Percorrer por autor "Rosa, Pedro Joel Mendes, orient."
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Item Deteção de ameaça através da duração da primeira fixação ocular: um estudo oculométrico com um paradigma de image morphing(2018) Moreira, Domingas Lima; Rosa, Pedro Joel Mendes, orient.As emoções têm um papel fulcral na evolução dos humanos e dos animais, porque garantem a pressuposição da evolução biopsicossocial (Batista, 2000). O presente estudo tem como objetivo analisar a duração da primeira fixação ocular na deteção da potencial ameaça biologicamente relevante (cobras), analisar o medo de cobras como fator moderador, com recurso à metodologia de eye tracking. Embora vários paradigmas experimentais tenham sustentado viés de processamento de informação de ameaça biologicamente relevante, até à data, não há referência de estudos que demonstrem este viés através de image morphing. Participaram neste estudo oculométrico 80 indivíduos [57.5% do sexo feminino (n = 46)], com idades variando entre os 18 e os 59 anos (M= 27.47; DP = 8.71). Não foram verificadas diferenças estatisticamente significativas na duração da primeira fixação para o tipo de imagem ou nível de medo de cobras. Os resultados do presente estudo não reforçam a premissa de que as cobras, enquanto estímulos tidos como biologicamente relevantes, tenham um processamento diferenciado de outros tipos de estímulos visuais (e. g. ameaças não biologicamente relevantes). Os resultados infirmaram as hipóteses pela possibilidade de as imagens não terem sido consideradas como potencialmente ameaçadoras.Item Deteção e identificação de ameaça biologicamente relevante: um estudo com image morphing(2018) Gonçalves, António José Pereira; Rosa, Pedro Joel Mendes, orient.Os estímulos de carácter ameaçador são preferenciais para captar atenção, o que faz com que estes sejam processados prioritariamente e de forma mais eficiente segundo, Öhman, Flykt & Esteves, (2001a). As cobras segundo Isbell, (2009), são considerados estímulos de ameaça, o que faz desencadear uma resposta de medo de forma automática (LeDoux, 1996). Estudos reforçam a existência do viés da negatividade, especialmente associado aos estímulos ameaçadores biologicamente relevantes, como é o caso das cobras (Rosa, Esteves, & Arriaga, 2014, 2015; Rosa, Gamito, Oliveira, & Morais, 2011). No entanto, não foram realizados estudos com morphs de cobras. O objetivo deste estudo, foi examinar os processos atencionais associados à deteção e identificação de ameaça biologicamente relevante com recurso ao paradigma de image morphing com quatro categorias de estímulos visuais, examinando o efeito moderador do medo de cobras nestas respostas comportamentais. Neste estudo, com 80 voluntários, registaram-se a latência e proporção de acertos na identificação do conteúdo das 36 morphs, enquanto indicadores comportamentos associados à resposta de medo. Os resultados evidenciaram um processamento prioritário às imagens de cobras, comparativamente às positivas, nos indivíduos com elevado medo (e.g. Mogg & Bradley, 1998; Öhman et al., 2001a; Rosa et al., 2011), sustentando a premissa de uma responsividade, às cobras, proporcional ao nível de medo. No entanto, não foi verificado um efeito da categoria de imagem ou do nível de medo nas respostas comportamentais.Item A distância olho-ecrã enquanto resposta comportamental associada ao tecnostresse: um estudo de eye tracking com exposição a imagens da Lusophone Technostress Image Database LTID(2020) Caetano, Juliana Patricia Lopes; Rosa, Pedro Joel Mendes, orient.A necessidade de adaptação contínua às Novas Tecnologias de Informação e Comunicação (NTIC), pode originar tecnostresse, que é considerado um estado psicológico negativo relacionado com o uso ou ameaça de uso das NTIC (Salanova, 2007). De acordo com o modelo de motivação humana, existem dois sistemas motivacionais responsáveis pelo comportamento: aproximação ou evitamento. Se o estímulo for percecionado como negativo/aversivo (e.g. tecnostressor) despoleta evitamento, caso seja percecionado como positivo despoleta aproximação (Cacioppo & Berntson,1994; Elliot, 2006). Para avaliar o tecnostresse foi utilizada a Distância Olho- Ecrã (DOE), como indicador comportamental. A investigação constituída por 42 participantes procurou examinar o efeito de imagens tecnostressoras da Lusophone Technostress Image Database (LTID) na DOE em comparação com outras categorias de imagens (positivas, negativas, neutras), assim como, a resposta afetiva, via Self Assessment Manikin (SAM – Valência e Ativação), e a especificidade da resposta comportamental, em função dos dois grupos de tecnostresse (baixo vs elevado). Os resultados indicaram um efeito moderador do nível de tecnostresse entre a categorias de imagem e a DOE, e que a resposta comportamental é proporcional a perceção de ativação. A presente investigação demostrou que este indicador