Percorrer por autor "Santos, Mariana Reis"
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Item Como tem sido integrada a perspetiva interseccional no estudo das experiências adversas precoces?(2023) Santos, Mariana Reis; Gonçalves, Mariana, orient.As experiências adversas precoces são eventos negativos e traumáticos que acontecem na infância. Estas são comuns e estão inter-relacionadas, sendo prevalentes em 20% a 50% da população adulta. A interseccionalidade defende que estas experiências são moldadas pelas características individuais, que interagem entre si, devendo ser analisadas de forma dependente e à luz desta teoria. No entanto, a literatura que a usa descarta a relação entre estas características (e.g., raça/etnia e género). Posto isto, o objetivo da presente scoping review é compreender de que forma esta perspetiva é aplicada no estudo das experiências adversas precoces. Para tal, seguiu-se o modelo PRISMA-P, pesquisando as palavras-chaves em quatro bases de dados, resultando na inclusão de 21 artigos. Verificou-se que todos fizeram menção explícita da teoria da interseccionalidade, mas apenas doze a aplicaram na sua totalidade. A raça/ etnia e a orientação sexual foram as variáveis de interseccionalidade mais analisadas. A interseção mais observada foi a orientação sexual x raça/ etnia e as experiências adversas precoces mais estudadas foram o bullying e o abuso/ violência sexual. Concluiu-se que efetivamente existe uma escassez de artigos que incorporam a interseccionalidade no estudo das experiências adversas precoces. Porém, os que existem representam um avanço na investigação quantitativa deste tema. Palavras-chave: Experiências Adversas Precoces; Vitimação; Vulnerabilidade; Interseccionalidade.