Percorrer por autor "Saraiva, Nuno"
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Item Ação inibidora da xantina oxidase de um extracto aquoso de Plectranthus saccatus(Edições Universitárias Lusófonas, 2016) Caldeira, Francisco; Costa, João; Rijo, Patrícia; Saraiva, Nuno; Fernandes, Ana Sofia; Escola de Ciências e Tecnologias SaúdeA gota é uma patologia com elevada prevalência nos países desenvolvidos, que resulta da deposição de cristais de ácido úrico em várias localizações, sobretudo ao nível das articulações. A abordagem farmacoterapêutica da gota crónica consiste essencialmente na administração de agentes hipouricemiantes, i.e., fármacos que permitem reduzir os níveis séricos de ácido úrico. Estes agentes apresentam como principal mecanismo de ação a inibição da xantina oxidase (XO), a enzima responsável pela formação de ácido úrico. As alternativas terapêuticas disponíveis para este fim são limitadas, o que justifica o interesse da descoberta de potenciais novos fármacos hipouricemiantes. Neste âmbito, foi estudado um extrato aquoso da planta Plectranthus saccatus, relativamente à capacidade de inibição da XO. A composição do extrato foi determinada por HPLC, tendo-se identificado o ácido rosmarínico como constituinte maioritário. Tanto o extrato como o ácido rosmarínico demonstraram a capacidade de inibir a produção de ácido úrico por interferirem com a atividade da XO. Os resultados obtidos sustentam a continuação do estudo das suas propriedades hipouricemiantes em modelos celulares e in vivo, de modo a explorar mais aprofundadamente as suas potencialidades na terapêutica da gota.Item Avaliação da atividade inibitória da proteína tipo Lisil oxidase 2 (LOXL2) de pimaranos e seus derivados glicosídicos(Edições Universitárias Lusófonas, 2023) Ferreira, Sandra; Rijo, Patrícia; Costa, João Guilherme; Saraiva, Nuno; Santos, Beatriz; Uriel, Clara; Goméz, Ana María; Díaz-Lanza, A. M.; Fernandes, Ana S.; Escola de Ciências e Tecnologias SaúdeA lisil oxidase (LOX) e as proteínas tipo lisil oxidase 1-4 (LOXL 1-4) catalisam a ligação cruzada de elastina e colagénio na matriz extracelular, facilitando a migração e invasão celulares. A inibição destas enzimas, particularmente LOXL2, tem sido sugerida como estratégia terapêutica para prevenir metástases do cancro da mama. Neste trabalho, novos inibidores naturais de LOXL2 foram investigados a partir de Aeollanthus rydingianus, uma planta medicinal rica em produtos bioativos. Cinco diterpenóides de pimarano, dois isolados da planta e três derivados foram testados. Estes compostos foram previamente descritos pelas suas propriedades bioativas, tais como antitumoral, anti-inflamatória, analgésica e antibacteriana. Neste sentido, pretendemos explorar os mecanismos destes compostos, estudando os seus efeitos na atividade da LOXL2. Dois diterpenóides pimaranos mostraram uma ligeira atividade inibitória da LOXL2, avaliada por uma técnica baseada no Amplex Ultra Red. A toxicidade do composto mais ativo foi analisada pelo ensaio MTT na linha celular MDA-MB-231, representativa do cancro da mama triplo negativo. Este composto diminuiu a viabilidade celular como agente isolado e aumentou o efeito citotóxico da doxorubicina. O seu glicoconjugado foi consideravelmente mais tóxico, provavelmente devido a uma maior captação pelas célula tumorais. Palavras-chave: cancro da mama, proteína tipo lisil oxidase 2, inibidores, pimaranos, Aeollanthus rydingianus, MTTItem Book of Abstracts : InnovDelivery’25(Edições Universitárias Lusófonas, 2025) Leite, Catarina Pereira; Rosado, Catarina; Rosatella, Andreia; Saraiva, Nuno; Júlio, Ana; CBIOS - Research Center for Biosciences & Health Technologies; ECTS - School of Health Sciences and TechnologiesInnovDelivery’25 was a one-day international