melhorar a adesão dos doentes aos antibióticos são diversificadas, como entrevistas, educação/aconselhamento ou fornecimento de informações escritas ou workshops, avaliação de conhecimento, entre outras. Assim, é apresentado um protocolo de uma revisão sistemática para avaliar o impacto das intervenções farmacêuticas baseadas na comunicação na adesão dos doentes aos antibióticos. O PRISMA-P (Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses for systematic review protocols) foi aplicado. O projeto detalhado da presente revisão sistemática já está publicado nos Serviços de Registro – Open Science Framework (OSF). Antecipa-se a confirmação de um impacto positivo na adesão dos doentes aos antibióticos em farmácias comunitárias ou hospitalares decorrente das intervenções baseadas na comunicação. Palavras-chave: farmácia, antibióticos, adesão do doente, intervenções baseadas em comunicação, protocoloItem Notificação de suspeitas de reações adversas às vacinas COVID-19 em Portugal : efeitos indesejáveis por tipo de vacina, género e idade até julho de 2021(Edições Universitárias Lusófonas, 2022) Pires, Carla; Escola de Ciências e Tecnologias SaúdeAs reações adversas a medicamentos (RAM) das vacinas COVID-2019 devem ser estreitamente monitorizadas. Objetivo do estudo: descrever e discutir as RAM mais frequentes das vacinas da COVID-2019 e a sua prevalência por faixa etária, género e tipo de vacina em Portugal até 22 julho 2021. Métodos: As notificações de RAM das vacinas COVID-19 foram identificadas a partir de um relatório público do INFARMED, IP (agência Portuguesa do Medicamento). Resultados: 11.314 RAM notificadas por 11.002.983 vacinas COVID-19 administradas em Portugal: 1 RAM por 1.000 vacinas administradas e 0,4 RAM graves por 1.000 vacinas administradas. As RAM mais comumente notificadas: mialgia, cefaleia, pirexia, dor no local da injeção e fadiga. Ocorreram mais RAM em mulheres e em indivíduos mais jovens. Verificou-se uma percentagem ligeiramente superior de notificações de RAM com Vaxzervria. Conclusão: as RAM foram predominantemente de reações não graves. As vacinas COVID-19 mantiveram um perfil de segurança favorável em Portugal, embora o tipo e prevalência de RAM possa variar entre os diferentes tipos de vacinas da COVID-19. Pode ser necessário motivar os homens a notificarem RAM. Palavras-chave: COVID-19; reações adversas a medicamentos; vacinação; vacinas COVID-19; farmacovigilânciaItem Reações adversas graves das vacinas COVID-19 em Portugal até julho de 2021 : síndrome de trombose com trombocitopenia, miocardite/pericardite e síndrome de Guillain-Barré(Edições Universitárias Lusófonas, 2022) Pires, Carla; Escola de Ciências e Tecnologias SaúdeAs reações adversas graves a medicamentos (RAM) das vacinas COVID-19 podem estar relacionadas com morte ou outras situações clínicas graves. Objetivo do estudo: descrever e analisar o perfil de gravidade das Reações Adversas Medicamentosas (RAM) e a ocorrência de algumas RAM graves e raras das vacinas COVID-19 em Portugal até 22 de julho de 2021. Os dados foram recolhidos a partir de relatórios públicos do INFARMED, I.P. (agência portuguesa do medicamento). Até 22 de julho de 2021, foram administradas 11.002.983 vacinas contra a COVID-19 em Portugal, com 11.314 RAM notificadas: 36% graves e 64% não graves. Globalmente, foram reportadas 1 RAM e 0,4 RAM graves por cada 1.000 vacinas administradas, respetivamente. Entre as RAM graves, verificaram-se 2 casos confirmados de síndrome de trombose com trombocitopenia (TTS), 3 casos prováveis de síndrome de Guillain-Barré (SGB) e 2 casos definitivos de miocardite/pericardite. Em conclusão, como esperado, o número de casos notificados de TTS, SBG e miocardite/pericardite foram raros, o que suporta a manutenção do perfil de segurança das vacinas COVID-19 a nível nacional e internacional. Palavras-chave: vacinas COVID-19; síndrome de trombose com trombocitopenia; síndrome de Guillain-Barré; miocardite; pericardite