Percorrer por autor "Ribeirinha, Carlos Rui Dias"
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Item Análise do cumprimento dos programas nacionais de educação física em escolas de ensino secundário: reflexões e consequências(2012) Ribeirinha, Carlos Rui Dias; Veiga, Ana Leça da, orient.A avaliação assume-se como um elemento fundamental na prática pedagógica das Escolas, e de cada profissional de Educação, estabelecendo pontos-chave de orientação do processo, e de regulação do mesmo, através da definição de objetivos para a aprendizagem dos alunos. A importância da avaliação no processo ensino-aprendizagem é irrefutável e consiste no processo de determinação da extensão com que os objetivos educacionais se realizam (Tyler, 1973, citado por Pacheco, 1998). Esta lógica de quantificação e certificação de objetivos impôs-se na prática pedagógica e transformou-se num estandarte fundamental de comunicação com o exterior (Pacheco, 1995 citado por Pacheco, 1998). Consequência desta reflexão provém uma questão. Sendo a avaliação um processo intrinsecamente subjetivo (Pacheco 1998), como podemos torná-lo credível? Segundo Figari (1996, citado por Pacheco, 1998), é possível através da prática de construção de um referente que irá orientar o processo de ensino-aprendizagem. Considerando como ponto de referência as orientações prescritas nos PNEF revisão (2001), este estudo centrou-se na análise dos critérios de avaliação relativos ao ensino Secundário, de todas as escolas (14) pertencentes à rede de estágio do Mestrado em Ensino da Educação Física nos Ensinos Básico e Secundário da Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias, tendo objetivos específicos na sua análise e seguidamente verificar, por simulação, as possíveis consequências e discrepâncias de notas dos alunos entre as diversas escolas. A análise dos critérios de avaliação mostrou que 42,86% realizam a avaliação com base em 4 áreas de avaliação havendo assim, muitas das vezes, uma duplicação de valores; 71,43% das escolas não cumpre com o processo de avaliação proposto pelos PNEF revisão (2001), assumindo antes um cálculo de nota por percentagens o que conduz a uma exponenciação da nota de EF e uma deturpação da sua real finalidade; Utilizando os critérios de avaliação simulou-se a avaliação de 30 alunos de uma das escolas, verificando-se que discrepância podia chegar aos 9 valores para o mesmo aluno. Segundo Lourenço (2001) a inexistência de NRSEF para a excelência faz com que não seja possível, com base nos PNEF revisão (2001) calcular uma nota superior a 10 valores. Esta lacuna “abre portas” para uma definição díspar dos critérios de avaliação e uma consequente comparação de notas em EF de escola para escola.