meeting aimed to explore the theme “Nature as inspiration for innovation in Health and Well-being”, bringing the insights of leading researchers from the Lusophone worlds of Portugal and Brazil. This event was organized and hosted by CBIOS, the Research Center for Biosciences & Health Technologies of Lusófona University, in Lisbon, Portugal.Item Cecropia pachystachya protection against preproIAPP cytotoxicity is independent of Ca2+ homeostasis : lessons learned using a novel yeast model of preproIAPP-induced Ca2+ intracellular dysregulation(Edições Universitárias Lusófonas, 2021) Ferreira, Sofia; Tavares, Rejane G.; Raimundo, Ana F.; Stefanello, Francieli Moro; Reginatto, Flavio H.; Saraiva, Nuno; Menezes, Regina; CBIOS - Research Center for Biosciences & Health TechnologiesApesar dos avanços na terapêutica, a diabetes tipo 2 é uma epidemia com números alarmantes a nível mundial. Novas estratégias de prevenção e tratamentos são imperativas. Um potencial alvo de investigação é a agregação do Polipéptido Amilóide dos Ilhéus (IAPP), um dos responsáveis pela disfunção das células-ß pancreáticas. Para estudar o impacto do IAPP na sinalização do cálcio (Ca2+), desenvolvemos um modelo de levedura com um duplo sistema de reporte que, de forma independente, expressa preproIAPP (ppIAPP) e possui o gene lacZ sob o controlo da região promotora do Crz1. Neste sistema, o ppIAPP induziu uma ativação exacerbada do Crz1, um fator de transcrição ativado pela via Ca2+/calmodulina/calcineurina. Com base nos efeitos medicinais descritos para plantas Urticaceae, testámos o potencial protetor de Cecropia pachystachya contra a citotoxicidade induzida pelo IAPP no modelo de levedura desenvolvido. Embora o extrato de C. pachystachya não tenha atenuado a toxicidade do ppIAPP, o tratamento com a fração enriquecida de C. pachystachya (EFF-Cp) melhorou significativamente a viabilidade celular. A bioatividade do extrato e fração de C. pachystachya na regulação da homeostasia do Ca2+ foi também avaliada. Nenhum dos tratamentos impediu a ativação do Crz1, sugerindo que a proteção conferida pela EFF-Cp contra a toxicidade do ppIAPP é mediada por mecanismos independentes do Ca2+. Palavras-chave: Amilina; Cecropia pachystachya; Diabetes; Polipéptido Amilóide dos Ilhéus (IAPP); Sinalização do cálcioItem Citotoxicidade de N-nitrosoguanidinas num modelo celular de cancro da mama(Edições Universitárias Lusófonas, 2017) Almeida, Nuno; Ribeiro, Lara; Costa, João Guilherme; Rijo, Patrícia; Araújo, Maria Eduarda; Saraiva, Nuno; Fernandes, Ana Sofia; Escola de Ciências e Tecnologias SaúdeO monóxido de nitrogénio (NO) é uma molécula biologicamente importante com diversas funções no organismo humano. Recentemente, tem havido um interesse crescente na potencial utilização de dadores de NO em terapêutica oncológica, havendo diversos estudos que demonstram que a regulação dos níveis de NO influencia diversos processos pró- ou antitumorais. Os efeitos antitumorais dos dadores de NO foram já descritos em diferentes estudos in vitro e in vivo. O objetivo deste estudo preliminar foi avaliar o potencial antitumoral de dois compostos da família das N-nitrosoguanidinas, L1 (1-nitroso-1-metil-3-benzoilguanidina) e L2 (1-nitroso-1-metil3-tolilsulfonilguanidina). Os compostos não apresentaram citotoxicidade significativa na linha celular humana de cancro da mama MDA-MB-231. Contudo, serão necessários estudos adicionais para elucidar mais corretamente o seu potencial antitumoral. A utilização de outros modelos celulares de cancro e a combinação destes agentes com radioterapia ou com fármacos quimioterapêuticos podem constituir abordagens interessantes para estudos futuros.Item Cytotoxic effect of antioxidants found in food from plant origin on human osteosarcoma