Percorrer por autor "Ramos, Pedro Beja Ventura Perrolas"
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Item Urgências respiratórias em psitacídeos: revisão da literatura e descrição de 4 casos clínicos(2023) Ramos, Pedro Beja Ventura Perrolas; Martins, João Manuel Cardoso, orient.Pretendeu-se, com o presente trabalho, instruir conhecimentos na área das urgências e cuidados intensivos em psitacídeos com quadro clínico respiratório, com o auxílio da revisão bibliográfica, remetendo de forma rigorosa o máximo possível de informação pormenorizada, de forma a incidir e comparar com quatro casos clínicos assistidos e apresentados. Foram abordados os conceitos anátomo-fisiológicos específicos da ventilação e respiração das aves, as possíveis e mais comuns etiologias de doenças associadas aos sinais clínicos respiratórios na prática clínica, os procedimentos desde a admissão da ave na clínica, incluindo a triagem, anamnese, o exame físico e a importância da estabilização no decurso da urgência, antes da realização de qualquer exame de diagnóstico. No que diz respeito à hospitalização, deu-se ênfase à terapia de suporte essencial, podendo esta ser incontestavelmente aplicada na maioria dos casos de urgências respiratórias e fundamental para uma progressão positiva da condição dos pacientes aviários, e a monitorização durante os cuidados intensivos, de forma a detetar instantaneamente alguma alteração do estado do paciente, com o intuito de evitar e auxiliar em circunstâncias inconvenientes, diminuindo os riscos de consequências alarmantes. Foi possível verificar que todos os casos foram desafiantes, atendendo às particularidades anátomo-fisiológicas dos psitacídeos, e ocultação dos sinais clínicos de doença até que a condição destes se torna grave. As urgências consistiram num quadro clínico respiratório grave, tendo sido a dispneia grave o sinal clínico comum a todos os casos clínicos, altamente sugestivo de doença do trato respiratório ou da cavidade celómica. Em todos os casos de urgência, a estabilização em condições especiais de temperatura e a terapia de suporte foram realizadas. O tratamento sintomático durante a hospitalização foi comum a todos os casos, através da oxigenoterapia, fluidoterapia, antibioterapia, assim como o suporte nutricional e monitorização. No entanto, como consequência das restrições a nível de diagnóstico e abordagem terapêutica, apenas dois dos quatro casos clínicos tiverem uma evolução positiva durante a hospitalização. Palavras-chave: psitacídeos, arara, periquito-de-colar, respiração, urgência