comportamental pode ser utilizados em estudos futuros e revelou que a LTID tem validade de construto.Item O efeito do tecnostresse na resposta emocional: um estudo eletromiográfico com apresentaçao de imagens da Lusophone Technostress Image Database (LTID)(2018) Sales, Alina Paula Ricardo; Rosa, Pedro Joel Mendes, orient.O desenvolvimento crescente das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) associada à evolução social, induz mudanças biopsicossociais que interferem na qualidade de vida dos indivíduos. A incapacidade dos indivíduos para se adaptarem às novas tecnologias recorrendo a estratégias de coping desadequadas, pode representar uma fonte adicional de stress designado de tecnostresse, um estado psicológico negativo associado ao uso das TIC, com impactos na saúde física e mental. Considerando os impactos nocivos desta perturbação de adaptação e, pelo facto de, até à data, não existir uma base de dados de imagens para indução de tecnostresse, o presente estudo, enquadrado na teoria cognitiva do Modelo Transacional de Stress, examinou o efeito do tecnostresse, induzido por imagens, na resposta afetiva e emocional. A atividade eletromiográfica facial de 63 indivíduos foi registada durante a apresentação de 48 imagens. Os resultados revelaram que a resposta eletromiográfica não difere entre o tipo de imagens e o nível de tecnostresse. Embora não se tenha verificado um efeito moderador do nível de tecnostresse, verificou-se uma associação entre a valência hedónica e atividade do zigomático. Conclui-se que as imagens da LTID são emocionalmente incompetentes na indução de estados afetivos, quando estes são quantificados via eletromiografia facial.Item Estudo de validação psicométrica da versão portuguesa da Escala de Fadiga de Pichot(2020) Brito, Luís Filipe Martins de; Rosa, Pedro Joel Mendes, orient.A fadiga é conceptualizada como uma sensação de cansaço, com componentes comportamentais, emocionais e cognitivas, podendo ser dividida em dimensões físicas e mentais e com consequências no desenvolvimento das atividades de vida diária e no funcionamento cognitivo, que de uma forma geral se traduz em exaustão e incapacidade/dificuldade funcional. O recurso a medidas de auto-relato breves, válidas e fiáveis dão um contributo importante no processo de diagnóstico da fadiga em contexto clínico. Neste sentido, o presente trabalho teve como objetivo validar a escala de fadiga de Pichot & Brun (1984) para Português Europeu através do método de validação cruzada. Uma amostra não probabilística, do tipo bola de neve, constituída por 1015 participantes foi recolhida online através da plataforma Qualtrics. Os resultados da análise fatorial exploratória apontaram para uma estrutura unifatorial, tendo sido confirmada por dupla análise fatorial confirmatória. A associação significativa entre a versão Portuguesa da escala de fadiga de Pichot e a Escala de Impacto da Fadiga Modificada (MFIS; fadiga total e sub-escalas de fadiga cognitiva, física e psicossocial) reforçam a validade convergente. Em termos de fiabilidade, foi verificada uma excelente consistência interna. No seu todo, os resultados suportam o uso da versão portuguesa da Escala de Fadiga de Pichot por ser um instrumento breve válido e fiável para a avaliação da fadiga.Item Resposta eletrodérmica ao tecnostresse : um estudo com a visualização de imagens da Lusophone Technostress Image Database (LTID)(2018) Pires, Susana Ferreira; Rosa, Pedro Joel Mendes, orient.Numa sociedade informacional, a incapacidade de nos adaptarmos à rápida mudança tecnológica (e.g., passar de um computador fixo para um tablet), pode ser uma fonte de stresse, levando a um estado psicológico negativo associado ao uso de tecnologia, no futuro, refletindo-se através da perceção de ineficácia e do incremento de fadiga associado ao seu uso (Salanova Llorens, & Cifre, 2013). Embora existam bases de dados de imagens para induzir estados emocionais, até à data não foi desenvolvida nenhuma base de dados de imagem especifica para indução de tecnostresse. No presente estudo, com 63 voluntários, registou-se a resposta eletrodérmica, enquanto indicador fisiológico associado ao stresse, durante a apresentação de imagens tecnostressoras da LTID, bem como a resposta afetiva via Self Assessment Manikin. Foi avaliada a especificidade da resposta do grupo com elevado tecnostresse a estas imagens. Os resultados permitiram verificar que a resposta de condutância dérmica é proporcional à perceção de ativação. Embora não se tenha verificado um efeito moderador do nível de tecnostresse, as imagens LTID foram mais emocionalmente competentes que as imagens neutras. Os resultados reforçam a premissa que as imagens da LTID são emocionalmente competentes e capazes de induzir estados afetivos.Item A resposta pupilar enquanto marcador de tecnostresse: um estudo com apresentação de imagens da Lusophone Technostress Image Database (LTID) a uma amostra de adultos portugueses(2019) Mendes, Daniela Maria Fitas; Rosa, Pedro Joel Mendes, orient.Na atualidade deparamo-nos com o alto impacto que as tecnologias causaram no mundo, estas têm vindo a evoluir rapidamente, o que implica uma adaptação face às mesmas. Quando o indivíduo é incapaz de se adaptar podem surgir momentos de stresse, que aplicado às tecnologias se designa por tecnostresse (Lazarus e Folkman, 1984). O objetivo do presente estudo é examinar a atividade pupilar, enquanto indicador de tecnostresse, durante a apresentação de imagens de quatro categorias (negativas, positivas, neutras e tecnostressoras). A amostra não probabilística foi constituída por 42 participantes com idades entre os 19 e os 56 anos (M=28.43, DP=10.75), sendo que destes, 50% eram homens (n= 21). A atividade pupilar dos participantes foi continuamente registada, via eye tracker, durante toda a experiência. O rácio de diâmetro pupilar (RDP) embora positivamente associado à perceção de ativação (arousal) e negativamente associado à valência, apenas apresentou uma tendência para a significância entre os grupos de tecnostresse para as diferentes categorias de imagens. Os resultados não foram conclusivos sobre a influência do conteúdo tecnostressor na atividade pupilar, sendo necessária uma amostra maior e os grupos de tecnostresse balanceados.Item Stresso, logo dilato: um estudo pupilométrico com exposição às imagens da Lusophone Technostress Image Database (LTID)(2019) Neves, Regiane Sacramento Melo Ciotta; Rosa, Pedro Joel Mendes, orient.Atualmente, a sociedade obriga a uma constante necessidade de interação, adaptação e competências e convivência com as Novas Tecnologias de Informação e Comunicação (NTIC). A falta de adaptação pode levar a um estado psicológico negativo associado ao uso das NTIC, designado de Tecnostresse (Salanova, Llorenz, Cifre, & Nogareda, 2007). Embora existam bases de dados de imagens, para indução de inúmeras emoções, até ao momento, não foi desenvolvida nenhuma base de dados de imagens específica para indução de Tecnostresse. No presente estudo, com 30 voluntários, registou-se a atividade pupilar, enquanto indicador fisiológico associado ao Tecnostresse, via eye tracking, durante a visualização de imagens em escala cinza, de quatro categorias (negativas, positivas, neutras), e tecnostressora da LTID – Lusophone Technostress Image Database, bem como a resposta afetiva via Self Assessment Manikin (SAM – Valência e Ativação). Foi avaliada a especificidade da resposta dos grupos de Tecnostresse (baixo vs elevado), a estas imagens. Os resultados permitiram verificar que a atividade pupilar está associada com o impacto afetivo ao estímulo (Valência e Ativação). Verificou-se um efeito moderador do nível de Tecnostresse e as imagens tecnostressoras e a dilatação pupilar. Embora o estudo tenha apresentado apenas um terço da amostra positivo ao Tecnostresse, os resultados demostraram que as imagens da LTID, são, emocionalmente, competentes, e capazes de induzir estados afetivos.Item A velocidade sacádica na deteção de cobras: um estudo com image morphing(2018) Guerra, Jorge Alberto Ramada Folgado; Rosa, Pedro Joel Mendes, orient.Numa perspetiva evolutiva, o medo tem origem em sistemas de comportamento defensivo que ajudaram, ao longo do percurso evolutivo, os indivíduos a lidar com diferentes tipos de ameaça à sua sobrevivência (Bolles, 1970), motivando-os a escapar e evitar fontes de perigo e ameaça com ativação de comportamentos defensivos muito rápidos (Fanselow & Lester, 1988). Como répteis, as cobras têm significado, no percurso evolutivo, uma ameaça mortal, configurando-se, por esta razão, como estímulos especiais para os seres humanos (Öhman & Mineka, 2003). Numa perspetiva filogenética a literatura sugere que um módulo evoluído de medo é ativado preferencialmente por estímulos biologicamente relevantes (Fox, Griggs, & Mouchlianitis, 2007) A presente investigação propõe-se examinar os processos atencionais, através de movimentos oculares, associados à deteção de ameaças biologicamente relevante, com vista a uma melhor compreensão do efeito moderador do medo de cobras nas respostas de defesa dos indivíduos. Um paradigma de image morphing, com um conjunto de quatro diferentes categorias de estímulos, foi utilizado. Os referidos estímulos foram apresentados aos participantes de forma aleatória enquanto os seus movimentos oculares foram registados de modo contínuo. Foram encontradas diferenças significativas na velocidade máxima das sacadas quando analisadas em função dos dois grupos de medo. Indivíduos com elevado medo de cobras apresentaram velocidade sacádicas máximas mais elevadas que no grupo de baixo medo, corroborando estudos realizados que demonstram que os indivíduos tendem a utilizar recursos pré-atencionais não conscientes para uma mais rápida identificação de ameaças com relevância biológica.