U2OS cells(Edições Universitárias Lusófonas, 2019) Nicolai, Marisa; Almeida, Nuno; Rijo, Patrícia; Costa, João Guilherme; Saraiva, Nuno; Fernandes, Ana Sofia; ECTS - School of Health Sciences and Technologies; CBIOS - Research Center for Biosciences & Health TechnologiesAs plantas são uma das principais fontes de produtos naturais com propriedades antioxidantes. Alguns destes fitoquímicos têm atraído atenção devido ao seu papel na prevenção e tratamento de doenças. Vários estudos assinalam estes antioxidantes como agentes quimiopreventivos, enquanto outros sugerem potenciais propriedades farmacológicas antitumorais. Contudo, os estudos disponíveis foram realizados em diferentes condições, impossibilitando uma análise comparativa. O osteossarcoma tem uma baixa incidência global, mas é o terceiro tipo de cancro mais comum na adolescência. Este tipo de cancro é localmente agressivo e tende a produzir metástases precocemente, justificando a procura de novas abordagens terapêuticas. Este trabalho avaliou o perfil citotóxico de dez antioxidantes de alimentos vegetais em células de osteossarcoma humano (U2OS): catequina, kaempferol, quercetina, resveratrol, ácido gálico, ácido ferúlico, ácido ascórbico, melatonina, licopeno e β-caroteno. A viabilidade celular foi determinada usando o ensaio de violeta de cristal (24 h). O β-caroteno e o ácido gálico reduziram consideravelmente a viabilidade celular, com valores de IC50 de 18,8 e 184,5 µM, respetivamente. Os restantes compostos não reduziram significativamente a viabilidade celular.Item Gene expression and survival analysis in cancer research using online open access platforms : a comparative analysis(Edições Universitárias Lusófonas, 2020) Ramos, Sofia; Fernandes, Ana Sofia; Saraiva, Nuno; ECTS - School of Health Sciences and Technologies; CBIOS - Research Center for Biosciences & Health TechnologiesO desenvolvimento da genómica e transcriptómica e o potencial associado à partilha de dados relacionados com o cancro levaram a uma crescente compreensão da sua biologia e à identificação de novos biomarcadores. A análise da expressão génica do tumor e a taxa de sobrevida do doente associada, permitem explorar o impacto de um determinado gene na sobrevida do doente com cancro. Para isso, é essencial escolher plataformas simples de usar, onde seja fácil analisar, comparar e recolher informações para um determinado conjunto de genes de interesse. O objetivo deste artigo é comparar o conteúdo e utilidade de cinco plataformas on-line de acesso aberto para expressão de genes tumorais e análise da sobrevida de doentes a partir de conjuntos de dados do TCGA - cBioPortal, UCSC Xena, GEPIA, UALCAN e ONCOLNC. Exploramos as plataformas acima mencionadas do ponto de vista de um utilizador médio, avaliando a sua aplicabilidade no estudo de diferenças na expressão génica em tecidos tumorais vs tecidos normais, ou de acordo com o estádio do cancro, e o impacto desse padrão de expressão na sobrevida do doente. Embora todas as cinco plataformas sejam muito intuitivas e o acesso aos dados seja fácil, elas variam nas informações disponibilizadas, na visualização dos resultados e nos testes estatísticos realizados. Logo, a escolha de uma plataforma deve ter em consideração os objetivos do estudo. Para alguns propósitos, pode ser necessária uma combinação de plataformas. Palavras-chave: Bases de dados do TCGA; plataformas de open access; expressão génica tumoral; sobrevida do doenteItem Impacto da erucina no citoesqueleto de células renais(2024) Mendes, Vanessa Alexandra Pereira; Escola de Ciências e Tecnologias Saúde; Saraiva, NunoÀ escala mundial, o cancro é a segunda maior causa de morte, possuindo uma média anual de 7 milhões de mortes. Até 2030, estima-se que o número de mortes