Percorrer por autor "Santos, Marival Matos dos"
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Item De volta às origens: a reinserção da filosofia nos currículos escolares brasileiros(Edições Universitárias Lusófonas, 2010) Santos, Marival Matos dosO ensino e a aprendizagem da filosofia é, antes de tudo, uma arte que desenvolve as faculdades de julgar e raciocinar em geral, e está atualmente revivida nas escolas em todos os níveis. O seu papel, como força reflexiva, assumiu relevância não só no passado, mas, sobretudo, no presente, porque o pensar filosófico possibilita o desenvolvimento de seres humanos mais criativos, críticos, reflexivos, independentes e comprometidos eticamente com as instituições humanas, em um novo mundo, movido pelo empreendedorismo, e põe em xeque o homem robotizado que apertava parafusos. Este novo mundo exige profissionais pro-ativos, capazes de pensar autonomamente e tomar decisões. Todavia, por que ensinar filosofia, se, de um lado, a juventude está apenas interessada em garantir o seu futuro, ouvindo os ditames do mercado, a partir de uma profissão que ofereça as garantias de sucesso, segurança e estabilidade imediatas, e de outro lado, a própria evolução científica e tecnológica nos oferecem facilidades que acabam criando os analfabetos funcionais e reintroduz o homem robô num mundo cibernético, para saber apertar, apenas, algumas teclas de computador. Deste modo, qual o sentido de se ensinar e estudar filosofia se o conhecimento científico e as inovações tecnológicas substituíram a sabedoria? Por que introduzir nos currículos escolares um saber que aparentemente não tem utilidade, numa sociedade em que o espírito dominante é o do utilitarismo, do consumo, do imediatismo e da acumulação de capitais e de riqueza se a riqueza da “mais-valia” da filosofia não combina com a “mais-valia” do mercado?Item O desenvolvimento do capital intelectual e sua relatividade na alavancagem de actividade fim da Petrobras(2013) Santos, Marival Matos dos; Tavares, Manuel, orient.Na era da multiplicação da informação, do saber e da Ciência, as nações e suas empresas estão evoluindo aceleradamente para uma sociedade do conhecimento interligada em rede. Nessa perspectiva, o novo DNA das Organizações são os bits, bytes, terabytes, informação, conhecimento e a sua transformação em inteligência econômica, e não mais, exclusivamente, a posse e a propriedade de capital financeiro e de matérias-primas transformáveis. Um dos fatores para esse avanço é a permanente geração do Capital Intelectual e a sua transformação em resultados. Assim, as Organizações empresariais que não criam conhecimentos e não inovam seus processos, produtos e serviços, na era da infovia, estão condenadas à entropia. A PETROBRAS, em face das suas necessidades operacionais e considerando o modelo de desenvolvimento incipiente das Universidades brasileiras, desde meados dos anos 50, verticalizou o processo de desenvolvimento técnico-científico, isto é, a produção do Capital Intelectual, visando a alavancagem da sua atividade-fim. A presente tese é um mergulho na dinâmica do desenvolvimento do Capital Intelectual da PETROBRAS ao longo de suas diferentes trajetórias tecnológicas, considerando seus saberes, redes de aprendizagem, P&D, informação e a sua Universidade Corporativa como os principais eixos determinantes de um paradigma técnico-científico de desenvolvimento do conhecimento da Organização, em princípio, renovável, o qual, nesta Tese, o apresentamos consubstanciado como um Paradigma de Desenvolvimento do Capital Intelectual, aplicado ao longo das referidas trajetórias tecnológicas. A partir desse contexto, pretendeu-se investigar como a PETROBRAS produz, aplica e gerencia o Capital Intelectual, dissecando sua relatividade, natureza, valor, posse e propriedade enquanto bem econômico, e como o transforma em resultados benéficos à corporação e aos seus Stakeholders. Depreende-se que a Estatal é uma Organização ILCK, porém bicéfala, cujo capital intelectual é produzido e controlado principalmente pelo CENPES e por sua Universidade Corporativa, mas é também fruto de parcerias exógenas. O seu Capital Humano, principal expressão do seu Capital Intelectual, surpreendentemente, apresentou um valor monetário muito baixo relativamente ao elevado valor do seu Capital Intelectual. Entretanto, como fruto de um Capital Estratégico e Político e da relatividade e refletividade intercapitais conclui-se que a Organização PETROBRAS, no Estado brasileiro, é um de seus melhores exemplos que precisa ser preservado.