Percorrer por autor "Santos, Daniel Monteiro dos"
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Item Lesões no ombro em praticantes de treino de força(2022) Santos, Daniel Monteiro dos; Ruivo, Rodrigo, orient.O treino de força (TF) é um excelente auxiliar na prevenção de inúmeras patologias e agrega múltiplos benefícios bem documentados na literatura. No entanto, o aumento da população que recorre a este tipo de treino fez elevar as taxas de lesão, sendo o ombro a área mais lesada nos praticantes de TF. O presente estudo é constituído por uma revisão sistemática da literatura (RSL) e uma investigação original observacional transversal, por forma a perceber a possível existência de relação entre as lesões no ombro e o TF. Para a RSL, a pesquisa foi efetuada segundo o modelo PICOS, com recurso às bases de dados PubMed, Google Schoolar e Science Direct, que resultou em 7 artigos selecionados, nos quais se observou uma maior importância dada pelos praticantes de TF aos grandes grupos musculares, o que leva possivelmente a desequilíbrios dos rácios de força e aumenta o risco de lesão. As lesões mais relatadas no ombro foram a síndrome impacto subacromial (SIS) e pequenas distensões músculo-tendinosas. Para a realização do artigo original (AO) foi aplicado um questionário em Portugal continental (n=292), que, entre outras informações, permitiu analisar qual o principal motivo para a prática de TF. A saúde e bem-estar (76,7%) encontram-se no topo, com a maioria dos praticantes a treinar 2 vezes por semana, com uma duração entre 45 e 60 minutos, a região anatómica apontada como a mais afetada foi o ombro (32,4%), seguindo-se a coluna lombar (18,3%) e o joelho (9,9%). A causa da lesão é descrita pela maioria dos participantes como a má execução técnica (31,4), seguindo-se a fadiga (30%). A análise do corrente estudo mostra que o género masculino foi quem mais se lesionou (63,4%). Foram analisados 6 exercícios comumente realizados no TF, são eles supino plano/inclinado, aberturas planas/inclinadas, puxador dorsal, press ombro, remada alta e elevações laterais, dos 6 exercícios selecionados ficou demostrado que no exercício de remada alta, a percentagem de lesão no ombro é superior para quem executa o exercício (13,4%) e inferior para quem não executa o exercício (3,6%), sendo as diferenças estatisticamente significativas (χ2(1)=4,194; p=0,041). Palavras-chave: Treino Força; Ombro; Lesões.