duplique, pelo que há a necessidade de inovar no desenvolvimento de estratégias quimiopreventivas e quimioterapêuticas. Uma dessas estratégias pode passar pela adaptação dos hábitos alimentares, e consequentemente, escolha de inclusão de determinados alimentos na dieta. Está cada vez mais claro que muitos agentes dietéticos, como os isotiocianatos, de vegetais crucíferos, podem retardar ou prevenir o processo de carcinogénese. A erucina é um isotiocianato dietético, que foi recentemente considerado um promissor fitoquímico quimiopreventivo do cancro. Vários estudos realizados em contexto in vitro suportam a capacidade de alguns compostos alimentares afetarem processos celulares envolvidos na oncogénese, e na promoção e progressão tumoral. O carcinoma renal representa mais de 80% dos casos de cancro renal, com aproximadamente 30% dos pacientes a desenvolver metástases após cirurgia. Assim sendo, devido à relevância desta temática, este estudo teve como principal objetivo avaliar o impacto do isotiocianato erucina, no citoesqueleto, em particular nos microtúbulos e nos microfilamentos de actina, de células de cancro renal, uma vez que esta estrutura celular está intimamente relacionada com o processo de invasão celular que é essencial para a formação de metástases. Foram utilizados dois tipos de células, as VERO-E6 e as 786-O. As células VERO pertencem a uma linhagem de células de rim de macaco verde e as células 786-O são células de carcinoma renal humano. A análise de imagens de imunofluorescência células tratadas com erucina e sujeitas a imunofluorescência, permitiu concluir que a esta é capaz de induzir uma perda das estruturas de tubulina (microtúbulos e centro organizador dos microtúbulos) mas que não afeta as estruturas compostas por actina. A realização do ensaio in vitro de polimerização de tubulina permitiu observar que com o aumento da concentração de erucina existiu diminuição da polimerização de tubulina. Assim é possível concluir que a erucina atua diretamente para inibir a polimerização da actina. Por este motivo esta molécula apresenta um potencial terapêutico que deverá ser mais explorado. Palavras-chaves: Erucina, Células renais, Cancro renal, NefrotoxicidadeItem Role of TMBIM4 on cancer cell survival and proliferation(2024) Serrano, Marta Sofia Vilhena; Escola de Ciências e Tecnologias Saúde; Saraiva, Nuno; Martins, Marta Filipa MalheiroO glioblastoma é o cancro maligno do cérebro mais comum, tem um mau prognóstico e é frequentemente resistente à Temozolomida, o quimioterápico de primeira linha no seu tratamento há décadas. De igual forma, o osteossarcoma é um cancro ósseo raro e muito agressivo, com reduzida taxa de sobrevivência. A Transmembrane BAX Inhibitor-1 Motif-containing (TMBIM4) é uma proteína do complexo de Golgi que controla os fluxos intracelulares de Ca2+ bem como a resistência ao stress apoptótico, regulando assim a viabilidade e metabolismo celulares. Este trabalho teve como objetivo a avaliação do impacto da desregulação da expressão da TMBIM4 no glioma e osteossarcoma. O silenciamento da expressão da TMBIM4 resultou na redução da motilidade das células de glioma. Adicionalmente, a viabilidade dessas células após incubação com Temozolomida foi afetada pela redução da expressão da TMBIM4. As células de osteossarcoma que sobrexpressam TMBIM4 sobrevivem mais tempo em cultura com baixa disponibilidade de nutrientes. Este efeito não é dependente do aumento de H2O2 que ocorre por sobrexpressão da TMBIM4. Estes resultados sustentam que a TMBIM4 tem um impacto crítico em processos celulares associados à progressão do cancro, podendo vir a ser utilizada como biomarcador tumoral ou eventualmente como alvo terapêutico. Palavras-chave: Glioma; osteossarcoma; TMBIM4; sobrexpressão; temozolomida.